A noite passou rapidamente; Haldir não conseguiu nem mesmo dormir pensando em seu encontro com Aerin. Tudo o que ele pensava era se ela o odiava e se o perdoaria. Então, amanheceu: uma noite em claro e mais longas horas de espera até o encontro com ela.
—Não estou nervoso, apenas agitado. Faz anos que não vejo minha amiga, será que posso a chamá-la assim?Haldir andava de um lado para o outro enquanto falava sozinho em seus aposentos, pensando em como seria o encontro, ansioso pelo mesmo.Para que o tempo passasse rapidamente, resolveu trabalhar durante a manhã cuidando de alguns assuntos do reino.Já pelo início da tarde, ele resolveu dar uma volta no jardim com Elbereth.— Está ansiosa para ir à escola, querida?— Sim, mas pai, eu queria pedir uma coisa.— O que quiser, meu doce. O que deseja?Elbereth sorria enquanto se sentava em um banco no centro do jardim, batendo com sua pequena mão sobre ele, chO encontro de Aerin e Haldir não foi como esperado pelo rei, mas também acabou descobrindo coisas que não sabia sobre a morte estranha de sua amada. Porém, isso o deixou ainda mais abalado; o pior de tudo era que o reino pelo qual ele lutou pela paz para proteger a filha e o seu futuro estavam comprometidos. Mas o que mais preocupava agora era Gildor e Aerin conseguirem seguidores e acabarem tentando tomar o reino novamente. O maior desejo de Gildor era tomar o trono para enfim ganhar mais poder como ele sempre quis. Com toda essa preocupação, Haldir decide mandar Elbereth para a escola mais cedo, e como precaução, deixando seu irmão de criação como responsável de sua filha caso algo aconteça a ele em meio a esse futuro caos. Mas o mais difícil para ele naquele momento seria se despedir de sua filha, o que doía muito para ele, pois nesses anos todos nunca ficou um dia sequer longe dela. — Papai, eu não quero ir já para a escola, ainda faltam muitos mese
Com a rejeição do rei Edward Mildford, Gildor se vê obrigado a fazer as coisas às escondidas, marcando reuniões com seus mais fiéis seguidores. Trezentos anos podem ter passado, e ele com certeza estudou mais artes negras para poder tomar o que dizia ser seu por direito. Em uma de suas reuniões secretas, que nem mesmo Aerin sabia, Gildor faz uma revelação. — Meus caros amigos, humanos e elfos renegados, marquei esta reunião hoje porque tenho algo para falar a vocês. Eu, Gildor, decidi usar as runas malignas.Os humanos não sabiam o que seriam as runas, mas os elfos presentes sim, e um deles se levantou perplexo. — Gildor, isso é loucura; você, melhor que ninguém, sabe que as runas malignas podem encurtar a vida ou, pior, levar à morte.Gildor olhou para o elfo ali; ele apenas deu um sorriso. — Qual é o seu nome, meu garoto?O elfo de pele morena, olhos amarelados e cabelos prateados ouvia Gildor, ele manteve seu olhar direcionado ao homem que admirava, mas ao mesmo tempo temia. —
Tauriel agora começaria uma nova vida em Anulatara, junto com seu tio Aolis. Enquanto Tauriel estava conhecendo a escola Muruen, ao lado da diretora Habundia, Aolis decidiu morar próximo à escola, onde havia uma pequena mansão que o rei Haldir comprou para seu meio-irmão, a fim de mantê-lo sempre próximo de sua filha Elbereth, agora conhecida como Tauriel. O plano é Tauriel morar na escola durante as aulas e, nas férias, passar na mansão junto de seu tio. Os preparativos para a mudança estavam todos em andamento, empregados estavam sendo contratados por Aolis para ter uma melhor gestão de seu novo lar. Passaram-se duas semanas desde que Aolis e Tauriel se mudaram para Anulatara. Todos os empregados necessários já foram contratados, e agora as pequenas terras estavam sendo cuidadas. A fim de agradar sua sobrinha, Aolis resolveu levá-la para conhecer a nova cidade.Aolis, então, foi até a escola Muruen para buscar Tauriel, que estava caminhando pela escola, ainda bem vazia devido à fal
Uma semana se passou desde que Aolis partiu de Anulatara. Tauriel ficou bastante chateada com a partida repentina de seu tio, e ele nem mesmo veio se despedir dela, o que a deixou ainda mais triste. Faltava ainda uma semana para as aulas começarem, e a escola de Muruen já estava começando a ter mais alunos além dela.Seu quarto no dormitório já estava bem arrumado, pelo menos o seu lado. Como sua colega de quarto ainda não chegou, ela apenas ajeitou sua parte e deixou como queria. O único problema era o seu guarda-roupa, que não coube nem metade de suas roupas, o que a fez enviar o restante para sua casa, onde morava com o tio.Ao finalmente terminar sua pequena arrumação, Tauriel foi fazer uma caminhada pelos terrenos da escola. Ao chegar no pátio, encontrou algumas garotas já andando pelo local. Queria se aproximar para criar amizades, mas ela não sabia como, afinal, sempre foi uma princesa e todos iam até ela só por aparecer em qualquer lugar. Agora, ela era apenas u
