Trinta e Seis

Minha cabeça doía como se um carro tivesse passado por cima de mim. Mas aquilo não foi o que me acordou e sim o choro de um bebê.

Sento-me e olho em volta.

Não reconheço esse lugar.

Estava em um amplo quarto, completamente branco e mobilado. E a esquerda, perto da cômoda repleta de maquiagens e perfumes, tinha um redondo e grande espelho, que mostrava a imagem de uma mulher branca, com o cabelo longo e castanho, vestindo as roupas que eu estava vestindo. Eu sabia que aquela pessoa no espelho, era eu. Mas eu não sabia quem eu era.

Não conseguia me lembrar. Não sabia onde estava, de onde era e muito menos o meu nome.

O choro de bebê não parava, forçando-me levantar daquela cama e sair do quarto, deixando-me em um corredor extenso, com pelo menos cinco portas. A porta ao lado da que eu estava, era de onde estava vindo o choro do bebê.

O quarto

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