- Sandro!Cristina olhou para Sandro com uma expressão de dor no rosto, como se as palavras dele a tivessem magoado profundamente.- Vamos comer primeiro, senão eu receio que você fique com fome. - Sandro sorriu, e justamente a comida que ele havia pedido chegou.Cristina se sentiu um pouco ansiosa.Ela olhou para Sandro e percebeu que ele realmente estava sério em relação a apenas comer agora e não demonstrava vontade de falar muito com ela.Ela mordeu o lábio e também começou a comer.Sandro comia rapidamente. Sandro comeu rápido e, quando largou os talheres, Cristina, na verdade, ainda não havia comido o suficiente, mas se sentia um pouco culpada e perdeu a vontade de continuar comendo, então também pousou o garfo e olhou para Sandro ansiosamente, seus olhos cheios de lágrimas, como se temesse que Sandro dissesse algo que a ferisse.Olhando para aqueles olhos, Sandro se sentiu um pouco comovido, mas, se lembrando do que Laura havia sofrido e da bondade dela, ele tomou uma decisão.
A conversa não terminou bem. Naquela noite, ao retornar para casa e encontrar Laura exausta, Sandro se sentiu culpado. Ele havia descoberto quem estava por trás do ferimento dela, mas não conseguia se vingar em nome dela.- Aura, parece que nunca te dei um presente. Há algo que deseja?De repente, Laura arregalou os olhos:- Céus, me esqueci de algo!- O que foi?- Não me deu uma joia da última vez? Era um colar ou uma pulseira? - Perguntou ela, ansiosa, pois a joia não estava mais consigo!A expressão de alegria no rosto de Sandro desmoronou:- Nem chegou a abrir para ver?Laura sorriu, sem jeito:- Naquela época, estávamos brigando e ignorando um ao outro, então pensei em não aceitar o presente que me deu.Ele resmungou, se sentindo magoado. Se lembrava de que, naquela época, ela até havia pensado em devolvê-lo, mas ele não aceitou, então ela acabou por guardá-lo, mas nunca o viu sendo usado por ela.- É um colar. Veja agora se gosta.Ela parecia culpada:- O colar desapareceu. Ac
Laura havia acabado de gravar e, no set, avistou uma figura que a surpreendeu um pouco.Refletiu por um momento e decidiu segui-la.Numa sala distante, Bela estava discutindo acaloradamente com alguém.- Você prometeu, como pode não cumprir sua palavra!?- Sim, prometi, mas você não cumpriu com sua parte. Por que eu deveria manter a minha promessa? Bela, devia estar contente com a vida que tem agora. Deve saber que muitas pessoas nem sequer conseguem alcançar a qualidade de vida que você desfruta.A voz suave e frágil surpreendeu Laura."Ela, que parecia tão doce e inocente, poderia dizer algo tão sarcástico?"- Você! Não tem medo de que eu revele sua verdadeira identidade? Se ainda pensa em...- Minha verdadeira identidade? Acha que tem alguma prova contra mim? Laura nem sequer me preocupa. Quem você pensa que é!?Ao ouvir o próprio nome sendo mencionado, Laura ficou um pouco surpresa e queria continuar ouvindo, mas então ouviu vozes vindas da outra direção, parecia que estavam se apr
Quando Laura retornou à Mansão Vida Doce, avistou uma figura à porta e, seu humor, já um tanto abalado, se deteriorou ainda mais.- Aura, você voltou!Paula se aproximou rapidamente, exibindo um sorriso bajulador.Laura arqueou levemente a sobrancelha:- Como chegou até aqui? E como entrou? Sabe que invadir propriedades privadas é ilegal, não sabe?Naquela região residencial de mansões, havia uma cabine de segurança na entrada, e pessoas que não residissem ali necessitavam de permissão para adentrar.Após uma visita prévia de Pedro, Laura instruiu o segurança a negar entrada a ela novamente.- Não entrei às escondidas, o segurança permitiu minha entrada. Sou sua tia, vim verificar como está, e ele me deixou passar! - Paula se apressou em se explicar, ansiosa, ao ser confrontada por Laura sobre a invasão de propriedade.Ao ouvir isso, Laura franziu a testa, refletindo sobre a falta de profissionalismo do segurança.Mesmo que Paula afirmasse ser sua tia, ela deveria ter consultado Laura
