Noely Sartori
Se ele gostou ou não, não irei me preocupar. Sua vida pessoal não me diz respeito. Minha cabeça já está a mil por ter discutido essa manhã com o meu irmão. Não consigo aceitar a aproximação dele, acho que jamais vou.
E chega desses pensamentos!
Eu ligo o notebook e começo a trabalhar, ou quase, pois meia hora depois a secretária aparece, comunicando o pedido do Sr. Breno, para eu ir até a sua sala. Termino de finalizar o meu arquivo e vou.
— Sr. Breno, mandou me chamar? — Abro a porta e dou de cara com ele e a sua mãe.
— Sim. Vem, Noely... minha mãe gostaria de te conhecer melhor e entender como está a empresa.
Penso no Sr. Carter e olho quase apavorada para o Breno.
Ele também parece bem nervoso com a situação.
— Po
Que raiva, eu que me arrependo de ter aceitado esse emprego infernal! Posso conseguir trabalho em qualquer outra empresa que eu quiser! Não sou obrigada a suportar esse chefe irritante! Tomara que a ELW se reerga e ele vá embora mesmo!Ainda brava e fora de mim, eu volto ao trabalho contando as horas para ir embora. Nego-me a ver a cara do Sr. Carter, nego-me a escutar a sua voz, ou seria capaz de tacar o meu salto no meio da sua testa!Para a minha tortura, as horas passam vagarosamente, minuto por minuto. Só tenho alívio quando vejo 17h no relógio. E vou embora, sem esbarrar com ninguém.— Filha, aconteceu alguma coisa?Em casa, a minha mãe estranha o meu tamanho estresse para ajudá-la a picar a carne e os legumes para a nossa sopa.— Não.— Não? Faz uma hora que chegou do trabalho e está com essa cara de que mataria alguém.&nb
— Você é um...— Um o quê? — Ele para ao lado do meu carro, enquanto eu fecho o portãozinho.Quando eu viro, esse homem dá um passo sem avisar.— Realmente, estou arrependido pelo que eu disse, você é diferente, eu não tenho o direito de te desrespeitar e sinto que fiz isso, além de ter descontado a minha raiva em você. E agora, sinto-me mais culpado por ter machucado o seu dedo.— Não foi culpa sua, eu que me descuidei — respondo, olhando para o meu ferimento. — E está tudo bem, já aceitei o seu pedido de desculpas. Só não devia ter aceitado o convite da minha mãe.— E por que não? — Ele toca no meu queixo e ergue o meu rosto para fitá-lo. — Por que eu sou o seu chefe? — Sorri debochado.Fuzilo a cara dele.— Por que isso &ea
Carter BastosSaio da casa da Noely com um sorriso de orelha a orelha, e com o seu perfume impregnado no meu corpo. Já o meu pau pulsa dentro da calça, suplicando para que eu volte e nos satisfaça à noite inteira.O que essa mulher está fazendo comigo?Quase fiquei louco quando a vi abraçada com o Breno, pensei que aquele desgraçado havia mentido e estava investindo na minha conselheira. Ela é só minha e ponto final.No meio do caminho, recebo uma ligação com o nome do pai da Valentina. Atendo e ele berra imediatamente.— O que está pensando, Carter?! Como ousa ameaçar a minha filha?Faz umas duas horas que liguei para a minha ex e a ameacei de processo, caso ela não parasse de ficar me cobrando, pois tudo o que eu dei foi mais do que o suficiente. No entanto, ela não gostou muito. Começou
No final do dia, com tudo resolvido, eu paro no portal da porta dela, com as mãos nos bolsos.— Qual os seus planos para essa noite? — pergunto, e ela me olha, após pegar a bolsa e a chave do carro.— Chegar em casa, tomar um banho, jantar e descansar. — Pisca.— E qual os seus planos para amanhã?Ela franze o cenho.— Trabalhar?— Jura que vai trabalhar amanhã?E de novo ela junta as sobrancelhas, num semblante de confusão.— Carter, é claro, Breno precisa da minha ajuda com o balanço dos gastos para o marketing. Ele me pediu isso. E é o meu emprego, de segunda a sábado.— Tá, mas logo amanhã? Não está esquecendo de nada?Noely dá uns passos até mim, já fico sem fôlego com a sua beleza escultural. Que mulher, meus amigos, que mulher!— Se você não for claro, eu não vou entender onde quer chegar.Reviro os olhos.Isso deve ser o mal dela, só vive com a mente 100% no trabalho.
