Andradas chegou na casa de Klaus. Rosana já tinha saído para trabalhar e ele assustou-se ao abrir a porta. — Andradas!— ele exclamou dando passagem logo em seguida. O meu sogro parecia tranquilo e amigável. Entrou já falando: — Preciso ter uma conversa séria com você, Klaus. — Eu estava me arrumando para ir ter com você também. Andradas sentou-se no sofá e esperou o amigo fazer o mesmo, depois de fechar a porta. — É sobre a Cecília — Klaus disse apreensivo. Andradas cruzou as pernas olhando atentamente para Klaus. — Continue, quero ouvi-lo. Klaus jogou os cabelos nervosamente para trás e começou: — Meu amigo, espero que um dia possa me perdoar, confesso que tive vontade de sumir, desaparecer para não ter que assumir a responsabilidade do que eu fiz. Andradas ouvia em silêncio, pensou em tentar interromper o amigo e dizer-lhes que já sabia de tudo, mas ao vê-lo tão sentido, deixou que ele continuasse. — Eu sei que o que tenho a lh
À noite, depois que as crianças jantaram, eu chamei a Cristal no meu quarto para conversarmos. — Existe outra possibilidade, meu amor. Amanhã você vai fazer um novo teste de paternidade— eu falei com todo cuidado. Os olhinhos da Cristal brilharam. — Sério? E quem é? Como ele é? Eu fiquei sem jeito. — Nem sei como te dizer, é alguém tão próximo da família que causou constrangimento ao seu pai. Você vai com o Théo amanhã. Cristal se balançou inquieta. — Eu até imagino que seja algum amigo do meu pai, assim como o doutor Maximiliano, ou mesmo do meu avô. Eu baixei a cabeça, envergonhada. — Perfeitamente, meu amor. — Quem é, eu conheço?— ela quis saber. Eu assenti. — Quem? — O meu pai. Houve um silêncio. Cristal ficou pensativa. — Eu me lembro deles sempre conversando, o tempo todo, eu não conseguia entender o que eles falavam, eu era muito inocente! Eu levantei a cabeça e sacudi a poeira. — Não podemos nos
Rosana foi um sucesso, venceu a causa com maestria. Os clientes ficaram eufóricos! — Me dê o seu cartão, doutora! Vocês fazem uma bela parceria! — Eu e…de quem vocês estão falando? — Da doutora Isabella Schmidt Andradas, sei lá! Queremos mandar clientes para vocês! Rosava ficou boquiaberta, feliz ao extremo! — Claro, anote o meu contato. Eu e a doutora Isabella estaremos montando o nosso escritório, logo mais. Nós vamos pegar causas independentes em breve! Rosana saiu tão empolgada dirigindo animada, falando sozinha no trajeto que fez até a minha casa. — Por que eu não pensei nisso antes? Formamos uma bela dupla! Rosana chegou na mansão me procurando numa alegria só! Eu saí do quarto com Giorgia. Acabara de tomar banho. Precisa de ajuda para isso, quando o Alex não estava em casa. Meu cabelo ainda estava molhado, eu usava um roupão. — Conta logo, amiga! Você ganhou? — Ganhei! Eu me precipitei para ir ao encontro de Rosana
Rosana me ligou falando da proposta do Maximiliano e eu esperei para falar com o Alex no final do dia, quando ele chegasse. — Amor, nós vamos abrir o nosso escritório, mas se você não concordar que tenhamos parceria com o Maximiliano, tudo bem, vamos seguir em frente assim mesmo. Eu só não quero me indispor com você. Estamos bem e não vale a pena, por nada deste mundo, te perder! Alex olhou-me misterioso por um tempo até que deu o seu parecer. — Eu concordo que sem a ajuda dele, vai ser bem mais difícil para principiantes como vocês. Por mais que tenham indicações, ainda é pouco para engajar como concorrentes no mercado. — Então você está concordando, amor? É isso mesmo?— Eu estava imensamente feliz. Alex arregalou os olhos, surpreso. — Por que achou que eu fosse me opor? Eu juntei as mãos nervosas, sorrindo igual criança feliz. Ele me abraçou. Estávamos sozinhos no quarto. — Do jeito que eu estou seco aqui, eu aceito tudo o que me pedir!— ele bri
