LUNNAOs dias passaram, e, mais uma vez, ela não conseguiu cumprir a promessa.Esperei. Um dia, dois dias… uma semana. O fim de semana chegou e se foi, e ela continuava atolada no trabalho. Eu queria entender, mas, ao mesmo tempo, doía sentir que não era prioridade.Então, naquela tarde, tudo mudou.Eu estava no meu quarto quando a campainha tocou. Franzi o cenho, surpresa. Quem poderia ser? Mamãe ainda não havia chegado, e a tia Fernanda não esperava visitas.Atendi o interfone e ouvi uma voz masculina.— Boa tarde… Eu gostaria de falar com a mãe da…Ele parou de falar por um momento, como se hesitasse. Mas eu já sabia. Algo dentro de mim me dizia. Meu coração acelerou, e, sem pensar muito, destravei o portão.Eu não deveria abrir para estranhos, mamãe sempre dizia isso. Mas, naquele dia, foi diferente.Quando a porta se abriu e meus olhos encontraram os dele, o mundo pareceu parar.Meu coração batia forte no peito. Eu conhecia aquele rosto. Não de um sonho, mas de uma foto que minha
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