O beijo continua, profundo e arrebatador, os corpos em uma sincronia perfeita, como se ele ditasse o ritmo e ela o seguisse sem resistência. Vivienne sente o prazer tomá-la por completo, mas é mais do que apenas físico. É a sensação de entrega absoluta, de ser guiada com firmeza e segurança. Dominic não lhe oferece migalhas, ele a possui com uma intensidade que transborda promessas, mostrando que não pretende lhe dar menos do que tudo.Ela se afasta por um instante, o olhar brilhando com desejo, mas também com uma fagulha de provocação. — Tente me convencer, Dom. — Vivienne sussurra, sua voz carregada de desafio e expectativa. Os olhos dela, cravados nos dele, brilham com uma malícia que o provoca. — Me mostre que vale a pena ser sua por todas as noites. — Acrescenta, o sorriso é quase um convite perigoso, uma provocação calculada que desperta algo nele.O sorriso dele é lento, perigoso, a confiança estampada em cada traço de seu rosto. Seus olhos a devoram, enquanto ele segura seu qu
Dominic solta uma risada baixa, o som vibrando suavemente contra ela, enquanto seus dedos traçam círculos preguiçosos sobre a pele macia. O olhar dele suaviza, perdendo um pouco daquela intensidade dominadora, substituído por algo mais terno e admirativo. Ele a observa por um longo momento, como se quisesse gravar cada detalhe dela, absorver tudo o que ela representa.— Talvez? — Dominic repete, deslizando os dedos pelos cabelos dela com uma delicadeza surpreendente. — Você é teimosa até quando está prestes a desmaiar de sono. — Declara, com um meio sorriso, depositando um beijo suave no ombro dela, suas mãos percorrendo lentamente a lateral do corpo dela, em um carinho protetor e reconfortante.— E você gosta disso, admita. — Vivienne provoca, a voz baixa e sonolenta, escapando junto de um bocejo quase involuntário.— E você ainda quer me desafiar. — Provoca, divertido, erguendo suavemente o rosto dela pelo queixo para olhar em seus olhos. Ele deposita um beijo leve nos lábios dela, c
Dominic estreita os olhos, cada fibra de seu corpo em alerta enquanto avalia o homem à sua frente. O desconhecido, que aparenta ter quase a mesma idade que ele, exala uma autoridade fria e dominante, como se estivesse habituado a controlar qualquer ambiente em que pisa. Sua presença parece expandir-se, sufocando o ar ao redor.Por um instante, o silêncio se transforma em um duelo invisível, onde nenhum dos dois está disposto a ceder.O estranho o encara com um olhar frio e calculista, as mãos cruzadas à frente do corpo, a postura impecável e rígida, como se o mundo inteiro estivesse habituado a dobrar-se diante de suas vontades. Cada detalhe dele, do terno alinhado à expressão impassível, exala autoridade, como alguém que não está acostumado a ouvir um “não” como resposta.Mas Dominic não recua. Sua expressão permanece firme, inabalável, enquanto seu corpo se mantém estrategicamente posicionado na porta, bloqueando qualquer tentativa do desconhecido de avançar. O silêncio entre os doi
Vivienne engole em seco, os dedos se apertando levemente contra o sofá, buscando forças para enfrentar o que parecia inevitável. Dominic continua a observá-la, seu olhar carregado de preocupação. Ele sabe que não pode forçá-la, mas o silêncio prolongado apenas reforça sua necessidade de entender.Percebendo a relutância dela, Dominic solta um suspiro pesado. Com passos firmes, ele se aproxima da mesa de centro e pega seu celular. Os dedos ágeis digitam uma mensagem curta, sua expressão séria, como se estivesse resolvendo algo que não podia mais esperar. Ele coloca o aparelho de volta na mesa com cuidado deliberado antes de retornar a ela.Ele se abaixa à frente de Vivienne, reduzindo a distância entre eles até que seus rostos fiquem próximos. Suas mãos encontram as dela novamente. Seus polegares deslizam lentamente sobre a pele dela, o gesto transmitindo calma, mesmo enquanto ele luta para conter a própria frustração.— Quem é ele, Vivienne? — Dominic pergunta, mais uma vez, sua voz a
