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Todos los capítulos de A Escolha Certa com o CEO Errado: Capítulo 301 - Capítulo 310
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301 – Um convite tentador
Vivienne solta um suspiro pesado, carregado de resignação. Há alguns meses, ainda acreditava que, apesar de todo o sofrimento psicológico que suportou por anos, seus pais jamais poderiam feri-la fisicamente. Mas agora, essa certeza se desfez. A dúvida a consome, e as palavras de Dominic fazem o medo se instalar em seu peito, trazendo a inquietante sensação de que algo pode, de fato, acontecer.Percebendo o medo, a hesitação e as dúvidas refletidas no olhar de Vivienne, Dominic se aproxima e a envolve em um abraço firme, como se pudesse protegê-la de tudo. No entanto, ele sabe que algumas coisas estão além de seu alcance, especialmente as feridas deixadas por aqueles que, em algum momento, amamos.— Pequena, não quis te deixar assusta…— Não se preocupe. — Vivienne interrompe, acariciando o rosto dele com delicadeza. — Você está certo, todo cuidado é pouco. — Afirma, apoiando a cabeça contra o peito de Dominic, buscando conforto em sua presença. — Em algum momento, a denúncia que fiz d
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302 – Um convite disfarçado
O beijo é quente e repleto de autoridade, cada movimento uma marca de domínio que ele exerce sobre ela. Margot tenta resistir, mas a maneira como ele a beija, como a envolve por completo, a deixa vulnerável. Instintivamente, seus braços se enrolam ao redor do pescoço dele, o desejo crescendo de maneira incontrolável. O beijo se aprofunda, urgente e profundo, como se ele fosse desenhar o ritmo de cada suspiro, puxando-a para uma entrega sem volta.— Não. — Margot murmura, interrompendo o beijo com a voz trêmula, tentando se afastar dele, em uma luta interna para se manter racional. Seus olhos, ainda nublados pelo desejo, tentam se concentrar, mas a proximidade dele torna cada segundo mais difícil de resistir.Noah observa com um olhar ardente, como se cada centímetro de seu corpo fosse um convite para algo impossível de evitar. Sua presença é dominante, irresistível, e ela sabe que a guerra interna que trava é inútil diante da intensidade que ele emana.— Não finja que não quer, Margot
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303 – A luta interna
Assim que a porta se abre, Margot avança, visivelmente hesitante, com os passos tão pesados quanto seus pensamentos. Ela se posiciona em frente à mesa, o olhar fixo no tablet, um escudo contra o magnetismo de Noah. Cada movimento seu é uma tentativa de se distanciar da tensão entre eles, mas a presença dele a envolve, impossibilitando ignorá-lo.— Prossiga, senhorita Hoffman. — Noah orienta, a voz firme e controlada, enquanto o olhar dele permanece em Margot, atento a cada movimento dela. Sua expressão é impassível, mas ele se diverte silenciosamente com a hesitação evidente, sabendo que ela luta para manter a compostura.— Às três horas, o senhor tem uma reunião com a equipe de…— Cancele todos os meus compromissos de hoje. — Ordena, voltando-se para a tela do notebook com um olhar concentrado. — Iremos visitar algumas propriedades. — Informa, mantendo um tom claro e direto.— Iremos? — Repete, erguendo o olhar do tablet e voltando-se para ele, a expressão de surpresa evidente em seu
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304 – Uma história de amor
Margot absorve as palavras dele, sentindo o peso de cada uma. Naquele momento, ele parece tão sincero, tão diferente do homem que ela havia criado em sua mente, uma imagem construída a partir de rumores e fofocas pelos corredores. Mas agora ele está ali, diante dela, pedindo a chance de mostrar quem realmente é. A dúvida surge, silenciosa, no fundo, de sua mente. Será que vale a pena arriscar e acreditar nele?— Estou pedindo somente uma chance, Margot, para ser o homem que nunca fui, mas que agora desejo profundamente ser. — Noah declara, a voz baixa e cheia de intensidade, como se cada palavra fosse uma promessa que ele mal podia esperar para cumprir.As palavras de Noah parecem envolvê-la, como se cada uma delas conseguisse dissolver suas reservas. Margot sustenta o olhar dele, tentando encontrar algum sinal, algum detalhe que a fizesse recuar, mas o que ela vê é somente desejo, puro e inegável, brilhando nos olhos dele, tão intenso quanto o que ela sente por ele. A luta interna d
