Eu arrumava o desjejum de Cristal, observando curiosa as feições de cada um. A mim, Andradas parecia bem tranquilo. Ele tinha apetite e enquanto mastigava, olhava para Adriana e Max com satisfação. — Dormiram bem?— tinha um tom de sarcasmo na voz dele. Mirtes respirava fundo e não tirava os olhos do seu prato. Ela comia uma torrada com uma fatia média de queijo branco e do lado tinha uma taça com salada de frutas e iogurte desnatado. Adriana parecia bem feliz, comendo um croissant de presunto e queijo, para acompanhar um suco de melão, e ela também se servia de café com leite numa xícara média. Max e Alex comiam um sanduíche de bacon, ovos e presunto, os dois pareciam bem satisfeitos, tomavam suco de laranja e também tinham uma xícara de café com leite pequena em espera. Eu suspirei, pensando que só Mirtes não dormiu direito, a julgar pelas suas olheiras! Eu deixei a cúpula venenosa se olhando de rabo de olho e subi para acordar minha princesi
Mirtes estava alterada, levantou-se arrastando a cadeira para trás. — Ela ama o nosso filho!— exclamou ríspida. — O seu filho, você quer dizer!— Andradas, sempre tão sarcástico. — Não seja ridículo, José! — Eles são idênticos! — Por que são tio e sobrinho, isso é perfeitamente normal! — Seria, se você não tivesse se deitado com o meu irmão! Ficou grávida, logo depois daquele dia que eu os flagrei na cama! Mirtes respondeu a altura: — Eu só tinha vinte anos e você saía com tantas mulheres, inclusive do seu trabalho, que chegava farto em casa, não me satisfazia, queria o quê? Andradas chegou a levantar a mão, ameaçando bater na mulher, enquanto rebateu: — Você é uma desclassificada, uma vagabunda da pior espécie! Mirtes se encolheu, segurando o choro. — Você disse que ia colocar uma pedra em cima disso, mas nunca deixou de me jogar na cara! Eu estava impaciente atrás da porta, porque eles não falavam nada que eu ainda não soubesse,
Theo foi no carro buscar o presente da Cristal e ela ficou muito feliz com o vestido. — Bella, que lindo! Vou usá-lo no seu casamento, pois você disse que eu não vou levar as alianças dessa vez! — Isso mesmo! Não vamos ter damas de honras e nem porta-alianças! Por mim, depois do último episódio deprimente, melhor seria que não tivesse nem convidados, mas o seu pai faz questão que toda a nata de Cuiabá esteja presente! Cristal sorriu e segurou a minha mão com carinho, me olhando emocionada. — Eu só quero que você seja a minha mãe, Bella! Eu sorri e me inclinei para beijar aqueles cachinhos dourados, longos e sedosos. — Eu prometi que vou estar sempre ao seu lado, e por nada deste mundo faltarei com a minha palavra, eu juro! Cristal abraçou a minha cintura e uma lágrima brilhante escorreu dos seus olhos. Giorgia abraçou Théo e os dois também ficaram emocionados. Os meus olhos lacrimejaram vendo aquela corrente de amor se fortalecendo a cada dia.
