Eu abri lentamente a porta do quarto de Cristal e ganhei um abraço caloroso. — Bella, você voltou! — Voltei, meu amor! Foi um abraço gostoso e emocionante. — Promete que não vai mais me deixar, Bella! Aqueles olhinhos marejados me traziam tanta força! — Eu prometo, querida! — Eu sofro muito toda vez que você vai embora, sabia? Meu Deus, eu era tão jovem e estava amadurecendo tão rápido! — Estou cheia de lição de casa e a minha professora já me chamou atenção. Eu segurei o rosto incrédula. Cristal estudava numa escola tradicional, caríssima e extremamente rígida. Ela parecia ter muito mais idade, mas era apenas uma garotinha de cinco anos, quase seis! Eu sentei ao lado da mesinha onde Cristal fazia sua lição e lhe dei apoio. — Com você por perto tudo fica melhor!— ela disse sorridente. — Termina aí que ainda vou te contar uma história de contos de fadas!— eu disse divertida. Cristal se ajeitou na sua cadeira e se concentrou
Alex não ficou muito convencido, mas aceitou a ajuda do tio para subir para o quarto. Giorgia saiu da copa nesse momento e ficou a observar a cena, resmungando: — O que está acontecendo com o patrão? Voltou a beber, como fazia, logo que ficou viúvo? No dia seguinte, eu acordei, fiz minha higiene pessoal e ao invés de descer, fui para o quarto de Cristal. A menina estava escovando os dentes. — Eu já vou tomar banho, Bella!— ela disse sorridente. Eu fui forrar a cama e em seguida peguei a roupa de balé no armário. — Acordou cedo!— eu comentei entregando a toalha para Cristal. A menina sorriu toda animada. — É que estou feliz por você ter voltado. Eu nem dormi direito! Eu fiquei emocionada e fui ajudar a secar aqueles cabelos cacheados. — Você vai se casar com o meu pai novamente?— Cristal não desistia. Eu a conduzi para fora do banheiro e a fiz sentar à beira da cama, depois eu respondi a sua pergunta da melhor maneira: — Vam
Eu fiquei mais confusa quando Max chegou com Adriana para o jantar. Corri para falar com Giorgia. — O que significava isso?— eu quis saber. Giorgia deu de ombros e explicou: — Ele me avisou que a traria para o jantar. Será que estão de amizade? Um dia desse, ele não conhecia nem a moça! — Pode ser amor à primeira vista! — Theo arriscou. Eu fiquei intrigada. Não gostei da ideia. Para mim, essa doutora Adriana era sempre um perigo por perto. Alex desceu para o jantar e também se surpreendeu com a visita da colega. — Adriana! — Max é muito gentil e me convidou!— ela disse sorridente. Eu ajudava Giorgia com a mesa e percebi um olhar de cumplicidade entre o casal. Alex me lançou um olhar rapidamente, depois de cumprimentar a visita com um rápido beijo no rosto. Eu voltei para a cozinha bufando. Giorgia chegou um tempo depois. — Menina, você sai assim sem nem disfarçar!— Giorgia me repreendeu. — Disfarçar o que Giorgia? O que to
Eu desci as escadas e fui direto para a cozinha. Ainda olhei de rabo de olho na direção do bar e vi Alex achando graça das piadas de Adriana. Ela parecia estar um pouco alegre devido ao álcool. Max me olhou curioso e Alex também me acompanhou com o olhar. Giorgia e Theo estavam me esperando ansiosos. — Por que demorou tanto?— ela quis saber. Eu me sentei na grande mesa de mármore. — Que cara é essa?— Théo ficou curioso. Eu respondi desanimada: — Vocês já devem saber, com certeza já perceberam a farra no bar. Giorgia fechou o semblante e se ajeitou na cadeira. — Eu vi, uma animação! O senhor Max fica incentivando a moça a beber. Quase que eu fui lá, o Theo não deixou! Isso não se faz! Eu fiquei pensativa. — O Alex me ameaçou!— eu disse. — O quê?— Theo era sempre dramático. Giorgia também ficou preocupada. — Ameaçou como, menina? Do que você está falando? Eu suspirei antes de explicar: — Ele percebeu que eu estava incomodada com a presença dela aqui e disse que se
