Matteo Moretti
Porra, Porra, Porra!
Não acredito no que acabei de fazer. Eu fiquei dentro do quarto de Aurora, vendo ela se masturbar. Eu não tinha esse direito. Caralho Matteo, o que você fez, seu puto!
Entro no meu quarto com o coração acelerado. Meu corpo está em chamas, meu pau está duro e latejante. Preciso me aliviar. Uma vontade insana de voltar ao seu quarto e me enterrar gostoso dentro dela, em proporcionar inúmeros orgasmos, eu lhe daria prazer sem a penetrar. A faria gozar várias vezes, antes de me enterrar dentro dela.
— Por Deus
Fecho os olhos imaginando a cena que ele fala. Eu de pé dentro daquele box e ele abaixado me chupando. Sinto o meu clitoris pulsar, estava perto de gozar, mas não queria gozar, ainda não. Então diminuo o ritmo para apreciar o desenrolar da cena.— Come volevo succhiarti e farti sborrare nella mia bocca. {Como eu queria te chupar e te fazer gozar na minha boca} — Vou rendere molto chiaro che tu sei mio solo mio e di nessun altro. {Vou deixar bem claro que você é minha, apenas minha e de mais ninguém}.Não sei porque isso me incomodou profundamente. Ele falava
O dia amanheceu e Matteo despertou ainda sob o peso de uma inquietação. Sentia-se estranho, dividido entre o prazer proibido e a confusão dos sentimentos que o invadiam.A imagem de Aurora se entregando em pensamentos a ele era tão tentadora quanto perturbadora. Ele precisava resolver tudo rápido. Conversar com seu pai parecia o primeiro passo. Matteo estava disposto a assumir que ele e Aurora seriam um casal, sem segredos, sem máscaras. Não era justo com nenhum dos dois continuar naquela incerteza.Com um sorriso determinado, desceu as escadas com a intenção de encontrá-la. Planejava convidá-la para sair mais tarde e, finalmente, resolverem o que estavam adiando.Ao chegar à sala, encontrou sua mãe e
As aulas se arrastaram até que, finalmente, o intervalo chegou. Aurora mal conseguia esperar para correr até o sanitário, estava apertada desde o início da aula. Entrou no box, fechando a porta com pressa. Quando finalmente relaxou, ouviu vozes familiares entrando no banheiro. A voz enjoada e exagerada de Silvia ecoou, animada, junto à risada cúmplice de Melissa. Aurora congelou, segurando a respiração, ao perceber que falavam de Matteo.— Então, você e o gostosão finalmente se pegaram? — provocou Melissa, curiosa.— Cala a boca, Melissa! Isso tem que ficar em segredo — responde
Matteo não estava entendendo o porquê de Aurora simplesmente estar o ignorando. Mais calmo, decidiu procurá-la para tentar entender o que de fato havia acontecido. Logo agora que estava determinado a levar esse relacionamento adiante e assumir de uma vez por todas os seus sentimentos, Aurora o ignorava.O que havia acontecido?Se fez algo que a chateou, precisava saber. Ele se aproximou da sua amiga loira que estava no pátio da escola. Tinha procurado por ela por toda escola e não tinha encontrado. Não sabia se já era a paranoia e o ciúmes na sua cabeça atentando, também não tinha visto o Kaio.— Ei, você?
Matteo não aceitou a derrota e correu até Aurora novamente, segurando seu braço com firmeza, o olhar ardendo de frustração e confusão.— LARGUE O MEU BRAÇO! — gritou Aurora com a voz reverberando pelo corredor.— Quero saber o que aconteceu para você agir assim comigo! Que porra eu te fiz? — Matteo esbravejou, o tom de voz mesclando raiva e desespero.Aurora o encarou com o rosto endurecido. Dentro dela, a raiva queimava, mas era a mágoa que fazia seu peito doer. Não, ela não se renderia. Não daria a ele o prazer de ver
— Onde ele foi Ekaterina? Ele pode se machucar. Da maneira que saiu daqui , parecia transtornado… — Ekaterina sorriu.Mesmo brigando com Matteo, Aurora sempre se preocupava com ele. Giuseppe chegou correndo com Ava ao seu lado e viu a cena de Kaio no chão desmaiado com a cabeça no colo de Ivana, ao lado, Aurora e Ekaterina abraçadas.— O que houve? – perguntou Giuseppe preocupado.Aurora apenas chorava nos braços da amiga. Ekaterina levantou o rosto para o amigo.— Aurora DemetriouTrês dias se passaram e Matteo continua desaparecido.Toda vez que a porta da sala é aberta, meu coração dispara, uma fagulha de esperança me invade e fico cheia de esperanças“Talvez seja ele!”Logo depois, a decepção vem como uma maré fria, apagando qualquer resquício de entusiasmo.“Não é ele, nunca é.”Conversei com meu pai, Vittorio, sobre cancelar o contrato e voltar para a Grécia. Acho que foi a conversa mais difícil que já tive com alguém. Seu silêncio pesou mais do que qualquer resposta. Seu olhar de decepçCapítulo 26 - Saudade
Vittorio estava na sala com Luca e Alonso, conversam trivialidades e degustavam uma boa bebida quando Serena e Aurora chegaram na sala. O Don olhou para a filha e arregalou os olhos em surpresa, em seguida cruzou os braços e fez um bico enorme no rosto. Alonso gargalhou alto e Luca apenas balançou a cabeça em negação.— Serena, isso é roupa para Aurora sair? — Ah, Vittorio, a nossa filha está linda! — Ousada demais, não acha? — Ela tem que mostrar que é maravilhosa. — Mas o Matteo…— O nosso filho tem que se orientar e vir tomar conta do que é dele. Caso contrário a fila anda — falou Serena fechando a cara.— Serena… — Vittorio… — Mama, Papa, por favor não briguem — disse Aurora corada com a atenção que estava sobre si. — Não ligue para o seu pai, minha querida, você está maravilhosa! — disse Luca beijando a testa da garota. — Concordo com Luca, está linda e nada vulgar. O seu pai que é careta demais, coisas da idade, sabe como é, né? — brincou Alonso piscando para a garota.