— Que brincadeira de mal gosto! Não faça isso! — Violeta desligou o telefone brava.— Quem era minha flor? — Perguntou Danilo.— Algum doente se passando pelo Adam. Espero que não ligue para Dayse.Adam achou graça e ligou novamente, mas dessa vez por vídeo. Danilo viu o telefone tocar, ele mesmo atendeu.— Primo, a pessoa com quem eu queria falar.Danilo ficou paralisado, aquele era mesmo Adam, Violeta passou para o lado do marido e levou um susto.— Deus! Adam! Você está mesmo vivo? — Disse Violeta colocando a mão na boca.— Sim senhora Hiss, confesso que foi por pouco, mas estou!— Adam nos conte o que aconteceu! Dayse está inconsolável com sua morte, seu irmão passou aqui atrás do endereço dela.Nesse momento a expressão de Adam mudou, ele parecia tenso e preocupado.— Danilo, por favor! Você não deu a localização de Dayse, deu?— Não, eu não confio nele, não disse nada.Adam respirou aliviado. — Danilo foi uma emboscada, Dave e Natan já contavam com a minha volta a No
— Senhor, vai precisar de ajuda ou não? — Disse Bruno impaciente.— Calma rapaz... Sua amiga e eu estamos apenas conversando. — Luigi analisou as características de Dayse. — Deixe me adivinhar, a moça é inglesa? Não, irlandesa?— Ela é da Escócia. — Disse Manuela. — Quer que eu atenda aqui? — Todos pareciam querer tirar Dayse daquela situação, seja qual fosse seu incômodo.— Não preciso de ajuda, já estou indo... — Luigi se virou para sair e voltou. — Qual seu sobrenome senhorita Dayse?Dayse respondeu da forma mais segura possível, não poderia dizer de quem era filha.— Wolf, me chamo Dayse Wolf. — Sua voz saiu trêmula, não conseguia esconder o medo.— Wolf? Sobrenome americano, os Wolf que eu conheço são Natan e Dave, é casada com um deles?— Adam. — Ela disse o nome quase como quem chama por ele. — Pertenço a Adam Wolf.— Céus menina! Adam... — Entendi por que está aqui a passeio, lamento sua perda...O homem se aproximou para deixar o cartão com seu número no balcão.— S
— Eu estou sonhando! Adam é você mesmo?— Pois é meu sogro, sobrevivi para vir atrás da minha Dayse.Morgan deu passagem para ele entrar na casa, olhou para os lados a procura de mais alguém.— Onde estão todos? Onde está Dayse?— Como sobreviveu Adam? A última notícia que tive foi de você trair minha filha e sua amante te matar.— Aquilo foi uma armação, sabe muito bem o que fui fazer nos Estados Unidos, vou te contar em detalhes o que me aconteceu.Enquanto isso Dayse e Bruno chegavam a praia, o nome da cidade era Guarujá, do carro ela conseguia ver a praia e pessoas andando na areia.— Bruno, esse lugar é lindo...— Sim, você vai gostar da casa também, a Manú, o Leandro e o Rui vão vir daqui a dois dias.— Queria que meu pai viesse... — Dayse disse abaixando o olhar.— Ah Dayse, eu não entendi muito bem o plano dele, minha mãe vai dormir no quarto que tinha dentro do orfanato, ele ficará sozinho, não é perigoso pra ele?— Bruno, você faz perguntas demais, mas sim é perig
— Carlos autorizou, estarei devendo um favor a esse cara. Eu falo com ele. Você ligue para o Bruno, avise ele para não deixar Dayse sozinha. — Disse Morgan.Adam pegou o número com Morgan e ligou para Bruno.— Alô?— Fala brasileiro, sentiu minha falta?— Mas que merda! Americano você está vivo?— Estou e logo estarei aí pra cuidar da minha Dayse, espero que esteja respeitando ela.— Não fiz nada que ela não quisesse.— Bruno, estou falando sério! — O tom de Adam mudou.— Eu também... Acha que só porque você morreu Dayse resolveu ficar comigo? Quem me dera...— Cuide dela até eu e Morgan chegarmos aí, meu irmão está indo atrás dela, não sei o que ele pode fazer. Ah! Ele não sabe que estou vivo é a vantagem que eu tenho.Morgan se encontrou sozinho com Luigi, marcaram em um lugar público, assim não colocava a casa de Juliana no radar de ninguém.— Fiquei surpreso quando ligou. O Reino Unido e a Itália não se falam a anos.— Por culpa de vocês, salvei a vida de um dos seus e
