A flor machucada

Dayse abriu os olhos empurrou Leandro. Parecia assustada.

— Dave! O que faz aqui?

— Eu te disse que se não voltasse eu vinha atrás de você. Te esperei por um tempo minha flor, mas pensei que talvez a morte do meu irmão tivesse sido demais, estive em Londres e depois um amigo me avisou que estava aqui no Brasil. — Dave falava com um sorriso travesso, tentava ser simpático, mas seus olhos insinuavam perigo.

Leandro ficou confuso, não sabia o que se passava, mas tinha clara certeza que Dayse estava com medo.

— Dayse quer ir embora? — Ele perguntou e tentou segurar sua mão, mas ela não deixou.

— Leandro, vá falar com Bruno, vou apenas conversar com meu cunhado.

— Dayse, tem certeza?

— Tenho, eu sei o que estou fazendo.

Leandro foi para a areia e avisou Bruno do cara estranho que estava com Dayse. Ele imediatamente ligou para Adam.

— Fala brasileiro!

— Ele chegou! Seu irmão está aqui...

Adam sentiu um frio na espinha, ele ainda estava chegando a casa indicada por Bruno.

— Onde
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