Em um determinado momento, Hector pediu um tempo para Celeste. Ele me abraçou e afastou-me um pouco daquela imensa fogueira, levando-me até a margem da clareira e fazendo-me sentar com ele em um tronco ali próximo. Estávamos distantes da fogueira, mas com nossos olhares direcionados a ela.— Amor, quando você olha para aquela fogueira, o que você vê? — Hector perguntou.Olhei para ele, frustrada, e depois para a fogueira.— Vejo apenas frustração, Hector. Eu não consigo dominar esse elemento. Talvez, na verdade, eu esteja insistindo em algo do qual não tenho qualquer domínio. — Disse, irritada.— Beatrice, lembra daquele dia na clareira em que você se declarou para mim? Você teve a oportunidade de ir embora, mas, apesar do medo, você permaneceu.— Mas ali foi diferente, Hector…— Não foi, meu amor. Você desafiou toda a prudência e se aproximou do meu lobo, mostrando confiança. Lembra disso? — Apenas acenei com a cabeça, confirmando. — Esqueça toda a frustração anterior. Mostre a confi
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