O Poder do Amor (Parte 3)

Os dedos dele deslizaram lentamente pelo braço de Emma até entrelaçarem-se aos dela. Um toque tão simples, mas que a fazia sentir-se viva, humana, mesmo quando tudo dentro dela gritava o contrário.— Não precisa ser forte o tempo todo – ele disse, quebrando o silêncio que apenas as ondas ousavam preencher. – Não comigo.Emma assentiu, mas a culpa pulsava em seu peito. Ela queria contar sobre Varyon, sobre o poder que queimava sob sua pele, mas o medo a impedia.— Eu não quero que você se machuque por minha causa – ela confessou, a voz falhando.— Eu corro o risco. Por você, sempre.Liam encarou Emma por um momento, um sorriso suave nos lábios.— O que acha de irmos para o meu apartamento? Só nós dois.Emma assentiu com um leve sorriso. — Eu adoraria.Ao saírem, Liam avistou o Porsche Cayenne estacionado. Ele ergueu as sobrancelhas, impressionado.— Esse é o seu carro favorito? — perguntou, apontando para o SUV luxuoso.Emma sorriu e confirmou com um aceno de cabeça. Em seguida, estend

O Poder do Amor (Parte 4)

— Liam! Eu tô tentando assistir! — ela reclamou entre risos, mas não conseguiu resistir ao toque gentil dele.— Ah, eu sei... Mas você não quer parar um pouquinho? Só pra me dar mais um beijinho? — ele sussurrou, aproximando-se de novo.Emma revirou os olhos, mas logo se entregou, puxando-o para outro beijo, enquanto o filme seguia em segundo plano, completamente ignorado.— Você é impossível... — Emma murmurou entre beijos, seu coração acelerado.— E você adora isso. — Liam sorriu contra os lábios dela, o olhar brilhando de diversão.Emma suspirou, fingindo derrota, e encostou a testa na dele. — Tá, talvez um pouquinho...Liam riu suavemente, deslizando as mãos pela cintura dela, o toque leve como uma pluma. — Só um pouquinho?— Tá bom... muito. — Ela riu, e ele a puxou ainda mais para perto.O silêncio confortável entre eles foi quebrado apenas pelo som distante do filme. Emma fechou os olhos por um instante, aproveitando a sensação de segurança que Liam trazia, como se o mundo compl

O Poder do Amor (Parte 5)

A porta da sala se abriu com força, batendo contra a parede, fazendo Emma e Laura se virarem bruscamente.Tom entrou, o rosto rígido, os olhos brilhando com uma fúria contida que Emma raramente via. Sua presença preencheu o ambiente como uma tempestade prestes a explodir.— Emma! — A voz dele era grave, cortante. — O que diabos você estava pensando?Emma sentiu o coração acelerar, mas manteve a postura firme. — Pai...— Não! — Tom interrompeu, apontando para ela. — Eu vi! Eu senti! — Ele passou a mão pelos cabelos, exasperado. — Você estava com aquele humano! Beijando-o! Como se isso fosse... aceitável! — Ele deu um passo à frente, os olhos cravados nos dela. — Você sabe o que isso significa? O que o Conselho fará quando descobrir?— Tom... — Laura tentou intervir, mas ele ergueu a mão, pedindo silêncio.— Você é mais do que isso, Emma! — Tom continuou, a voz carregada de decepção. — Você carrega dentro de si um poder que nem conseguimos compreender ainda, e está arriscando tudo... po

O Conselho (Parte 1)

Emma caminhava pelas ruas vibrantes de Nova York, mas sua mente estava longe dali. Os pensamentos fervilhavam como um vendaval indomável quando, de repente, três vampiros surgiram das sombras. Moviam-se com a precisão de predadores, os olhos brilhando com um brilho faminto. O carro preto e luxuoso estacionado à beira da calçada era um convite silencioso, uma armadilha arquitetada com precisão.Sem hesitar, Emma entrou.O prédio do Conselho erguia-se como um monólito imponente, suas paredes de vidro refletindo a cidade insone. As portas douradas se abriram lentamente, e um salão vasto se revelou diante dela. Lustres majestosamente pendiam do teto, lançando um brilho dourado sobre a mesa oval de mármore, onde a silhueta de Bruce já a aguardava. Ele era um predador à espreita

O Conselho (Parte 2)

O Conselho (Parte 3)

Assim que as luzes se acenderam na garagem subterrânea, Liam sentiu o ar mudar. O espaço era vasto, com piso de concreto polido refletindo o brilho dos faróis cromados. Fileiras de carros de luxo estavam dispostas estrategicamente, como se cada um fosse uma obra de arte exposta em um museu exclusivo. O cheiro característico de couro novo e combustível refinado pairava no ar, trazendo uma sensação eletrizante.Ferraris, Lamborghinis, McLarens, Bugattis... máquinas impecáveis que pareciam prontas para rugir a qualquer momento. Um Rolls-Royce preto brilhava como uma joia sob a luz amarelada do teto, enquanto um Mustang azul clássico exalava pura nostalgia. Entre eles, um Porsche Cayenne preto fosco se destacava, com sua presença intimidadora e refinada.Liam deslizou a mão pelo cap&

O Conselho (Parte 4)

— Você não acabou de fazer isso.— Fiz — ela disse, desafiadora, e jogou mais água.— Ah, é? — Liam avançou para perto dela e jogou um jato maior, fazendo Emma rir alto.Eles continuaram a brincadeira, rindo como duas crianças, até que, em um movimento rápido, Liam nadou até Emma e a encurralou contra a borda da piscina.Seu corpo ficou a meros centímetros do dela, o calor da água amplificando a tensão entre os dois. A respiração de Emma ficou presa na garganta ao sentir a proximidade dele, o olhar âmbar de Liam fixo no seu, cheio de algo mais intenso do que antes.O silêncio entre eles er

O Conselho (Parte 5)

Mas o fogo que crescia entre eles era perigoso. Se ficassem ali por mais tempo, sabia que nenhum dos dois resistiria.— Acho melhor... tomarmos um banho. — Ela disse com um sorriso torto, tentando recuperar o fôlego.Liam riu baixo, passando a mão molhada pelos cabelos.— Concordo. Antes que essa água fique ainda mais quente.Emma saiu da piscina primeiro, sentindo o frio da noite arrepiar sua pele. Pegou duas toalhas macias e entregou uma para Liam, antes de secar-se rapidamente.— Tem um banheiro no corredor dos quartos. Pode usá-lo enquanto eu tomo banho no meu.Liam pegou a toalha, secando os cabelos e lançando um olhar