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Kate, seu serviço é me fazer vencer as eleições e não me controlar.
Não gostei da “garota”. Parece algo volúvel e transitório. Mas, a verdade é isso mesmo, estarei ao lado dele até ele se eleger.—Está certo. —Digo.Então as falas da minha mãe me assaltam:“Seu bom coração não mede as consequências e te colocará em problemas, Natália”Ela tinha me dito isso fazendo um bolo na cozinha no dia que eu emprestei dinheiro a uma garota na escola, embora o dinheiro para nós fosse curto.A garota nunca me devolveu.A recordação me dói o coração. Sinto a perda dela.Luke surge na sala.Deus! Quando ele aparece vestido com um jeans escuro, sapatos negros brilhantes, uma camiseta branca denunciando seu peitoral e uma jaqueta de couro, vejo que foi mais do que bondade que me levou a aceitar tudo isso.Ele sorri para nós com seu lindo sorriso perfeito com covinhas, os cabelos molhados pelo banho.—Resolveram tudo?Kate se levanta e sorri.—Sim, pode ficar tranquilo. Achei uma ótima ideia falar com Natália. Situações extremas, exigem medidas extremas.Eu me levanto,
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Pare de agir como um passarinho de asa quebrada.
NatáliaUm frio corre pela minha espinha, e engulo em seco ao ver Luke no quarto. Meu coração bate tão agitadamente que temo que ele possa ouvir. Ele se aproxima, e meu corpo entra em estado de alerta. Cada fibra minha quer fugir, mas minhas pernas parecem enraizadas ao chão.Ele se vira, pega a babá eletrônica no berço e, sem aviso, agarra meu braço com firmeza.— Vem comigo — sua voz é um comando, inegociável.Meus pés se movem automaticamente enquanto ele me conduz pelo corredor da mansão. Meu estômago se revira com a incerteza do que ele quer dessa vez. Quando percebo, ele abre uma porta e, sem gentileza, me empurra para dentro.O ambiente é dominado por tons de cinza, branco e preto, um espaço que exala masculinidade e ordem. Demoro apenas dois segundos para assimilar: este é o quarto dele.Meu olhar se volta para Luke, que fecha a porta com um clique audível.— O que estamos fazendo aqui? — minha voz sai mais firme do que me sinto por dentro.Ele desvia os olhos dos meus, ajusta
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Que Deus me ajude.
Eu solto o ar com angústia, sentindo um aperto no peito, mas falo firme: —Não farei isso. Eu... gosto dele.O silêncio do outro lado da linha se estende por segundos que parecem eternos. Então, Carly solta uma exclamação abafada. —Oh, não! — Ela lamenta, a voz carregada de incredulidade. — É pior do que eu imaginei. Já está assim? Meus pêsames. Amiga, estarei aqui quando tudo isso acabar e você voltar com seu rabinho entre as pernas.Sinto um nó na garganta, mas sorrio amargo.—Obrigada por sua amizade. — Digo, embora meu pensamento não esteja no meu "rabinho", mas no meu coração, que certamente ficará partido.Carly suspira pesadamente.—Ainda assim, acho que você deve parar para pensar. Você será apenas um caso para ele.Aquelas palavras doem mais do que deveriam. Engulo em seco, tentando não demonstrar minha hesitação. —Não. Eu estarei ao lado dele na campanha. Logo você me verá na mídia.Outro silêncio. Então, um riso nervoso. —Você irá sair com ele? Seu caso será público?—Sim, s
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Homens! Resolvem tudo com um beijo na boca.
O ar se torna denso assim que entro no carro, e Luke se acomoda ao meu lado. O motorista dá a partida, e o veículo desliza suavemente pela estrada. Tento me concentrar no que está por vir, mas a presença dele ao meu lado me desconcerta.— Tem alguma coisa que queira me perguntar sobre esse evento? — Sua voz grave e segura preenche o espaço entre nós.Eu o encaro com um sorriso, me esforçando para manter as emoções sob controle.— Não, Kate já me explicou tudo.— Ela te disse também que é muito comum as mulheres se agruparem num canto e os homens em outro? — Ele arqueia levemente a sobrancelha, um leve divertimento em seu tom.— Sim. — Confirmo, e ele pisca para mim, me presenteando com um sorriso de tirar o fôlego. Meu coração tropeça no peito.Viro o rosto para a janela, tentando fugir daquela sensação avassaladora que sua simples presença provoca em mim. Deus! Esse homem me confunde...A confusão começou quando, na tarde anterior, fizemos uma pequena reunião para decidir como contar
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Como é namorar um garanhão insaciável que já saiu com metade deste salão?
Estou consciente de todos os olhares curiosos dentro do salão, cada par de olhos analisando cada detalhe de nós. Luke se destaca não apenas por sua beleza marcante ou por sua candidatura à Câmara Baixa, mas principalmente por seu sangue azul. Ele é a realeza. O Duque de Cornualha.Sinto o aperto de sua mão em minha cintura se intensificar levemente quando uma mulher alta, loira e de olhos azuis se aproxima. Ela exala confiança e propriedade, como se já estivesse acostumada a ter tudo o que deseja. O sorriso em seu rosto é afiado como uma lâmina fina demais para ser confiável, e seus olhos percorrem Luke com avidez. Uma amante, com certeza.— Luke, que bom te ver aqui. — Sua voz é envolta em um mel falso, e antes que ele possa responder, ela se estica e deposita um beijo demorado em seu rosto.Ele recebe o gesto com um sorriso cordato, educado, mantendo uma postura impecável.— Estou feliz em participar deste nobre evento. — Sua voz é controlada, sem traços de desconforto, mas percebo
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Mas, esta noite, sou a mulher ao lado de Luke. E todos estão vendo.