Alex me virou de costas para ele e se colocou por trás de mim. Com toda paciência, me penetrou. Eu senti um prazer tão grande que procurei me ajustar atômicamente para que ele pudesse se movimentar livremente dentro de mim. Sumiu tudo: dor, incômodo, tudo! Eu devia estar na seca também! Meus seios fartos pela gestação, balançavam freneticamente, enquanto Alex estocava. A voz rouca dele no meu ouvido me fazia delirar. — Eu vou gozar, amor, eu não estou aguentando mais!— ele disse isso e despejou todo o seu líquido quente dentro de mim. Eu relaxei também. Ficamos descansando por um longo tempo, o Alex chegou a cochilar, mas a fome me bateu e eu o acordei. — Amor, acorda, amor! Seus filhos estão inquietos, famintos! Ele acordou devagar e virou para acariciar a minha barriga. — Os amores do papai estão com fome? Vamos dar comida para vocês! Logo estávamos sentados diante de uma porção de frango grelhado e salada colorida. Eu me fartei de co
Alex conversou com os seguranças, eles já estavam de olho, mas parece que havia sempre um carro diferente, naquela condição de suspeito. Alex voltou para dentro de casa. Eu estava sentindo a dor no ventre aumentar, por isso saí do quarto vestindo um penhoar sobre a camisola e fui procurá-lo. Eu o encontrei voltando do jardim. — Amor, eu não estou bem, me leva pro hospital. Ele ficou desesperado. — Giorgia!— ele gritou. A mulher veio correndo. — Arrume tudo da Bella, vou levá-la pro hospital. Giorgia se sacudiu impaciente: — As coisas do bebê já estão arrumadas lá no outro quarto, faz muito tempo! Alex suspirou nervoso. — Arrume as coisas dela também, e mande junto com as dos bebês! Depois que o Alex saiu comigo, Giorgia foi buscar minha bolsa com os meus documentos. Théo veio atrás dela. — O patrão está desesperado, parece que é o primeiro filho dele! — ele comentou, enquanto a mulher vasculhava a minha bolsa, agita
Eu fechei os olhos e esperei só a morte. Eu nunca podia imaginar que o Alex chegasse e atravessasse na minha frente. Ele ainda gritou: — Mãe! Eu pensei que fosse morrer quando vi o Alex sangrando no chão. Mirtes arregalou os olhos e saiu correndo com a arma na mão. Num segundo, já vieram inúmeros funcionários correndo. — Salva meu marido, salva meu marido, pelo amor de Deus! Uma ambulância chegou e levou o Alex, eu fui levada para uma sala, onde tentavam me acalmar. — Eu quero ver o Alex! Meu Deus, eu quero vê-lo! — O médico já vem vê-la, senhora! — uma enfermeira me falou, me segurando os braços. Eu queria sair correndo. O médico que veio me ver, decidiu me levar para o hospital. Na ambulância, eu senti a bolsa amniótica romper. — Meus filhos vão nascer!— eu disse chorando. Eu cheguei no hospital e na emergência, já me mandaram para a sala de preparo para o parto cesárea. Eu respirava com dificuldade, só pensava no Alex. Eu
Nas noite que se seguiram, Josi foi acionada, pois eu e o Alex estávamos impossibilitados de estar levantando a noite. Josi vinha sonolenta e passou a se revezar com Lina. As duas estavam cansadas durante o dia e Giorgia as deixava descansar um pouco durante o expediente normal. E assim se passaram alguns meses. Rosana estava quase para dar à luz e Aline já era mãe de um menino, chamava-se Carlos Eduardo, para os íntimos, Cadu. Rose Marie e Maximiliano, se casaram, quando a barriga dela já aparecia e Lívia estava já bem pesada nesse dia. Eu fui com o Alex e as crianças, com exceção dos gêmeos. Giorgia dormiu lá em casa para ajudar a cuidar deles. Todo mundo queria cuidar dos gêmeos, eles eram fofos! Foi um casamento regado a muito luxo, pois Maximiliano tinha muito conhecimento. A Rose Marie era bonita de qualquer jeito. A mulher não engordou muito e desfilava a barriga lindamente! E o DNA, hein? Logo que o Alex se recuperou, tom