—O que você falou Lucas? Como assim fugirmos!? Por acaso eu sou uma fugitiva?

— Você não entende que é para salvar você!? — ele fala tentando controlar a fúria. — Antonella, confie em mim — Ele fala com a voz mais suave.

Abaixo a cabeça e digo em voz baixa — Eu não sei... Vou pensar... — Ele ergue o meu rosto segurando o meu queixo e diz com a voz suave:

— Eu nunca faria mal a você... Acredite, você é a minha vida —!Eu olhava para seus olhos e via sinceridade, mas eu não consigo me esquecer que foram esses mesmo olhos que assassinaram a minha mãe e são os mesmo que escondiam a verdadeira causa da sua morte.

— Eu preciso pensar… mas não tenha muitas esperanças! Eu quero vingança! — Viro o meu rosto me afastando do seu toque.

— Só vai se vingar se não morrer! Pense, mas não demore... Até amanhã preciso ter a resposta. — Eu olho-lhe e assinto.

Eu realmente não sabia o que decidir, eu quero confiar em Lucas, mas como? Como confiar no assassino da sua própria mãe!? Eu realmente ainda si