Dayse abriu os olhos empurrou Leandro. Parecia assustada.— Dave! O que faz aqui?— Eu te disse que se não voltasse eu vinha atrás de você. Te esperei por um tempo minha flor, mas pensei que talvez a morte do meu irmão tivesse sido demais, estive em Londres e depois um amigo me avisou que estava aqui no Brasil. — Dave falava com um sorriso travesso, tentava ser simpático, mas seus olhos insinuavam perigo.Leandro ficou confuso, não sabia o que se passava, mas tinha clara certeza que Dayse estava com medo.— Dayse quer ir embora? — Ele perguntou e tentou segurar sua mão, mas ela não deixou.— Leandro, vá falar com Bruno, vou apenas conversar com meu cunhado.— Dayse, tem certeza?— Tenho, eu sei o que estou fazendo.Leandro foi para a areia e avisou Bruno do cara estranho que estava com Dayse. Ele imediatamente ligou para Adam.— Fala brasileiro!— Ele chegou! Seu irmão está aqui...Adam sentiu um frio na espinha, ele ainda estava chegando a casa indicada por Bruno.— Onde
Adam chegou primeiro na casa, deixou a porta aberta para facilitar a entrada do sogro. Ele caminhava devagar, tentava não fazer barulho, a casa em si estava quase que em silêncio, Dayse estava sangrando, seu rosto inchado e a mente atordoada, perdia os sentidos e acordava a cada minuto, Dave falava baixo perto dela.Adam entrou no quarto e encontrou Dayse algemada a cama, Dave estava sem roupa e levantava o vestido de Dayse.— Vai sentir tanto prazer que vai mudar de ideia ao meu respeito minha flor.— Na verdade, você vai morrer e não vai tocar nela... — Disse Adam encostando a arma na cabeça de Dave.— Que merda! Eu deveria ter imaginado que Katryna não teria coragem de te matar. Aquela vadia sempre foi louca por você...— Se afaste dela, não o matarei tão próximo de Dayse.— Então não vou sair daqui, estou seguro junto a ela... — Dave ria em deboche. — Você não vai me matar, sou seu irmão, ou meio irmão pelo menos, vai pensar na Elizabeth e em todos esses anos que moramos jun
Bruno sentiu um calafrio, lembrou da conversa com Carlos, dele não saber com quem estava se metendo quando o provocava. Deu um pequeno sorriso.— Que foi brasileiro?— Lembrei daquele nosso jogo, Carlos me disse que eu estava passando dos limites, que eu não sabia o risco que estava correndo...Os dois riram alto e o restante do grupo não entendeu nada.— Bruno, sua sorte foi que Danilo falou comigo, pediu pra não te matar. Mas agora eu tenho uma pergunta. Meu irmão disse que Dayse estava aos beijos com um safado, sei que ele deve estar aqui e que não é o Bruno, então qual dos dois?O grupo se entre olhou, e acabaram todos olhando para Leandro que estava encostado na janela apenas traduzindo a conversa para Rui. O rapaz ficou pálido, não tinha coragem de olhar na direção de Adam, se arrependeu de ser um mulherengo e de ter se insinuado para Dayse.— Adam, não precisa assusta-lo, primeiro porque ele não me beijou, suspeito que era isso que ele pretendia, mas não conseguiu e depoi
O grande grupo resolveu comer em um dos quiosques da praia, Dayse pela primeira vez vestiu o maiô, não queria usar as roupas que estava no dia anterior e ainda pensava no que o pai diria a ela por usar algo tão pequeno. Adam estava com uma bermuda, foram para próximo da água. Estavam se divertindo, pareciam um casal em lua de mel, a todo momento se beijavam e se abraçavam em meio as ondas.Morgan falava com Juliana no telefone, dava a notícia que ela poderia voltar para casa e logo ele chegaria com Bruno e que estavam todos bem. Bruno estava sentado ao lado de Morgan, enquanto os amigos jogavam vôlei na areia.— Ela é outra pessoa perto dele, né? — Bruno comentou.— Ele a fez sofrer demais, mas também é a pessoa que a deixa mais feliz... Desde o início ela dizia que sabe lidar com ele, Dayse conseguiu extrair o melhor do Adam.— Eu nunca seria bom o bastante para ela, o senhor nunca permitiria um relacionamento meu com ela, né?— Garoto, você é um homem bom, é o tipo de pessoa qu