Logo depois foi a vez do vidro traseiro, ele saiu do carro e viu Dayse com o taco de baseball.— Não queria que eu reagisse? Pois estou reagindo! Vai falar comigo agora?Ela deu alguns golpes no carro de Adam antes que ele pudesse acreditar no que seus olhos estavam vendo e tentar intervir.— Dayse, não é a mim que tem que atacar!— É você que quer me impedir de ver minha irmã!— Dayse, pare! Por favor!— Está mandando eu parar, Adam Wolf? — O tom de ira e mágoa estava lá, tudo que Dayse guardou durante muito tempo estava sendo descontado nele, ou melhor, em seu carro. Foram anos escondendo seus sentimentos e só fazendo o que os outros queriam, mas este momento o fez perceber que ela não somente precisava de ajuda como Violeta era a linha que ele não poderia cruzar.— Não Dayse estou pedindo, estou preocupado com você, me deixe cuidar de você meu amor! Se isso for fazer você ficar bem, vamos a Londres imediatamente!Dayse soltou o taco de baseball no chão, estava ofegante e ca
UMA HISTÓRIA DE AMOR NA TERCEIRA IDADE, OS BÔNUS SERÃO SOBRE O ROMANCE A DISTÂNCIA DE MORGAN E JULIANA. ASSIM COMO TIVEMOS LAYS E JAMES, TEREMOS MAIS UM CASAL EXTRA COMO UM PRESENTE DE NATAL PARA VOCÊS.PRIMEIRO VAMOS ALINHAR OS PONTOS DESSA HISTÓRIA, VAMOS CONHECER ESSE CASAL DESDE O PRIMEIRO OLHAR ATÉ O PONTO ATUAL QUE É O NASCIMENTO DE DANIEL.Morgan chegou a casa da família Hiss pouco depois da hora do almoço, sua filha Violeta estava enciumada, uma amiga brasileira ficaria hospedada na casa de Danilo e ela quis ir antes para saber quem era.Assim que passaram pela porta as filhas buscaram com os olhos a tal Juliana, acreditavam ser uma jovem advogada que Danilo conheceu no orfanato, na sala estavam conversando Carlos e um rapaz negro de nome Bruno.Morgan o cumprimentou e olhava para o futuro genro, sabia que os ciúmes da filha sobre a tal Juliana era infundado.— Violeta, vamos até a cozinha, Juliana está lá com minha mãe. — Disse Danilo.— Vou também! — Morgan disse, ele qu
Nas semana seguinte Morgan observou Dayse, ela falava com Bruno por chamada e passava horas rindo e conversando com o brasileiro, até que se encheu de coragem e pediu a filha o número da mãe do rapaz.— Pai, te mandei uma mensagem... — Disse Dayse.— O que é?— O número da mãe do Bruno, basta você ligar.Morgan sorriu, ele foi para o escritório e pesquisou sobre a diferença de horário no Brasil, não queria de forma alguma ser inconveniente.Era uma tarde de semana quando ele resolveu fazer o primeiro contato.— Alô? — Disse Juliana.— Eu faria uma surpresa, mas só de eu falar em inglês já deve saber quem é.Juliana sorriu, não acreditou que o senhor galanteador que conheceu em outro país realmente estava demonstrando algum interesse nela.— Morgan, confesso que só o fato de ter ligado é uma surpresa.Nos dias seguintes Dayse viu o pai sorrir, xingar menos e com um semblante mais leve. Ele estava planejando uma ida ao Brasil, seria uma grande surpresa para Juliana.Depois da
Morgan e Juliana eram um casal muito respeitável, ela o levou no orfanato onde Danilo e Bruno viveram durante um tempo, as outras assistentes e a atual diretora do lugar ficaram felizes de ver Juliana ao lado de um homem, a advogada séria nunca apareceu com ninguém, mesmo nos anos da juventude era focada nos estudos e depois dedicou sua vida as crianças em situação de risco, largava tudo e entrava onde quer que fosse atrás delas para lhes dar um lar seguro e afetuoso.Eles almoçavam em casa, Juliana era rigorosa com Morgan, tanto quanto Dayse.— Juliana, seu filho não se incomoda mesmo com minha presença aqui, estou em sua casa faz duas semanas e o coitado dorme no sofá.— Morgan querido, você é bem vindo! Eu gostaria que Dayse estivesse aqui também, mas você disse que agora ela tem um noivo ciumento, que não pode nem falar com meu filho.— Adam é um bosta! Eu sempre falo isso a ela, mas ela está feliz, comprou até o vestido de noiva, estou tentando ver minha ida aos Estados Unido
