Regina foi proferindo impropérios por todo o caminho de volta à sede da fazenda, xingava Ronan e a ela mesma. Entrou e foi direto para o quarto, passou rapidamente pela Morgana que estava terminando de limpar e adiantar as coisas para o outro dia. A mulher não falou nada, mas notou que ela estava bastante alterada.— Depois eles dizem que não tem nada acontecendo. Me engana que eu gosto!Murmurou a mulher mais velha para si mesma.Ela entrou em seu quarto e bateu a porta atrás de si.— Aquilo não podia ter acontecido.Agora seria quase impossível pegar no sono! Além da culpa de ser sucumbido, as lembranças dos beijos e manteriam acordada. — Deixa de drama Regina, também não foi o fim do mundo, você é solteira, ele é solteiro. Ele é solteiro?Ela estava já deitada na cama e cobriu a cabeça com as cobertas, em uma tentativa frustrada de se esconder de si mesma.Ela nem sabia se ele tinha alguém ou não. Mas de qualquer forma, ele havia retribuído os beijos, e parecia bastante entusiasma
— Por favor, só vai fazer a gente ser expulsa da festa, eu espero a semana toda pelo sábado.Ela levantou a mão para que Lucia se calasse, o movimento repentino fez com que ela se desequilibrasse um pouco.— Relaxa Lu, eu sei o que eu tô fazendo, eu tenho o controle de tudo.— Estou vendo, pelo visto só não tem o das próprias pernas, quero ver como você vai voltar para casa dirigindo nesse estado.De repente um cara a tirou para dançar e ela foi, quando a música acabou ele tentou beijá-la, mas ela o afastou e voltou para junto de Lucia.— Que nojo, como tem tarados no mundo.— Sim, por isso beber tanto é perigoso.— Eu já disse que tô legal.Quando ela percebeu Ronan veio. Sua direção. — Você está bem? Eu vi aquele idiota tentando te agarrar.— Eu estou bem, Ronan! Posso cuidar de mim mesma.— Pois eu acho que você já bebeu demais. Não vai conseguir voltar para casa.— Que saco vocês dois, eu tô bem. Não preciso que você seja minha babá, não preciso de você para nada, eu não vou faze
Ele a colocou para dentro da cabana e trancou a porta. Enquanto ela se deitava no sofá ele mandou uma mensagem do celular dela para a Morgana, dizendo que estava bem e segura.— Ah, tá tudo girando.Ela disse do sofá.— Eu juro que se você vomitar vou perder a fração de paciência que me resta. Estou vendo que a minha sina é te carregar bêbada por aí. — Você me trouxe porque quis, eu falei que vinha sozinha. Ah, acho que estou muito bêbada.— Para Regina, você nem bebeu tanto assim. Com certeza não para ter feito o que fez. — O que foi? Eu achei que era normal pessoas brigarem em um bar.— Bom, não é normal brigar por mim.Ela tentou se levantar, mas achou melhor ficar sentada.— Eu não estava brigando por você idiota. Já falei, aquilo estava pegando muito mal para a imagem da propriedade do meu tio. Ele não disfarçou um sorriso.— Sim, e você leva isso muito a sério. Você e as gêmeas. Regina você é realmente uma péssima mentirosa.Ele lembrou da fala dela sobre as mãos, ao aceitar
Quando Regina chegou ao castelo, encontrou uma Morgana estranhamente calma. Deu um beijo na mulher que estava sentada à mesa cortando algo para preparar o almoço. Deu um beijo no rosto da mulher, e ja ia em direção ao quarto.— Você está parecendo ótima! O Ronan veio aqui dizendo que você estava muito mal, mas francamente, nem parece que bebeu. Estou quase desconfiada que isso tudo não passou de uma desculpa para você ficar por lá.— Ai Momo, eu não faria isso. Eu sou adulta, se eu quisesse ter ficado lá eu ficaria e pronto. Mas não é esse o caso, eu e o Ronan não.. — Está bem Regina, eu não quero saber, não aguento mais escutar isso…"Eu e o Ronan não…Eu e a Regina não…." Só vão viver a vida de vocês, eu juro que vou fingir que não estou vendo nada.Regina teve que rir da revolta da mulher mais velha.— Eu vou subir, desço para o almoço.Regina tomou um longo banho e foi atualizar as informações do aplicativo. Até a tarde teria que decidir qual seria o teor da conversa entre eles. Ap
Regina estava sentada no sofá e Ronan em pé na frente dela. Ela se deitou para trás, escorando a cabeça no encosto do sofá.— Tudo bem, então vamos lá.Ela disse sugestiva, abriu as pernas de forma insinuante para ele.A forma como ela estava esparramada no sofá de pernas abertas era muito sexy e convidativa, mas Ronan sabia que deveria ir com calma.— Deixa de ser ridícula, eu estou brincando.Ele ligou a TV que ficava em cima da lareira e foi para a cozinha, quando o celular tocou.— Oi, não acredito, está bem, já tô indo.— O que foi? — Algum idiota deixou um dos touros se soltar, e agora eles não conseguem prendê-lo, eu tenho que ir lá ajudar.— Eu vou junto.Ela disse, pulando do sofá.— Pode ser perigoso, procure se manter afastada.Os dois foram até onde o animal estava, havia uns três peões, montados a cavalo ao redor dele, sem conseguir se aproximar.— Não passa desse marco, esse bicho é perigoso.— Está bem.Ela disse, assistindo de longe ele se aproximar dos trabalhadores.