Os olhos devoradores de Alex pularam sobre mim. Ele olhou os meus seios e mordeu os lábios, depois desceu os olhos lentamente para baixo até parar na entrada do paraíso. E foi lá que os olhos dele ficaram contemplando até eu ficar ofegante. — Vem!— eu implorei desesperada. Alex veio na minha direção desabotoando a camisa, depois abriu o zíper da calça e libertou o gigante pulsante. Ele mal conseguia segurar o seu membro. Estava num desespero, falando ao meu ouvido: — Tá doendo de vontade de você! Eu sorri e segurei o rosto dele. — Eu também estou com muita vontade, até estou tremendo! Alex sorriu olhando para a minha boca e disse: — Calma! Eu vou matar a sua vontade! Meu corpo foi jogado para trás e eu senti o leito me acolher, enquanto os lábios de Alex deslizavam passando rapidamente por entre os meus seios, domados pelas mãos fortes que os seguravam. Ele parou entre as minhas pernas e roçou maliciosamente o meu clitóris inchado de dese
Max foi com tudo para cima de Adriana, que aguentou a pressão. Ele estocou diversas vezes como um animal no cio e ela por sua vez, não ficava atrás, gemia alto, ao passo que Max tinha que abafar com a mão na sua boca. Adriana transpirou tanto, se mexendo enlouquecida que nem se importava com o que Max falava ao seu ouvido. — Eu nunca te esqueci, ninguém geme gostoso assim! Na verdade, Max se lembrava naquele momento, do seu amor do passado, da mulher do seu irmão. Ele era muito jovem, um adolescente ainda. Ela tinha vinte anos e mesmo tendo conseguido permissão do pai para se casar com o juiz que lhe despertou para o sexo, nunca pôde satisfazê-lo totalmente. Ele sempre procurava mulheres fora e dentro de casa. Mirtes era uma garota mimada. Prometeu ao pai que faria andradas deixar o magistrado, caso contrário, o pai não concordaria com o seu casamento. Andradas era um sonhador. Muito rico, escolheu o magistrado contra a vontade dos pais e teve que vi
Alex também estranhou e franziu a testa. Os olhares todos caíram sobre Max, mas Adriana, fazendo-se de inocente, puxou a atenção para ela. — Gente, eu realmente não me lembro de coisa alguma, acho que bebi um pouco demais, só sei que acordei num dos quartos de hóspede sozinha! Max aproveitou a deixa para se defender: — E eu como um bom cavalheiro, a levei com todo respeito, claro! Cristal insistiu na sua tese, sem se importar com o constrangimento do casal. — Mas eu vi o tio entrando no quarto dele com a doutora Adriana! Ela estava rindo meio boba! Eu fiquei preocupada com o clima que se instalou na mesa e tentei amenizar. — Cristal querida, olha, coma tudo, se concentre no dia de hoje, está bem? — Mas eu juro que eu e a Adriana, de fato, não dormimos juntos!— Max disse olhando para mim, preocupado. Eu desviei o olhar, ajeitei tudo a frente de Cristal e me retirei. Na cozinha, a fofoca corria solta. — Menina do céu! Não entendi n
Chegamos à escola de Cristal enfim. Eu vestia um vestido longo, estampado nas cores amarelo e branco e usava os cabelos presos, deixando algums fios caírem junto com uma franja. Os meus olhos nunca estiveram tão azuis! Cristal me exibia como um troféu para os seus amiguinhos. Me apresentou a sua professora como sua mãe. Eu sorri sem jeito. Não falei nada para não estragar a alegria da menina, eu também imaginava que as professora sabíamos que no máximo eu deveria ser namorada do pai dela! Eu sentei no meio de uma plateia composta por muitas mãe emocionadas. — Vai ver como vai chorar, eu choro todo ano! É nova aqui, não é?— Essa era uma mãe puxando assunto comigo. — Eu sou sim. A minha filha tem quase seis anos! A mulher olhou surpresa e indagou: — Quantos anos você tem? — Vinte cinco!— menti, olhando para o palco. — Nossa, achei que tivesse menos de vinte!— ouvi ela dizer, apenas sorri educadamente. Nesse momento, me lembrei de que completava dezenove anos e me bateu uma trist