Morgan puxou a cadeira da mesa para que Juliana se sentasse, agradeceu mentalmente o chá que ela preparou, realmente precisaria manter a calma naquela conversa.— Juliana minha querida, sabe que os homens da família de Danilo trabalham para mim. Sou chefe deles na Escócia.— Sei, apesar de ainda não saber exatamente o que fazem.— Eu contratei o pai de Argos como segurança de Carlos, que na época tinha nove anos. Conheci Ted na guerra, ele foi para a mesma região que eu no Afeganistão, junto com as tropas americanas, juntos Ted e eu salvamos meu amigo Leonel, ele havia caído em uma emboscada. Quando voltei para Escócia, Leonel me ajudou a me casar com a moça que eu queria, a mãe de minhas filhas. Mas Ted voltou para os Estados Unidos, nunca foi recompensado pelo ato de bravura.— Ted é o pai das crianças?— Sim, anos depois tive a oportunidade de viajar com minha esposa Rose para os Estados Unidos, encontrei Ted por acaso, as coisas para ele foram mais difíceis, ele não conseguiu
DE VOLTA A LINHA PRINCIPAL DA HISTÓRIA...Dayse correu até a porta do galpão, mas na hora de abrir a porta ela respirou fundo e o fez lentamente, não queria atrapalhar, não importava quem estava ali, só queria ter certeza de não ser sua rival, uma espiada já era o bastante.Assim que abriu um pouco a porta, ela viu a linha de sangue que escorria no chão, um cheiro estranho invadiu suas narinas e ela fechou os olhos e tapou o nariz para não vomitar, quando se recompôs, levou um susto ao ouvir um grito abafado de dor.Adam tinha acabado de queimar o braço do homem a sua frente, ele estava de costas para a porta, na mesa pronto para pegar outra coisa. Os olhos do homem machucado e de Dayse se cruzaram por um instante, ela sentiu pena do estado dele.— Vou destapar sua boca e é melhor começar a falar! Quem mandou me atacar?— Por favor senhor Wolf, sou pai de família, não tenho a informação que quer.— Claro que tem! Não veio aqui de graça, quer voltar para sua filha? Então fale!Ad
Na casa de Jhonatan, Dayse chegou e abraçou Elizabeth. Ela ficou se entender o estado de pânico de Dayse, a cunhada soluçava e tremia abraçada a ela.— Dayse, o que foi? Por que está assim?— Ela viu, ela entrou no galpão e viu o que seu irmão faz. — Respondeu Jhonatan.— Dayse por que entrou naquele lugar?— Eu tinha que saber quem era o monstro que eu tinha ao meu lado.— Adam é bom, não pense assim dele... Vamos entrar e você vai descansar um pouco.Em casa Adam ligou para Danilo.— Fala primo! Seguiu os conselhos de meu pai?— Segui, ele estava certo, mas... Danilo muita coisa aconteceu desde a última vez que nos falamos, amanhã mesmo envio Dayse a Londres, vou deixá-la aos seus cuidados, sei que tem Violeta para cuidar, mas no momento preciso tira-la daqui.— Vejo que o negócio é sério.— Vou comprar a passagem dela, não sei se conseguirei ir junto, a levo no aeroporto e você a busca aí.Dave ouviu a conversa, ele mesmo daria um jeito de ter um último contato com Dayse
Na semana seguinte era o casamento de Dayse, Morgan estava triste por não levar a filha ao altar, pensava que essa promessa nunca cumpriria por culpa de Ian.Bruno queria animar o companheiro de sua mãe, fez uma conexão da tela do celular dele para a televisão na sala, assim não precisava se espremer com ele e a mãe para ver o casamento.— Garoto, isso vai dar certo?— Claro que vai, sei o que estou fazendo.Bruno fez o compartilhamento da tela, depois sentou-se na poltrona, Juliana sentou do lado dele, ficou abraçada a Morgan, Bruno gostava de ver a mãe ser tratada com carinho.Morgan recebeu uma ligação, era Elizabeth e Violeta, estaria mesmo que de longe com a família.— Olá senhor Garden, olá Violeta, vou entrar...Morgan pode ver Dayse sorrindo, ela acenou da janela do carro, alguém abriu a porta e Morgan a viu sentada no carro vestida de noiva.— Morgan, Dayse está tão linda, tão feliz. — Disse Juliana.— É querida, Dayse está realizando o sonho dela.Quando Elizabeth