Ronan e Regina estavam deitados lado a lado na cama, fitando o teto com as respirações pesadas. O momento fora muito intenso, ambos estavam com pressa, ansiosos para compartilharem daquele prazer. E no ponto de vista de Ronan, havia superado as expectativas. Estar com ela era exatamente como ele lembrava, intenso e viciante, seus corpos e desejos pareciam se encaixar perfeitamente. Ele esboçou um meio sorriso de satisfação, quando se deu conta que ela tremia a seu lado, quando se virou em sua direção, viu que Regina estava chorando.Levantou um pouco o corpo, preocupado e tocou o rosto dela.— O que foi? Eu te machuquei, aconteceu alguma coisa?Ela não conseguia proferir nada, apenas balançava a cabeça em negativa, e continuou em prantos.— Regina, você está me deixando preocupado, me fala o que aconteceu, por que você está chorando assim?Regina afastou a mão dele, se sentou na cama. Cobriu sua nudez com o lençol e tentou em vão secar um pouco as lágrimas com as costas das mãos, com
Regina não podia negar que estava se sentindo tentada a dar uma volta naquela pista. A despedida da pista do Tommy havia sido triste. Ninguém sabia disso, mas quando ela chegou nos Estados Unidos, o setor de jogos da empresa estava fazendo laboratório em uma arena de Supercross, para um novo game. A convidaram para ir junto e ela não teve como recusar.Quando chegou lá achou tudo muito barulhento e as acrobacias eram malucas. Ficou em um canto olhando tudo, até que um senhor se aproximou dela.— Garota, parece que você vai sair correndo a qualquer momento.— Digamos que eu não tenha um bom passado com motos.Ela disse a ele.— Se alguma ja te derrubou o conselho que eu te dou é encarar, não pode deixar uma dessas te vencer. Ela pensou se deveria ou não responder que o problema não era uma moto em si, mas sim alguém que pilotava uma moto. Porém achou melhor deixar ele fazer suposições, seria menos constrangedor.— Eu poderia aprender a andar de moto, eu acho.— Por 200 a hora eu te en
Aquilo era inacreditável, Ronan pensou ainda perplexo. Quando eles se conheceram ela nunca havia subido em uma moto, e agora, parecia que havia nascido sobre uma. Como podia ter aprendido a dominar assim uma motocicleta tão rápido? Então ele se deu conta, não sabia se havia sido rápido, não sabia como tinha sido, pois não sabia nada sobre ela e o que tinha feito nesse ano que havia passado. Uma coisa era certa, ela havia praticado muito, pois era melhor que todos que estavam ali correndo.Ele ainda remoía o restante da chateação por ser pego de surpresa quando um dos plantonistas se juntou ao grupo.— Ronan, a princesa veio até aqui?— Foi você que disse a ela onde estávamos?— Sim, porque, não podia? Ela queria saber algo sobre as vacas, eu disse onde vocês estavam. Aliás, estou no meu intervalo, já terminei de dar comida.— O que ela queria?— Ela não disse, só disse que tinha algumas dúvidas.Ronan comemorou o motivo que havia ganhado para ir atrás dela.— Eu vou ver o que ela que