Noely SartoriÉ sério o que ele disse?Demoro um minuto a mais para sair do carro. Tento controlar as batidas aceleradas do meu coração. Respiro e inspiro, então saio, antes de ter um piripaque.— Arrume algumas peças de roupas, vamos voltar só amanhã à tarde.— Para onde? Carter, isso não...— Confie e venha comigo.Não respondo, ainda continuo sem muita reação.— Vou deixar você pensar direito, enquanto tomo um cafezinho com a minha querida dona Alice.Ele dá a sua piscadinha provocadora e entra, chamando pela minha mãe. Ela aparece com um sorriso de orelha a orelha.Eu coloco a mão no coração.O que está acontecendo comigo? Ao mesmo tempo que eu quero tanto, eu não quero. E nunca fui assim, tão complicada com as minhas decisões. Acho que estou com medo.Dentro de casa, Carter volta a insistir no seu pedido de eu arrumar as minhas coisas para sairmos agora à noite. Até
A gente então entra no interior chique do chalé. E eu fico de queixo no chão.— Que lugar lindo! Meu Deus! É muito luxo!— É perfeito. Amanhã conheceremos os arredores da pousada. Vai se apaixonar ainda mais.Viro-me para ele e toco no seu peitoral.— Não sei o que diz...— Não é para dizer nada, apenas aproveitar. Entendeu?Assinto, e ele chega mais perto com a sua boca.— A intenção é te fazer gozar muito.— E você é muito bom em fazer isso. — Subo os dedos para o seu pescoço, a nuca e os cabelos, onde puxo com força.Ele também aperta a minha cintura.— Conselheira, Conselheira... não acha que já está dolorida o suficiente?— Se você colaborar com o meu sedentarismo, pode começar agora mesm
Carter BastosVer a Noely gemendo o meu nome, enquanto é fodida por minhas arremetidas ferozes, não tem satisfação igual. Meu prazer é fazê-la gozar e se sentir com os pés fora da terra. E faço isso, cada vez mais louco por essa mulher.Breno tem razão, eu sou intenso, nunca soube ser homem de várias. Quando gosto de alguém, só tenho olhos para aquela pessoa. Eu sou assim, por isso vivi oito anos dando chances para um casamento falido, sem paixão, sem intensidade, tentando amar por dois e achando que com o tempo a minha ex fosse mudar e ser recíproca.— Carter...Eu coloco a Noely sobre o meu corpo e a abraço.Estamos grudentos de suor, ofegantes.Queria dar mais prazer a ela, mas a nossa viagem até aqui foi longa e cansativa.— Não dorme —
— Mas isso é um fato, eu ser irresistível...Ela abre a boca, sem saber se ri ou se arfa, com os meus dedos por baixo das suas pernas, massageando o seu clitóris.— Não é... fato... coisa nenhuma.— Quer namorar comigo? — Faço a pergunta tão de repente, que ela paralisa.— Não está muito cedo? Nos conhecemos há um mês e devi... de... — Ela perde a fala, pois, começo a dedilhar com mais força a sua boceta lubrificada. Isso a faz perder a capacidade de raciocínio. Meto o dedo com gosto. — Ahhh, Carter...— Não há tempo a perder, princesa.E não mesmo, satisfaço a Noely dentro da água, masturbando-a, depois penetrando-a. Até eu perco o raciocínio quando estou dentro desse monumento loiro, sentindo o seu canal me sufocar.Ela me fita, com uma