Boa noite, meninas! Agora está explicado porque a Vivi sai batendo em todo mundo, né? Parece que esse "mau hábito" veio de herança direta da mãe! 😂 Mas a verdadeira pergunta é: o que vocês acham que está por trás da decisão dos pais dela em forjarem a própria morte da filha? Quero ouvir todas as suas teorias nos comentários! Será que foi proteção, manipulação, ou algo ainda mais sombrio? Me contem tudo, adoro saber o que passa pela cabeça de vocês enquanto acompanham a história! Nos vemos amanhã com mais capítulos e, quem sabe, algumas respostas. Ou será que só vou deixar vocês ainda mais curiosas? 👀
Noah desliza a mão pelo chão, seus dedos encontrando uma pedrinha fria e lisa. Com um movimento preciso, ele a arremessa ao rio. Ambos observam em silêncio, enquanto a pedra salta duas vezes sobre a superfície escura da água, antes de afundar lentamente, como se carregasse o peso das palavras ainda contidas.Dominic se aproxima e se senta ao lado dele, apoiando os cotovelos nos joelhos flexionados. Ele permanece quieto, seus olhos seguindo o próximo arremesso de Noah. A nova pedrinha traça um arco perfeito, tocando a água uma, duas, três vezes antes de desaparecer nas profundezas.— Lembra quando competíamos para ver quem conseguia mais saltos? — Noah pergunta, quebrando o silêncio, enquanto joga outra pedrinha no lago.— Sim, eu lembro. — Dominic responde, após um instante, pegando uma pedra e arremessando também. — Troy sempre ganhava. — Acrescenta, um leve sorriso curvando seus lábios, carregado de saudade. — Você contou ao vovô o que aconteceu naquela noite? — Questiona, cada pal
Dominic mantém o olhar fixo no lago, permitindo que as palavras de Noah se infiltrem lentamente em seus pensamentos. Uma risada curta e seca escapa de seus lábios, marcada por uma incredulidade que logo dá lugar a uma dolorosa aceitação. A reação inicial já havia se dissipado, substituída por uma compreensão fria e amarga. Pelo comportamento recente do avô, aquilo era algo que ele quase já esperava.— Sabia que Grant Muller não prestava. — Dominic começa, sua voz carregando anos de mágoas e desconfianças. O movimento do irmão ao seu lado é como um eco de tempos mais simples, quando podiam confiar um no outro cegamente. — Mas essa maldade, é algo novo. — Faz uma pausa significativa. — Só conheci sua verdadeira extensão após a ameaça grotesca que ele mandou para a Vivienne. — Afirma, seus olhos estudam cada microexpressão do irmão, buscando qualquer sinal de cumplicidade com os planos sórdidos do avô.— Ameaça? — Noah questiona, a surpresa em seu rosto parecendo tão genuína quanto sua c
Os dois se viram abruptamente, seus corpos rígidos, tensos, como se prontos para reagir a qualquer ameaça. Mas, ao reconhecerem a figura familiar parada atrás deles, trocam um olhar cúmplice, carregado de um entendimento silencioso. Em seguida, as tensões se dissolvem, e ambos explodem em risadas de alívio, como se o peso do momento anterior tivesse finalmente se dissipado.— Vovô! — Exclamam em uníssono, levantando-se com rapidez, como se a tensão de instantes atrás nunca tivesse existido.— Pelo visto, ainda consigo assustar vocês com essa voz que tanto tentam comparar com a do outro velho. — Charles Wade brinca, envolvendo os netos num abraço que carrega o calor de memórias mais simples. — Os vigias me alertaram sobre dois arruaceiros invadindo o vinhedo da família. Deveria ter imaginado serem vocês. — Provoca, seu tom arranca risadas que parecem rejuvenescer o ar ao redor.— Quando o senhor voltou? — Dominic pergunta, afastando-se a contragosto do abraço, que, como sempre, parece
A mulher congela como uma estátua, o rosto perdendo a cor, enquanto todos os olhares permanecem fixos nela. O silêncio denso parece se esticar por uma eternidade, até ser abruptamente rompido pelo som da taça de Noah atingindo o solo do vinhedo. A borda delicada encontra uma pedra discreta entre a terra, e o estilhaço cristalino ecoa, ressoando como o reflexo exato do choque que paira no ar.— Bem, parece que não preciso apresentar formalmente sua nova avó. — Charles começa, com uma calma estudada, observando as expressões atônitas dos netos. Dominic leva a taça aos lábios em um gesto automático, enquanto Noah passa os dedos pelos cabelos em claro sinal de nervosismo. — Noah, você deve um pedido de desculpas à minha esposa. — Declara, estendendo a mão para a mulher que avança hesitante. — Não fique nervosa, meu amor. — Sussurra, com uma gentileza que contrasta com a tensão no ar. — Sabíamos que esse momento chegaria. — Finaliza, enquanto deposita um beijo suave e deliberado em suas mã
