— Não sei o que fazer. — Liam diz, assim que nos sentamos a mesa do seu restaurante preferido. — Ela não deve agir assim.
— Está tudo bem, Liam.
— Não, não está! Sophia precisa entender, que não é melhor que ninguém. E que nosso relacionamento acabou. Há muito tempo.
— E como acha que vai fazê-la entender?
— Não sei. Só estou bem cansado dela e de suas investidas.
— Ela dá em cima de você?
Liam abandona o cardápio que olhava, e me observa com um sorriso de lado.
— Você está com ciúmes?
— Eu? Que? Imagina. Só estou perguntando.
Ele ri.
— Sabe o quão fofa você está nesse momento?
— Não estou com ciúmes! — exclamo e começo a brincar com meu cabelo. — Po
DIAS DEPOIS— Ai... acho que precisa de mais um ponto. — digo, ajeitando o vestido no meu corpo. — Como pude emagrecer tanto?— Você se exercita muito.— Mas eu não... — observo seu sorriso malicioso, através do espelho. — Julieta! HAHAHA.— Desculpe.— Está tudo bem. — tombo minha cabeça, observando minha imagem no espelho. — Amei esse vestido. Espero que Liam goste e que seja a altura daquela festa.— Ele ainda não viu? Por que?— Eu disse que queria fazer uma surpresa e ele ficou empolgado.— Tudo o que envolve você, o empolga.Suspiro.— Por que? — ela me olha. — Por que ele me achou?— O que?— Toda vez que pergunto a ele, o porquê de... nós, Liam desconversa. Tudo bem que sou muito grata por tudo. Ningu&eac
— Que calor. — reclamo, quando saímos do carro. — E, meu Deus!Estávamos de frente para um dos mais maravilhosos hotéis que eu já havia visto na vida. As pessoas que caminhavam por ali, vestiam apenas roupas leves. Biquínis, shorts, tops. Ninguém usava um vestido de grife como o meu. E isso fazia com que eles me olhassem.— É só a fachada do hotel. Espere até ver lá dentro. E vamos logo, que estou derretendo nesse terno.Liam passa o braço pela minha cintura e entramos no hotel.— Sejam bem-vindos ao Havaí. — uma mulher trajando apenas biquíni e um cordão havaiano, nos recepciona e se estica para nos colocar um daqueles cordões. — Quanta roupa. De onde os senhores vem?— Londres.— Está explicado o porquê de tudo isso. — ela ri. — O check-in se faz naquele balc
DIAS DEPOIS— Senhorita Jones? — ergo minha cabeça, tentando inutilmente tapar o sol com a mão e olho para a mulher a minha frente. — Seu suco.— Colocou aquilo?— Meio dedo de vodca.Suspiro e sento-me na cadeira ao meu lado, pegando o copo em seguida.— Eu precisava era de meio copo de vodca, só para aguentar o abandono.Ela ri.— Desculpe pelo que vou dizer, mas é o trabalho dele.— Eu sei, Emma. — bebo um pouco do suco adulterado. — Mas nós viemos até aqui, para que ele pudesse fugir do trabalho. E só no primeiro dia que nos livramos. Na manhã seguinte, quando eu quis vir para a praia com ele, o celular tocou e ele disse que era muito urgente. É tão urgente, que voltamos para Londres hoje à noite e ele continua branco como um papel.Emma reprime o riso.&mdas
Assim que adentrei a casa de Marta, todos os olhares se viraram para mim. Algumas meninas sorriam e acenavam, enquanto outras do grupinho de Cíntia, cochichavam algo entre elas.O ambiente ainda estava vazio. Ele começava a funcionar de verdade meia noite.— Mad! — Gabi vem correndo em minha direção e me abraça. — Que saudade.— Ah nem fala. Precisamos marcar um dia para você ir lá em casa.— Ué... você e Liam... estão bem?— Claro que estamos. — sorrio. — Acabamos de chegar do Havaí. Passamos uma semana lá.Ela me olha de cima a baixo.— Bem que eu estava desconfiando desse bronzeado. — ri. — Se está tudo bem no paraíso, por que está aqui?— Eu preciso conversar com alguém. Com alguém que saiba do meu passado.— Claro. — e
SEMANAS DEPOIS— Mas você está bem? — Liam questiona e bebe um pouco de café.— É só uma consulta no ginecologista. Faz muito tempo que fui em um. Os exames eram todos feitos na casa de Marta.— Ah... — murmura. — Quer uma carona?— Sim, seria ótimo. Se não atrapalhar você.— Jamais.Ele sorri.Olho em volta e vejo o quão grande aquele apartamento fica sem a Julieta.Uns dias atrás ela pediu para que eu a deixasse ir. Disse que eu estava bem com Liam e que ela queria estar mais perto das outras meninas. Eu achei aquilo bem estranho, mas não podia a prender ali. Então ela se foi e voltou a trabalhar no bordel.— O que foi? — Liam pergunta, de repente.— Estava pensando na Juli e no quão estranho foi, a volta dela para Marta.— Eu tam
Tudo em mim doía.Desde a minha cabeça, até o dedão do pé. Porém, minha barriga e vagina, doíam muito mais.Tento me mexer, mas a dor é tanta, que desisto na primeira tentativa.— Cancele todas as minhas reuniões, Sophia.Liam.— É pessoal. — ele diz. — Só faz o que eu disse e cala a boca.Quando finalmente consigo abrir os olhos, o que também foi muito difícil, vejo que estou em um quarto de hospital, e Liam, andando de um lado para outro perto da janela.— Liam? — murmuro, passando a língua pelos meus secos lábios.Ele se vira bruscamente na minha direção e eu quase consigo ver um sorriso em seu rosto.— Mad! — Liam exclama, e se aproxima de mim. — Como você se sente?— Eu...Assim que olho dentro de seus olhos cas
[Maddie]Depois de uma semana internada e mais uma hemorragia, estou liberada a ir para casa.O médico havia dito que eu teria que ficar de repouso e sem sexo, por pelo menos um mês.Liam ficou comigo a semana toda. Ele informou na empresa que estava com problemas familiares e que precisava se afastar. E ele não saiu do meu lado. Bem, teve duas tardes que eu acordei e ele não estava. Quando voltou, disse que precisou assinar um ou outro contrato e não falamos mais nisso.— Nem acredito que chegamos. — digo, quando Liam gentilmente, me ajuda a sair do carro. — Essa semana pareceu um mês.— Eu sei. Aquele sofá era duro demais.Sorrio e passo meus braços em volta da cintura dele, encostando minha cabeça em seu pescoço.— Você é precioso demais. — digo. — Obrigada por tudo.— Ei. — Liam segura em me
DIAS DEPOIS[Maddie]— Confesso que não aguento mais. — digo, empurrando a vasilha com pipoca para o lado. — Não aguento mais pipoca, não aguento mais ficar deitada nessa cama!— Não podemos fazer nada além disso. — Liam diz, fechando seu notebook.Quando ele podia transferir seu trabalho para casa, passava o dia deitado do meu lado e mexendo naquele treco. O que pra mim, era muito pior.Com Liam em casa, minha vontade de fazer sexo se multiplicava em um milhão. Era super errado ter aquele cara do meu lado e não poder aproveitar nada. Parecia até pecado.— Podemos sim! — exclamo, fazendo um pouco de esforço para me levantar. — Vamos andar de bicicleta, ir a um show daquela banda que você cuida, jantar... Sei lá.— Tudo requer muito esforço. Você chorou de dor essa madrugada e f