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Convite Inesperado

"Tive que errar para saber exatamente do que eu gosto,

Agora estou me apaixonando... Você diz meu nome como se eu nunca tivesse ouvido antes."

DAKOTA DRUMMOND💥

Chego em casa e vou direto para o meu escritório, me sento na cadeira e fico pensando sobre meu almoço com o Adam.

Ele me contou um pouco de sua história. Mas não é o suficiente, preciso saber mais.

Escuto três batidas suaves na porta e mando entrar.

- Acho que a senhorita vai gostar de saber que o Sr. Evans mandou o triplo da quantidade do que do mês passado. - diz Martin(meu braço direito) sentando-se na minha frente.

- Isso é bom. - falo parecendo indiferente com o que ele acaba de dizer. - Ele fez isso porque sabe que o pescoço dele e da filhinha preciosa estava em risco. - falo levantando da cadeira e indo até a janela. 

- O que a senhorita tem? O que está lhe perturbando tanto? - pergunta Martin se levantando e vindo e minha direção.

Martin sempre trabalhou para a minha família, desde os quinze anos. Seu pai era o braço direito do meu pai. Quando o senhor Jones morreu, deixou Martin conosco. Meu pai lhe ofereceu abrigo, em troca de serviços. Martin foi crescendo e isso chamou a atenção de meu pai. Que lhe chamou pra ser seu braço direito. 

- Preciso que você me ajude em uma coisa. - falo e viro-me para lhe olhar

- Pode pedir qualquer coisa. - murmura próximo a mim e olha para os meus lábios. 

- Preciso que pesquise o histórico de Adam Ross. - falo e passo por ele voltando a me sentar.

- Quem é esse cara? - pergunta desapontado, encarando o chão.

- Você não precisa saber, apenas pesquise tudo sobre a vida dele. - falei rude e ele apenas assentiu 

- Com licença. - murmurou se retirando da sala.

(...)

Olho todas as pilhas de papéis a minha frente.

Preciso urgente fazer uma festa beneficente, juntar pessoas da alta sociedade e fazer negócios por debaixo dos panos. 

Seria perfeito, não levantaria suspeitas nenhuma.

- Posso entrar? - pergunta Emma entrando e se escorando na mesa, virada pra mim.

- Já entrou mesmo. - murmuro atenta em meus pensamentos.

- Aí Dakota, está parecendo uma velha sentada aí atrás dessa mesa. Você precisa sair, se divertir. - diz olhando para os papéis e depois para mim

- Tenho responsabilidades, Emma. - falo com a voz suave e fico a encarando

- Vamos fazer alguma coisa? Por favor...- implora Emma me arrancando risadas.

- Okay, vai se arrumar, Partiremos para o shopping em meia hora. - falo e ela sorri vitoriosa, sai cantarolando e me mandando beijinhos.

Emma é mais minha filha do que minha irmã.

Quando eu tinha apenas treze anos comecei a cuidar dela. Ela era tão criança, tinha acabado de completar seis anos.

Meu pai estava sempre trabalhando(nos ignorando), então sempre foi eu por ela e ela por mim. E sempre vai ser assim. Ela vem em primeiro lugar na minha vida. Espero que meus inimigos nunca saibam disso.

Vou até o meu quarto e tomo um banho demorado. Me enrolo na toalha e vou para o meu closet.

Coloco um vestido rosa com um salto branco.

Pego minha bolsinha e vou ver se Emma já está pronta.

- Emma! - Lhe chamei e a mesma desceu as escadas correndo.

- Estou pronta. - falou e eu saí na frente indo até a garagem.

Entramos no carro e Emma a viciada por música, ligou o rádio.

(...)

- O que acha desse vestido para a festa? - pergunta me mostrando um lindo vestido amarelo claro com girassóis.

- Achei lindo. Mas, você precisa vestir uma coisa mais chique e mais chamativa. Entende? - pergunto e ela da um risada

- Você é doida mesmo Dakota! - disse rindo e foi procurar mais vestidos

Fiquei admirando os vestidos até bater os olhos em um, todo verde e brilhoso. Pareço uma criança babando em cima do vestido.

- Esse é a sua cara. - Murmura Emma olhando pra mesma direção que eu.

- Perfeito! Vou levar esse. - Falo satisfeita com a minha escolha. 

Saímos da loja com várias sacolas de roupas, Emma finalmente escolheu os vestidos que queria e eu também.

- Vamos fazer um lanchinho? - choraminga olhando para a praça de alimentação

- Tá bom, vai indo na frente, leva as minhas sacolas também.

- falo prestando atenção no ruivo e no loiro alto que estavam em pé a poucos metros a minha frente. Será que são eles?

Pra minha sorte Emma se senta duas mesas depois da que eles estavam perto. 

Para de ser louca Dakota, você não é mais uma adolescente.

Pego meu celular e vou caminhando até a "mesa" 

Sinto o impacto do meu corpo se chocando com força ao corpo dele, meu salto vira para o lado bruscamente me fazendo perder o equilíbrio.

Ele rápidamente me segura forte, não me deixando

cair.

Merda! era pra ser fingimento Dakota. Agora eles vão pensar que você é uma burra.

Saio dos meus pensamentos quando percebo que ainda estou em seus braços, ele me encara com um sorriso de divertimento.

- ham-ham - pigarreia o ruivo chamando a nossa atenção para ele. - Eu sou o Kilian... - diz depois que voltei a minha postura "normal"

- Eu lembro, ruivo - murmuro e lhe estando o dorso da minha mão, onde ele deposita um beijo delicado 

Adam puxa uma cadeira e me coloca sentada.

- não precisa. - falo tentando ser convincente, mas meu tornozelo doía muito.

- A boa notícia é que o seu tornozelo não quebrou, mas não posso falar a mesma coisa do seu salto. - diz Adam olhando para o meu salto quebrado. Merda!

Você queria atenção e conseguiu, idiota!!

- Dakota? - pergunta Emma com os olhos arregalados - o que aconteceu com você? - faz outra pergunta notando meu semblante de dor

- Eu torci o tornozelo. - falo óbvia e ela parece se esforçar para não rir

- Se precisar eu te levo ao médico. - diz Adam me olhando, atento a qualquer palavra que saia da minha boca

- não precisa, daqui a pouco passa. - falo e dou um sorriso gentil

- então senta aí loirinha, já vamos pedir alguma coisa mesmo. - diz Kilian olhando para Emma, que lhe dá um sorriso e se senta ao seu lado. 

Adam fala alguma coisa, mas estou muito ocupada olhando todos os mínimos detalhes de Kilian, ele parece mais bonito do que na noite em que lhe conheci. Mas se ele encostar na minha irmã eu mato ele aqui mesmo!

Mando uma mensagem de texto para um dos meus empregados virem buscar minhas compras. E volto a prestar atenção no ruivo de olhos azuis a minha frente.

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