Charles se abaixa lentamente até se sentar no chão, ao lado dos netos. Seus olhos pousam nas mãos ensanguentadas de Noah, e um suspiro pesado escapa de seus lábios. Ele sacode a cabeça, claramente incomodado com a cena, mas também carregado de algo mais profundo, uma mistura de desaprovação e uma tristeza contida que ele não deixa transparecer completamente.— Vovô. — Noah começa, sua voz embargada, enquanto tenta limpar as lágrimas com as mãos machucadas. — Me desculpa. — Murmura, seu olhar fixo no chão como se não merecesse encarar o avô.— Não é para mim que você deve desculpas, filho. — Charles responde, com gentileza, seus dedos percorrendo os cabelos do neto num gesto de conforto que remonta à infância. — Sinto muito constatar o quanto Grant falhou com vocês. — Continua, sua voz carregando o peso de anos de arrependimento. — Dominic tem razão, você errou, mas ainda há tempo para corrigir esses erros. Basta você realmente querer.— O senhor me odeia por ser tão fraco? — Pergunta,
A voz robótica e metálica, fria e desumana, ecoa pelo aparelho, distorcida por um modulador. Cada palavra rasga o silêncio, fazendo o coração de Vivienne bater violentamente em seu peito. Seus dedos apertam o celular com força, mas não conseguem conter o tremor incessante. Ela fecha os olhos por um instante, buscando recuperar desesperadamente o controle, enquanto a apreensão rasteja por sua espinha, gritando em sua mente que encerre aquela ligação.— Mãe? — Vivienne arrisca, em um sussurro rouco, sua voz carregando anos de emoções conflitantes, medo, raiva e uma ponta de descrença que ainda ousa existir.— Seja inteligente, Vivienne. — A voz adverte, meticulosamente controlada. — Algumas verdades devem permanecer enterradas. — As palavras soam como uma ameaça velada, ecoando no silêncio do apartamento.— Sei que é você, Florence. — Afirma, com uma coragem que nem sabia possuir, pronunciando deliberadamente o nome da mãe.Do outro lado, um suspiro pesado ecoa pela linha, carregado de
Amélie mantém um silêncio calculado, enquanto organiza o material, sentindo o peso do olhar de Noah acompanhar cada movimento seu. Estrategicamente, posiciona-se do outro lado do balcão, estabelecendo uma distância segura entre eles.— Você não precisa do meu perdão, Noah. — Amélie declara, a firmeza em sua voz suavizada por uma empatia que desarma. Ela observa, enquanto a perplexidade toma conta da expressão dele, cada palavra parecendo penetrar mais fundo. — O que você precisa é encontrar o seu próprio caminho. — Continua, a serenidade em sua voz, revelando alguém que já fez as pazes com o próprio passado. — Durante meu ano na Muller Capital Partners, pude observar a dinâmica entre vocês com olhos clínicos. — Comenta, seu tom direto, evidenciando sua formação em psicologia. — E você é completamente cego para o amor e a admiração que Dominic tem por você. Ela apoia os cotovelos no balcão, entrelaçando os dedos e descansando a cabeça sobre as mãos. Seus olhos não deixam escapar nenhu
Antes que Vivienne consiga responder, Dominic a ergue do chão com um movimento fluido, arrancando um pequeno grito surpreso de seus lábios. Instintivamente, ela envolve as pernas em seu quadril, enquanto as mãos dele deslizam por suas costas com uma familiaridade que faz seu coração disparar.Seus lábios se encontram em um beijo carregado de saudade e desejo, uma fusão que parece apagar as horas passadas separados. Dominic fecha a porta com o pé, sem nunca interromper o contato, e a carrega pelo apartamento como se cada passo fosse um trajeto natural entre eles.Os toques e os olhares se tornam uma troca instintiva, um equilíbrio entre necessidade e entrega, até que ele se acomoda no sofá, mantendo-a firmemente em seu colo, como se ela fosse a única coisa que o completasse.— O que você está fazendo aqui a essa hora? — Vivienne pergunta, suas mãos encontrando seu lugar natural ao redor do pescoço dele.— E se eu dissesse que senti sua falta? Seria estranho? — Dominic pergunta, um sorr