Suzana sabia que estava fugindo mais de si mesma do que de Renato. Quase não conseguiu se manter fria; mais um pouco se entregaria a Renato, ali mesmo, na cozinha. Mexeu-se na cama a noite toda. Acordou, pela manhã, com Renato lhe balançando, suavemente:Suzana, Suzana, acorde!Como Suzana se revirou na cama a noite toda, estava totalmente descoberta e, como estava sensual! Abriu os olhos, lentamente, e Renato teve que mais uma vez ser forte. Como ela era linda! Não importava nada do que tinha feito antes, a queria para sempre. Nunca deixaria de querê-la, mas ela não o queria. Não lhe era indiferente, mas era só físico, ele queria o seu coração, mas isso era impossível.Que horas são?Oito e meia, dorminhoca!Por que não me acordou há mais tempo, Renato?Eu já liguei para o hospital, meu pai está dormindo. Só vai acordar mais tarde. Vamos, levante para tomar café.Você está parecendo meu pai.Deixa eu deitar um pouquinho com você? Essa cama está muito convidativa. Suzana, na mesma
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