O dia estava clareando, e Tauriel já estava de pé. Lumi, por outro lado, ainda estava dormindo, toda largada na cama, o que era um tanto cômico, já que estava de cabeça para baixo à beira da cama. Era evidente que qualquer movimento poderia fazê-la cair no chão.Tauriel estava na janela, observando o nascer do sol. Sua visão alcançava a cidade de Anulatara e uma parte do pátio da escola. Quando seus olhos desceram para o pátio, lá estava aquela senhora e a criança conversando com a diretora.- Não se preocupe, Maeris. Vamos cuidar bem do pequeno Elrian. Tenho certeza de que ele se adaptará bem à escola.Comentou Habundia, que sorria enquanto conversava com a senhora elfa. No entanto, a criança parecia aflita, agarrando-se à barra da saia da senhora, o que fez com que ela olhasse para a criança e sorrisse de forma gentil.- Pequeno Elrian, não fique com medo. Eu sei o que seus pais lhe contaram sobre elfos e humanos, mas você precisa ficar nes
No sudeste de Asgard, além das fronteiras conhecidas, encontra-se um segredo guardado pela exuberância da natureza e pelo véu da magia ancestral: Selunara, a cidade dos elfos lunares. Oculta em uma densa floresta mágica, este reino élfico se ergue como uma joia escondida, onde a luminosidade da lua guia os caminhos dos habitantes noturnos.As árvores altas e antigas da floresta mágica de Selunara, cobertas por um manto de hera prateada, ocultam a cidade dos olhares indiscretos. As folhas brilham suavemente sob a luz da lua, criando uma atmosfera etérea que parece transportar visitantes para um reino de encantamento. O chão é coberto por um tapete de musgo macio, que absorve silenciosamente os passos dos elfos lunares enquanto se movem graciosamente pela floresta.A entrada para Selunara é protegida por arcos feitos de galhos entrelaçados e adornados com flores que desabrocham à noite. A passagem secreta é guardada por sentinelas elfas, cujos olhares astut
Nas terras de Midgard, onde o mistério se entrelaça com a crueldade, ergue-se Eldorium, uma cidade de contrastes onde o sol poente pinta os céus com tons de vermelho-sangue. Sob a governança do infame Rei Edward Mildford, Eldorium se revela como uma joia corrompida, onde suas ruas grandiosas escondem sombras que ecoam histórias sombrias.Na entrada da cidade, a atmosfera era alegre, como se tudo o que acontecesse naquela cidade fosse alto completamente normal aos olhos de todos. Os portões, adornados com runas sombrias, rangeram quando se abriram, revelando um caminho pavimentado com histórias de opressão.Caminhando por entre os portões, uma sensação de inquietação pairava no ar. Elfos e fadas, mesmo quando permitidos a entrar, eram sujeitos a olhares desconfiados e murmurinhos maliciosos. As ruas de Eldorium, pavimentadas com desconfiança, guiavam aqueles que ousavam entrar por entre construções majestosas que ecoavam o orgulho humano.Edward Mildford, o rei sombrio, reinava sobre E
Em uma floresta distante do mundo dos homens, existe uma vila escondida; poderia-se dizer que aquela vila era uma cidade de tão grande que era. A cidade era Algatar, uma cidade élfica, escondida do mundo dos homens há muitos anos. Depois de tantas guerras entre homens e Elfos, finalmente, sua existência foi esquecida. Aquela era uma época de paz e tranquilidade na cidade élfica, mas nem tudo era tranquilidade, pois mesmo com o fim da guerra entre o mundo dos homens e dos Elfos, muitos Elfos acabaram criando outras cidades, umas escondidas e outras nem tanto. Como todo lugar, no mundo dos Elfos existia o mal, e aqui era conhecido como Gildor; ele era um Elfo que preferiu as trevas do que a Luz. Gildor está desaparecido desde o fim da guerra com os humanos, mas seus seguidores sempre estão por aí, à espera do seu retorno. [...] Algatar era governada por um rei amável, carinhoso e muito respeitado por seus súditos. Ele sempre pensou na vida de seus súditos antes da dele; seu nome era H