Tento me manter calma, mas é difícil respirar no meio de tanto barulho e luzes. Giorgio, sempre protetor, me guia com firmeza, abrindo espaço entre os fotógrafos.— Vamos, amor, ignore isso. — Ele diz baixinho no meu ouvido, e sinto sua mão apertar a minha.Finalmente, alcançamos o carro. Ele abre a porta para mim, e assim que estou dentro, solto o ar que nem percebi que estava prendendo. Giorgio entra logo em seguida, e enquanto ele dá partida, olho pela janela, observando o caos que deixamos para trás.— Acho que já podemos esperar mais uma manchete sobre a gente amanhã. — Comento, rindo de leve, mas sabendo que é a mais pura verdade.— Eles podem falar o que quiserem. — Ele responde, com um tom leve. — O que me importa é pensar no nosso próximo passo. Mas, antes de qualquer coisa, deixa eu te levar para tomar um bom café da manhã. Acho que você merece.A sugestão me arranca um sorriso, e aceno em concordância. Giorgio me leva até uma cafeteria charmosa, escondida em uma rua tranqui
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