Todos comeram bolo, tomaram refrigerante e nos dispersamos. Eu fui me arrumar para levar Cristal ao shopping, comeríamos por lá mesmo. Max avisou que não jantaria em casa também e Mirtes resolveu jantar fora com o marido, então Giorgia tirou um tempinho para namorar. Théo a levaria para um show sertanejo, como ela gostava. Eu me arrumei e me admirei no espelho, estava digna de andar ao lado do juiz mais gato e elegante de Cuiabá. Eu usava uma calça justa preta, de tecido fino, com uma blusa na mesma cor com detalhes brilhantes, mas bem discretas. Os saltos não podiam faltar, pois Alex era muito alto! Cristal usava uma calça rosa e uma blusa bege de mangas largas e também usava botas vermelhas, estava toda gatinha com os seus cachinhos loiros presos do lado com presilhas coloridas. O meu príncipe, como sempre, lindo e charmoso desceu as escadas vestindo uma calça preta num tecido discreto e de corte impecável valorizando as suas coxas musculosas e vestia u
Eu fiquei assustada, olhando surpresa. Eu achava que esse assunto já havia sido superado. — Alex, eu já te expliquei, nunca tive nada com o seu tio, eu estava magoada, fiz besteira, perdi a sua confiança, eu sei… Alex me interrompeu, num desabafo sofrido: — Bella, você não se importou em deixar claro que era livre para ficar com quem quisesse, escondeu a gravidez de mim, eu soube por ele, não imagina como eu me olho no espelho todos os dias e digo para mim mesmo:”você merece isso, aceite!” Eu meneei a cabeça tentando em vão negar o que fatalmente, não conseguia mais, diante de falsas evidências! Ainda, se aquele filho ou filha nascesse parecido com o Alex, ele acreditaria ser do seu tio, por serem tão parecidos! Eu baixei a cabeça resignada e disse encerrando o assunto: — Eu desisto, Alex! O tempo vai lhe fazer acreditar em mim, e quanto a paternidade desse filho, é simples, faremos um teste de DNA quando ele nascer. Eu não me importaria se não quise
Quando Max chegou em casa e alcançou o corredor, já era de madrugada. A casa estava em silêncio e ele entrou tranquilamente no seu quarto. — Onde você estava? — Mirtes!— ele exclamou surpreso. Max acendeu a luz e viu a mulher da sua vida deitada na sua cama, usando uma camisola transparente, sem a parte de baixo. — Já estou satisfeito!— ele disse passando para o banheiro. Mirtes foi atrás. — Mas para mim, sempre está disposto, eu sei. Max lavava o rosto e virou-se suspirando impaciente. — Falou com o seu marido? Preparou ele para o divórcio? Mirtes ficou em silêncio e Max passou por ela indo até a porta. — Saía!— ele quase gritou, segurando a maçaneta. Mirtes se desesperou e se abraçou colando o seu corpo seminu no de Max. — Ele sabe da Adriana! Ele me ameaçou, Max! Por favor, tente entender! Max examinou o estado de excitação da mulher e disse seco: — Eu vou me casar com a Bella e você será sempre minha amante, quando
Eu fiquei no meio deles, ouvindo conversas que não me cabiam. Aventuras vividas fora do país, quando não, fatos relacionados ao magistrado. Esse era o momento em que Max me olhava nos olhos, percebendo que eu estava entediada. Alex e Adriana tinham tanto assunto que me deixava enciumada e Max parecia ficar satisfeito com aquilo. — Não sei onde eles encontrar tanto assunto!— ele disse irônico, sabendo do meu desagrado. Eu dei um sorriso franco e Alex virou-se sorrindo, como se por alguns instante tivesse se esquecido que eu estava ali do seu lado. — Ah, desculpe, é inevitável!— ele disse sem jeito. Adriana inclinou-se para mim, sorrindo se desculpando também. — Não leve a mal, Bella, essa profissão é tão maravilhosa que nós nos empolgamos naturalmente! Eu fiz um gesto com a cabeça sinalizando que compreendia, só que não, estava no meu limite! — Adriana, acho melhor nos recolhermos. Bella parece entediada com a nossa conversa! — tinha que s
— Já sei que vou me atrasar hoje!— Alex disse soltando o barbeador na bancada. Eu sorri satisfeita e entrei no chuveiro. — Sua gatinha selvagem vai entrar na água agora!— eu disse brincalhona. Alex ficou parado olhando eu me se ensaboar sensualmente e suspirou passando a mão sobre o calção de seda. — Saia daí agora!— ele ordenou pressionando o seu membro que inflava por baixo do tecido. Eu obedeci e ele suspendeu o meu corpo sem demora. Eu fui levada nos braços até a cama, onde fui colocar suavemente. O corpo de Alex veio junto com o meu e ele me beijou com desejo. — Dormiu com vontade?— ele indagou sussurrando no meu ouvido. — Muita vontade! Ele abriu as minhas pernas e desceu rapidamente para me sugar. Eu estava com tanto fogo que queria gritar. Alex tapou a minha boca com a mão e voltou a se deliciar. Eu senti minha lubrificação escorrer pelas pernas. — Você está pronta — ele concluiu se erguendo para me penetrar. Eu rela