ÍcaroA recepção privativa do terceiro andar estava silenciosa, apesar de estar ocupada. Entrou acenando para os presentes.- Eu posso entrar agora? – Samanta se levantou, impaciente. Ela estava esperando a horas para poder ver Amélia, mas por enquanto o médico não queria que ninguém falasse o que aconteceu na noite do ataque. Por isso, Ícaro ficou com ela por um tempo, tentando distraí-la do assunto.- Sim, vai lá. – quando ela passou por ele, segurou seu pulso fino. – Não se esqueça, bico fechado.- É claro. – concordou, se afastando em direção a saída.Alberto estava de pé perto da janela, com uma expressão fria e vazia. Ele foi o primeiro a chegar no hospital quando Amélia deu entrada na emergência. Sabia que ele estava ali por Samanta, e ela realmente precisou do apoio de seu irmão, ela desabou ao saber o que aconteceu.Ícaro esfregou os olhos ressecados e cansados. Estava sem dormir a cinco dias, desde que tentaram matar sua mulher. Andando de um lado para o outro, ele olhou p
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