Ouvindo os gritos, Laura franziu profundamente a testa.- Os primos já estão em idade de se virar sozinhos, você deveria deixá-los procurar trabalho por conta própria, em vez de continuar sustentando eles!Laura já havia feito esse comentário anteriormente, mas Paula não dava ouvidos e ainda a culpava, alegando que Laura possuía segundas intenções e queria corromper seus dois filhos.Diante disso, Laura ficou sem palavras, não insistiu mais no conselho.- Agora eu reconheço meu erro, mas realmente estamos sem dinheiro em casa. A maior parte do dinheiro que vocês enviaram antes, seu tio gastou jogando, e desta vez, seu primo Hélio se envolveu em uma briga, foi parar no hospital e gastou o restante...Quando Laura ouviu que Hélio Souza havia se envolvido em uma briga, ela franziu a testa involuntariamente.Vendo Laura franzir a testa, um sorriso de contentamento brotou no coração de Paula. Ela não recusou diretamente, então havia um vislumbre de compaixão. Refletindo sobre as palavras
- Quanto dinheiro você quer? Eu te dou.Uma voz familiar soou por trás dela, e Laura se virou para descobrir que Sandro havia voltado sem que ela percebesse, estava tão focada em Paula, que nem ouviu sua chegada.- Sandro, esse colar já é meu, não precisamos pagar para tê-lo de volta!Laura olhou preocupada para Sandro, um pouco nervosa, temendo que ele ficasse irritado. Mas, para sua surpresa, Sandro se aproximou e segurou sua mão:- Não se preocupe, não estamos com falta de dinheiro. Dar uma quantia para ela em troca de um pouco de paz não é uma má ideia.Paula exibia um brilho de expectativa nos olhos.- Três milhões, eu quero três milhões!- Está bem, eu dou para você!Vendo ele concordar tão prontamente, Paula começou a se arrepender, pensando que talvez tivesse pedido pouco.- Não, eu me enganei, quero cinco milhões!Laura se enfureceu e retrucou com um sorriso sarcástico:- Paula, não seja tão abusiva. Dar cinco milhões para você é um absurdo. Prefiro comprar vários colares nov
Na sala de estar, Laura recebeu o colar das mãos de Sandro, mas enquanto seus olhos estavam fixos nele, seus pensamentos voavam para Cristina, que ela havia visto hoje no set de filmagem. “O colar que Cristina usava no pescoço era idêntico a este.”“Seria coincidência?” “Pelo que Cristina insinuou, parecia que tanto o colar quanto a bolsa haviam sido presentes de Sandro.”- Está pensando em quê? Quer que eu coloque o colar em você?Laura balançou a cabeça, ela não queria usar algo que Cristina também usava.Sandro, sem pensar muito, supôs que ela estava incomodada porque Paula havia usado o colar.- Se não gosta mais, então não precisa ficar com ele. Jogue fora! - Era apenas um colar, ele tinha recuperado porque era um presente que tinha dado a Laura, mas se ela não queria, certamente não deveria acabar nas mãos de outra pessoa.- Não precisa, eu vou guardar. - Afinal, era o primeiro presente que Sandro havia dado a ela e mesmo que ela não quisesse usá-lo, não poderia simplesmente de
Quando Laura acordou, percebeu que o espaço ao seu lado na cama estava vazio, o que lhe causou uma sensação de perda. Na noite anterior, ela o havia rejeitado, ele disse que tinha coisas para resolver no escritório e não voltou para dormir. Ela sorriu amargamente. Será que o relacionamento deles realmente precisava envolver sexo? Só porque ela não queria, ele ficaria zangado?Observando seu rosto pálido no espelho, ela aplicou uma maquiagem leve para esconder a palidez. Ao descer as escadas e ver o homem lendo uma revista, seu coração acelerou.- Você acordou, venha tomar café.“Ele não tinha ido embora?”Ela sentiu um lampejo de alegria e desceu as escadas rapidamente. Ele também se aproximou com um sorriso suave, como de costume. Mas as coisas não eram como antes. Se fosse alguns dias atrás, ele viria sorrindo em sua direção e a abraçaria pela cintura, levando ela para sentar à mesa. Hoje, ele não fez isso. Então, ele ainda estava zangado!Laura sentiu uma leve tristeza, mas