A porta fechou com um clique seco, como um selo final sobre tudo o que eles haviam construído. Ethan continuou ali, parado, encarando o vazio como se ainda pudesse vê-la. Como se houvesse tempo. Como se ela pudesse voltar.Mas não voltou e nem voltaria.A pasta azul ainda estava sobre a mesa, aberta. Os papéis assinados por ela gritavam uma verdade que ele não queria ouvir: ela estava indo embora. Helen estava deixando-o. E, dessa vez, não havia súplica que pudesse impedi-la.As mãos dele tremiam, a garganta ardia e o mundo que tanto lutara para controlar parecia ter desabado com um simples gesto, a entrega de uma pasta.Ele caminhou em direção ao pequeno bar dentro de seu escritório, abriu uma das garrafas mais caras que possuía e, sem pensar duas vezes, serviu-se de um copo cheio. Engoliu de uma vez só. O uísque queimou sua garganta, mas não o suficiente para anestesiar o que sentia.— Maldita hora que eu deixei tudo chegar nesse ponto… — murmurou, servindo outro copo. E depois mais
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