Por um momento, Dominic tenta ignorar a interrupção, mantendo o olhar fixo em Vivienne, como se sua expressão silenciosa exigisse que ela continuasse. Mas a campainha soa novamente, insistente, quebrando o fio de tensão entre eles. Ele solta um suspiro irritado, os ombros se erguendo levemente, enquanto se vira abruptamente. Seus passos firmes ecoam pelo chão, enquanto caminha até a porta, abrindo-a com a confiança de alguém que parece dominar qualquer espaço em que esteja.Do outro lado, o entregador aguarda com um sorriso educado, segurando o café da manhã. Dominic pega os pacotes sem hesitar, seus olhos percorrendo rapidamente a quantidade excessiva. Ele nota o claro exagero no pedido, mas apenas suspira baixinho, mantendo sua compostura.— Obrigado. — Dominic agradece, dispensando o entregador rapidamente, ciente de que o pagamento já foi efetuado pelo aplicativo. Ao se virar, seus olhos encontram os de Vivienne, que o observa em silêncio, quase apreensiva. Ele empurra a porta para
Vivienne se afasta com um suspiro pesado, afundando no sofá como se suas forças tivessem se esgotado. Seus dedos inquietos percorrem os cabelos, cada movimento denunciando o caos em sua mente. Não é apenas um gesto nervoso, é uma tentativa desesperada de arrumar os pensamentos que a atormentam, de encontrar algum tipo de controle em meio à tempestade interna.Dominic a observa por um instante, a tensão evidente em sua postura, enquanto avalia cada detalhe dela. Com passos firmes e silenciosos, ele se aproxima, ajoelhando-se à sua frente, num gesto que reduz qualquer barreira física entre eles.Ele não diz nada de imediato. Sua mão se ergue devagar, os dedos hesitantes antes de finalmente pousarem em seu rosto. O toque é leve, quase reverente, mas carrega uma firmeza que a faz parar, o movimento dos dedos nos cabelos cessando, enquanto o calor da palma dele contra sua pele a fixa por um instante.Os dedos dele deslizam do rosto dela até encontrar sua mão, segurando-a com firmeza, mas s
Vivienne permanece sentada no sofá, os olhos fixos no relógio na parede, mas sem realmente vê-lo. O som dos ponteiros parece distante, quase abafado pela estranha indiferença que toma conta dela. O compromisso de trabalho que certamente perderá não a incomoda, naquele momento, o tempo parece irrelevante.Os minutos se arrastam até que Dominic emerge pela porta. A camisa branca molda sua figura, contrastando com a gravata e o paletó que ele carrega casualmente nas mãos. Com passos firmes, ele se aproxima, parando bem à frente dela. Sem dizer uma palavra, ele se inclina, e seus lábios encontram os dela em um beijo que não pede permissão, é uma afirmação, uma declaração silenciosa, mas inequívoca de posse e desejo.O toque é firme, mas há um cuidado quase imperceptível, como se, mesmo reivindicando-a, ele estivesse ciente da fragilidade que ela tenta esconder. Vivienne sente o calor e a determinação no beijo, e por um momento, toda a sua indiferença se dissolve, substituída por algo mui
Vivienne encerra o banho com um suspiro, sentindo a água quente escorrer pela pele pela última vez antes de se secar e envolver-se no roupão macio. Caminha até o pequeno closet, onde a luz suave do espaço ilumina as peças bem-organizadas.Enquanto seca os cabelos, seus dedos habilidosos modelam os cachos, que logo são presos no coque impecável que se tornou sua marca para o trabalho. Seus olhos percorrem cuidadosamente as roupas formais, até que param em um conjunto branco, uma saia elegante na altura dos joelhos, um blazer estruturado e uma camisa de gola.Ela o escolhe sem hesitar, as palavras de Dominic ainda ecoam em sua mente. Ao segurar o tecido entre os dedos, um sorriso suave surge em seus lábios, traindo o momento de curiosidade e expectativa que a invadiu. A mente começa a desenhar possibilidades, por que branco? O que Dominic está planejando?Mas, antes que os pensamentos possam ir mais longe, Vivienne balança levemente a cabeça, afastando qualquer ideia romântica que ameace