Assim que entra no quarto, Dominic segue diretamente para a cômoda, seus passos precisos e deliberados. Ele pega o celular com movimentos automáticos, os dedos navegando rapidamente pela tela, enquanto digita uma mensagem. Sem hesitar, seleciona um número na lista de contatos e inicia uma ligação.Ao adentrar o closet, posiciona o aparelho no viva-voz sobre uma prateleira, permitindo que suas mãos fiquem livres para iniciar sua impecável rotina de vestimenta.— Bom dia, senhor Muller. — A voz de Finn ecoa pelo ambiente.— Finn, necessito de todas as gravações existentes de qualquer câmera nas proximidades do endereço que lhe enviei, a partir da data especificada. — Dominic instrui, seus dedos trabalhando meticulosamente nos botões da camisa branca. — Verifique a existência de câmeras no próprio edifício e, caso positivo, inclua tais registros. — Continua, metodicamente, dobrando as mangas até o cotovelo em movimentos calculados. — Naturalmente, restrinja-se às imagens que mostrem a mo
Grant levanta-se com deliberada lentidão, ajustando os punhos da camisa sobre o terno num gesto provocativo. Com passos calculadamente vagarosos, aproxima-se do bar particular, examinando as bebidas com uma falsa casualidade que beira a afronta.— Você realmente não deveria manter tantas tentações ao seu alcance. — Grant adverte, voltando-se para Dominic com a garrafa de uísque mais cara da coleção.— Apenas esclareça suas ações. — Dominic exige, pressionando as têmporas numa tentativa de conter sua fúria crescente. — Por que insiste em me provocar quando conhece, intimamente, as devastadoras consequências? — Pergunta, contornando a mesa para assumir sua posição. — Suas patéticas tentativas de desviar o foco com provocações baratas não funcionarão. — Garante, sua voz carregada de convicção, enquanto cruza os braços, uma postura firme que exala determinação. — Então, por que não apresenta logo sua versão mentirosa dos fatos? — Sugere, a provocação escorrendo em cada sílaba. — Assim, sou
Dominic vira-se, seus olhos encontrando os de Vivienne com uma intensidade magnética. Com delicadeza, puxa-a para si, envolvendo-a em seus braços fortes, enquanto ela retribui o gesto com a mesma ternura, suas mãos delicadas circundando sua cintura. Seus dedos percorrem as costas dela com suavidade, subindo até a nuca num toque que provoca arrepios incontroláveis em Vivienne. Com cuidado, seus dedos encontram a presilha, libertando os cachos sedosos que tanto o enfeitiçam. Instintivamente, mergulha seu rosto entre os fios perfumados, permitindo que aquela proximidade intoxicante acalme seu corpo inquieto.— Me desculpa, foi impossível não ouvir. — Vivienne sussurra, lutando contra as sensações que os toques dele despertam. — Você está bem? — Pergunta, seu coração reconhece a dor familiar da rejeição.— Sim, estou bem. — Dominic responde, sua voz profunda e reconfortante, afastando-se apenas o suficiente para admirá-la com devoção. Seus dedos deslizam pela pele macia da bochecha dela,
Antes que Vivienne possa reagir, Dominic a gira na cama com uma precisão quase predatória, prendendo-a sob o peso de seu corpo contra o colchão macio. Seu olhar ardente deixa evidente o desejo, enquanto a mão firme se apoia ao lado do rosto dela, mantendo-a presa de forma deliberadamente possessiva. A outra mão desliza lentamente pelos cachos vermelhos, os dedos traçando um caminho provocador ao longo de seu rosto até alcançar o lábio inferior. Com o polegar, ele o acaricia suavemente, numa provocação que arranca um suspiro involuntário de Vivienne.Dominic se inclina com uma proximidade perigosa, seus lábios roçando os dela em um gesto carregado de intenção e controle. Ele observa com intensidade o desejo crescendo nas profundezas daquele olhar expressivo, enquanto a respiração dela se torna irregular, cada exalar um reflexo do turbilhão de emoções que a consome sob seu domínio sedutor.— Quente, muito quente. — Vivienne murmura, sua voz evidenciando o desejo que percorre seu corpo e
