POV Laura Após a saída apressada de Ragnar, fiquei parada por alguns instantes, tentando processar tudo. A preocupação começou a se instalar em meu peito. Tudo entre nós era tão complicado, mas ao mesmo tempo, estar ao lado dele era algo que me fazia sentir viva de uma forma que eu nunca havia experimentado antes. Tentei afastar esses pensamentos enquanto me dirigia ao banheiro. Precisava me concentrar nos preparativos para a viagem e deixar as emoções de lado, pelo menos por enquanto.A água quente escorria pelo meu corpo, e eu fechei os olhos, tentando relaxar. Mas, inevitavelmente, minha mente voltava para Ragnar. A intensidade da noite anterior ainda estava fresca em minha memória, e eu não conseguia evitar o sorriso que surgia em meus lábios ao lembrar de cada detalhe. Ele era tudo o que eu nunca soube que precisava: forte, determinado, e ao mesmo tempo, capaz de me fazer sentir segura e desejada. Mas nossas diferenças eram um lembrete constante de que o caminho à frente seria c

Pov Laura Ao descer as escadas, notei Victor no hall de entrada da minha casa, seus olhos tomados por uma tensão palpável. Victor estava à minha frente, com os braços cruzados, me encarando com uma expressão que misturava determinação e preocupação. Logo imaginei que seria por conta da minha viagem a Nova York, ele vi provavelmente achava que me me acompanharia.Olá Victor, está tudo bem? "Laura, você não pode ir sozinha", ele começou. Sua voz era firme, mas havia uma ponta de desespero contida ali. "Você sabe que Nova York pode ser perigosa e ainda tem aquele maldito Ragnar ele é uma ameaça a cena dele no escritório outro dia deixou isso claro. E sozinha, você está exposta demais."Respirei fundo, tentando conter a irritação que começava a subir. "Victor, já disse que Sara estará comigo. Ela pode cuidar de tudo o que eu precisar. Não tem perigo nenhum.""Com todo respeito, Sara não é uma guarda. Ela não tem como proteger você se algo acontecer", rebateu ele, seu tom ficando mais in

POV RagnarSubi para o meu quarto, exausto pela manhã tumultuada, mas encontrei as funcionárias ainda arrumando minhas malas. Uma delas ergueu os olhos rapidamente, dizendo: "Já terminamos, Alfa. Em breve estará tudo pronto." Eu assenti, mas minha mente estava em outro lugar. O pensamento de descansar em minha própria cama me atravessou brevemente, mas imediatamente minha mente foi inundada pela lembrança desconfortável de Freya, nua, deitada ali sem permissão. Isso era algo que me atormentava mais do que eu gostaria de admitir. Eu havia resolvido a situação na noite anterior, mas o desconforto persistia. Como eu poderia encontrar paz em um lugar que foi desrespeitado de forma tão descarada?"Não se apressem", falei às funcionárias, minha voz baixa, mas firme. "Antes de eu voltar para este quarto, lavem toda a roupa de cama. Por enquanto, vou descansar no quarto de hóspedes." Elas assentiram rapidamente, obedientes, enquanto eu me retirava. Não era apenas a cama que parecia ter sid