Eu não dormi mais, e desci as escadas desesperada para contar logo para Giorgia.

Eu bati na porta de seu quarto e esperei impaciente. Ela me olhou e abriu os braços. Eu chorei como criança.

Giorgia parecia mesmo ser minha mãe, porque eu não precisava falar que ela já sabia o que eu queria dizer.

— Precisa contar para o juiz— ela disse calmamente.

— Não Giorgia, eu não posso, pelo amor de Deus! Ele é bem capaz de pensar que é do Max! Eu não posso passar por isso!

— E vai fazer o que, contar para o Max?— ela falou impaciente.

Eu fiquei desolada, sem saber que caminho seguir.

— Estou perdida! O Max é meu amigo, conversamos muito, saímos na minha folga, mas não sei como vou contar isso para ele, com certeza vai me recriminar!

Giorgia segurou minhas mãos me sacudindo, tentando me animar.

— Ele não é seu amigo? Então como pode lhe condenar?

— Mas ele é tio do Alex, Giorgia, com certeza vai me aconselhar a sumir e deixar o sobrinho dele em paz!

Depois de desabafar, eu voltei pa