Quarenta e cinco

Entro em casa e encontro a Helena colocando a mesa do almoço, nem penso duas vezes, já vou ao seu encontro e a pego em meu colo, abraço ela tão forte, que tenho certeza que até a sufoquei, por isso folgo um pouco o abraço, mas não consigo separar seu corpo do meu, simplesmente não consigo.

— Natan, o que você tem? - me pergunta.

— Helena meu amor! Eu preciso de você. - ela não diz mais nada, apenas compreende que nesse momento eu necessito dela mais do que tudo, então ela me beija e envolve as pernas ao redor de mim, sem mais demora eu subo a escada e vou direto pro meu quarto.

Sem diálogo, sem explicações, apenas temos um ao outro e é isso o que importa, ela tira minha camisa e depois tira a sua, eu começo a enchê-la de beijos em todos os lugares, eu tô rápido, feroz, carente, pedindo, praticamente implorando com meus lábios e minhas mãos que ela seja minha, que tudo nela seja pra mim, só pra mim.

Abro o zíper do seu short com tanta força que rasgo, e assim que sua calci
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