No silêncio do escritório, Dominic observa o relógio em seu pulso, os olhos fixos nos ponteiros que avançam lentamente. Vivienne estava, no máximo, a dez minutos dali, mas já haviam se passado quinze. Seu cenho se franze levemente. Nesse horário, o trânsito nunca é um problema. Nenhum congestionamento, nenhum motivo para atraso. A sensação incômoda de que algo está errado começa a crescer dentro dele, silenciosa, mas insistente.Ele desliza a mão pelo bolso, pronto para pegar o celular e ligar para ela, mas, antes que possa fazê-lo, o som da porta se abrindo ecoa pelo ambiente. O alívio vem primeiro, dissolvendo a tensão em seu peito, e um sorriso discreto começa a se formar em seus lábios. Ele solta uma respiração que nem havia percebido estar prendendo, enquanto seu olhar se volta instintivamente para a entrada, esperando encontrá-la ali, como sempre. Mas, no instante seguinte, o sorriso desaparece.— O que você faz aqui? — Dominic questiona, a sobrancelha ligeiramente arqueada, enqu
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