A atriz ri, divertida, mas com uma pitada de escárnio.— Ah! Não sei, não. Os jornalistas não lhe dão uma trégua! A vida sentimental dele tem mais destaque do que sua candidatura. Eles o perseguem incessantemente. Ele tem sido alvo constante dos tabloides, e infelizmente isso tem prejudicado sua campanha.Elizabeth solta um suspiro pesado, seus olhos refletindo um misto de pesar e entendimento. — Durante anos, ele conseguiu proteger sua privacidade, mas tudo mudou quando Bianca Corner apareceu reivindicando ser mãe de uma menina. E, depois, quando ela morreu de overdose enquanto ele lutava na justiça pela guarda da criança... aquilo foi um prato cheio para a imprensa, que passou a devorar qualquer fragmento de sua vida pessoal.Katherine troca um olhar maroto com Rebeca e solta um sorriso enviesado. — O político playboy.— Meninas, não sejam cruéis. — Elizabeth repreende, mas sem firmeza, como se entendesse a provocação.— Como você o conheceu? — Lolita me pergunta, sua expressão mesc
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Boa noite candidato.
— Olhe para mim, Natália. — Suave, ele segura meu queixo, elevando meu rosto para encará-loEstamos em frente ao quarto que ficarei agora. A nova babá, uma senhora de cinquenta e nove anos está com Catarina. Assisto seus lábios se esticarem em um sorriso lento.—Quero te agradecer e dizer que você foi perfeita...Eu me sinto bem com as palavras dele e sorrio de volta enquanto meu cérebro me acusa.Você não deveria desejá-lo!Deus! Não deveria nem ter permitido que ele te levasse até a porta do seu quarto. Luke não é o tipo de homem que dá um beijinho de boa noite.Ele ergue as mãos e as deslizam pelos meus braços nus. Deus! Isto é tão imprudente, mas eu não consigo afastá-lo de mim. Ele dá um passo. Meu coração se agita de medo e expectativa.Assisto paralisada quando ele me puxa ao seu encontro, suas mãos quentes correm pelas minhas costas enquanto sua boca quente começa a se mover pela minha boca num beijo pra lá de conquistador. É bom demais sentir o que ele me provoca...Ele então
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Seja lá o que for, algo me diz que foi algo bem típico de Luke.
LukeMas que mulher difícil! Faz muito tempo que uma mulher não me excita dessa maneira.Merda! E eu que pensei que ela já estava na minha!Passo o nariz pela camisa e seu perfume ainda está impregnado nela, provocando um turbilhão de sensações conflitantes dentro de mim. O cheiro dela me atiça, me descontrola… e me irrita. Com um gesto brusco, começo a desabotoá-la, arrancando-a com impaciência e atirando-a longe. O incômodo latente em meu corpo me faz desafivelar o cinto com urgência. Minha ereção pulsa dolorosamente, clamando por alívio.— Maldita seja! — resmungo entre dentes, fechando os olhos por um segundo.Dou um chute no ar, tirando os sapatos com força. Um deles vai parar próximo ao aparador de vidro onde há uma jarra – por pouco não a derrubo. O outro, de forma inacreditável, fica pendurado no lustre. O objeto balança forte, rangendo sob o impacto do meu erro de cálculo.— Droga! — passo a mão pelo rosto, exalando o ar com força. Como diabos fiz isso? Pareço um adolescente
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Duque da Cornualha se apaixona pela babá da filha.
LukeEncaro a mulher que está me deixando louco. Sem maquiagem, sem adornos, sem joias. Se veste com simplicidade, sem qualquer artifício. Uma pequena mulher de pele rosada e olhos verdes, que oscilam entre alegria, inquietação e um carinho contido. Mas agora, eles me observam com uma mistura de receio e desafio, como se eu fosse um caçador implacável e ela, um pássaro prestes a ser encurralado.Só que essa carinha de inocente não me engana. Sob essa fachada de boa garota, há uma mulher de pegada quente, que está jogando comigo.Dou um passo à frente, e ela quase se encolhe. Isso me atiça ainda mais, inflama meu desejo e acende minha frustração. Não escondo nada disso no meu olhar. Quero que ela saiba que as coisas não funcionam apenas do jeito que ela quer. Se entrou nesse jogo, vai ter que jogá-lo até o fim.Vejo a batalha interna se refletir em seu rosto. Natália está relutante em ficar sozinha comigo, e tudo bem, sei que dei motivos para isso. Mas quando eu quero algo, eu vou até
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O que seria ideal para você?
Sim, ele é bom com as palavras. Nasceu mesmo para ser político. Mas, por trás do discurso bem elaborado, escuto claramente as entrelinhas: "uma simples babá". E o pior, ele não está apaixonado. Ele me deseja, quer me levar para a cama, apenas isso. Não sou ingênua. Por mais que ele tente suavizar a situação com seu jeito charmoso e aquele sorriso infame, eu não consigo relaxar ao seu lado. Porque sei que, se eu baixar a guarda, me perderei. E odiaria a mim mesma por ter sido fraca.Mas, pelo que ouvi, isso terá que mudar. Nem que seja só um pouco.Deus! Em que loucura me meti?Porém, quando penso em como isso poderia afetar Catarina, percebo que minhas opções são limitadas. Eu não posso colocar o bem-estar dela em risco.— Tudo bem. Vou tentar relaxar.Luke sorri e se aproxima mais. Seus olhos brilham com uma satisfação velada, como se soubesse que, de alguma forma, está vencendo esse jogo silencioso entre nós.— É nítido que você fica tensa comigo. Eu percebo que, apesar dos meus esf
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