Vivienne pousa suas mãos, delicadamente, sobre as dele, seus olhares se encontrando com uma intensidade que transcende o mero desejo físico. Ela se inclina lentamente em sua direção, seus olhos fixando-se nos lábios dele com desejo contido.— Senhorita, o cal… — Silvia começa, mas sua voz falha por um breve instante ao avistar Dominic. — O caldo está pronto, senhores. — Conclui, com a mesma discrição impecável de sempre, suas mãos unindo-se atrás das costas enquanto mantém uma postura respeitosa. Seus olhos desviam rapidamente, percebendo a proximidade entre os dois, mas ela não permite que qualquer emoção escape de seu semblante profissional. — Gostariam que fosse servido agora? — Acrescenta, sua voz cuidadosamente neutra, tentando dissipar o ar carregado no ambiente.— Agradeço sua atenção, senhora Valens. — Vivienne responde, com a voz gentil, um sorriso educado, suavizando suas feições. — Por gentileza, sirva-o à mesa. — Como desejar, senhorita. — Responde, com um leve aceno de c
Vivienne se inclina provocantemente, seus lábios deslizando sobre os dele em carícias deliberadamente lentas. Seus olhares permanecem presos num duelo silencioso de desejo, enquanto a atração flui naturalmente entre eles. Com um beijo rápido e uma mordida provocante, ela se afasta exibindo um sorriso que beira a tentação.— Terá que encontrar seu próprio caminho, senhor Muller. — Vivienne declara, voltando sua atenção à refeição, lutando internamente contra a atração magnética que pulsa entre eles. — Não sou sua bússola particular. — Acrescenta, com um tom que mistura provocação e desafio, observando com satisfação velada, enquanto ele desliza os dedos pelos cabelos num gesto de frustração mal contida.— O universo está repleto de bússolas, senhorita Bettendorf. — Dominic responde, com seriedade, suas palavras, atingindo-a como pequenas flechas de ciúme que ela se recusa a admitir. — Você mencionou os privilégios de ser herdeiro. — Continua, sua mudança abrupta de assunto captura a at
A ironia da situação não escapa à percepção aguçada de Dominic. Vivienne deliberadamente enfatiza sua necessidade financeira numa interpretação quase impecável de alguém que precisa de cada centavo. Um sorriso sutil brinca em seus lábios enquanto assume seu lugar atrás da mesa imponente.— Pessoas de condições financeiras mais modestas também possuem educação. — Vivienne dispara, com irritação, detectando o julgamento velado em seu sorriso. — É extremamente presunçoso de sua parte presumir que apenas pessoas ricas sabem se portar adequadamente. — Acrescenta, consciente de que cada gesto seu apenas alimenta as suspeitas dele.— Não tenho a menor dúvida disso, senhorita Bettendorf. — Dominic rebate, analisando o esforço meticuloso dela em convencê-lo. — Mas posso afirmar, com certeza, que se eu colocasse dez funcionárias naquela mesa, nenhuma demonstraria sua impecável etiqueta à mesa. — Completa, sabendo que pessoas alheias ao seu círculo social teriam dificuldades com a complexidade d
Vivienne Bettendorf desliza a mão pelo espelho embaçado da suíte do hotel Sofitel Le Grand Ducal, em Luxemburgo. Com os lábios entreabertos, ela observa seu acompanhante através do reflexo. Ele está no box, os movimentos lentos e provocantes enquanto seca os cabelos molhados. Cada gesto é um convite silencioso, cheio de intenções. Os músculos dele se destacam sob a pele úmida, e ela sente um arrepio percorrer sua espinha ao se lembrar de cada toque e suspiro que dividiram há pouco.O vapor do banho ainda envolve o ambiente, mas não o suficiente para ocultar o corpo dele, que brilha sob a luz suave do banheiro. Vivienne morde o lábio, incapaz de desviar o olhar, enquanto as lembranças do prazer recente inundam sua mente. Seu coração acelera, e ela ainda consegue sentir as mãos dele explorando sua pele, os gemidos abafados que escaparam de seus lábios.Ele percebe o olhar dela e, com um sorriso malicioso, ergue o rosto, os olhos cravados nela, carregados de luxúria. Sem pressa, ele se a