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305 – A nossa felicidade
Margot exibe um sorriso encantador, mas logo se censura mentalmente, considerando-se tola por se deixar iludir tão facilmente. Sacode a cabeça, decidindo dar-lhe um voto de confiança, embora, no fundo, torça secretamente para que ele não a decepcione.— Então, não me decepcione, Noah. — Margot responde, tocando levemente a mão dele. Antes que ela possa encerrar o toque, ele a segura com firmeza, levando sua mão até os lábios e depositando um beijo suave.— Farei o meu melhor para que essa atração se transforme em algo muito além do físico. — Declara, a voz baixa e intensa, carregada de uma certeza. O sorriso de Margot se amplia e sua respiração se acelera, como se aquelas palavras tivessem tocado algo profundo nela, acendendo uma chama que ela tentava controlar. O silêncio no carro é preenchido somente pelas respirações ofegantes, mas os olhares trocados são intensos, como se ambos tentassem entender o que estavam fazendo. No entanto, o desejo e a atração se intensificaram de tal for
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306 – A verdade dolorosa
O documento escapa das mãos de Vivienne, e, em um reflexo automático, ela leva as mãos à boca, seus olhos piscando repetidamente, tentando, em vão, negar o que acabou de ler. A dor é visceral, como se a realidade a tivesse golpeado com uma força imensurável. Sem pensar, Dominic se aproxima, envolvendo-a em seus braços, tentando oferecer um pouco de conforto diante do abismo que se abre à sua frente. Mas, ao sentir a proximidade dele, um grito desesperado e sufocado escapa dos seus lábios, como se algo dentro dela tivesse se quebrado irremediavelmente. Suas lágrimas começam a cair sem controle, em um fluxo incessante, e os soluços profundos, carregados de desespero, escorrem de sua garganta, como um lamento doloroso que ecoa sua angústia mais íntima, uma dor tão profunda que parece dilacerá-la por dentro.— Não foi um pesadelo. — Vivienne sussurra, a voz quebrada pelos soluços incontroláveis que continuam a escapar.O pesadelo parece tomar forma na mente de Vivienne, e suas pernas fra
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307 – O impacto da queda
O desespero toma conta, e Vivienne se encolhe contra Dominic, os dedos se agarrando à camisa dele, como se ele fosse a única âncora que a impede de afundar completamente. Seu choro retorna, intenso, sufocante, quase sem controle. Seu corpo treme, e a culpa, cruel e implacável, a engole por inteiro.Dominic a segura com força, seu coração apertado ao senti-la se despedaçando em seus braços. Ele queria dizer algo, qualquer coisa que a tirasse daquela dor avassaladora, mas não há palavras capazes de curar um coração partido por si mesmo. Então, ele faz a única coisa que pode, a mantém perto, tentando protegê-la do único monstro contra o qual ele não pode lutar, o que habita dentro dela.— Machuquei a minha irmã. — Vivienne murmura, a voz fraca, trêmula, quase como se temesse dar vida àquele pensamento. Mas a culpa escorre em cada palavra, pesada demais para ser contida.Ao ouvi-las, parece que um arrepio gélido percorre seu próprio corpo, como se revivesse aquele momento, como se pudesse
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308 – Um motivo para sorrir
Vivienne ergue levemente o rosto, os olhos encontrando os dele, como se buscasse naquele olhar o porto seguro que sempre a mantém firme. Nos braços de Dominic, ela sente que nada pode alcançá-la, que ali é o único lugar onde está verdadeiramente protegida. Ele sempre sabe o que dizer, sempre sabe o que fazer para acalmá-la, para dissipar a dor que a consome, como se tivesse o dom de curá-la sem precisar de palavras.— Não quero fazer isso. — Vivienne começa, a voz suave, quase hesitante. Ela se afasta levemente do peito dele, deslizando os dedos pela própria bochecha, apagando os rastros das lágrimas que ainda marcam sua pele. — O que mudaria agora? — Continua, a voz falhando levemente, denunciando a dor que ainda a sufoca. — Minha vida inteira foi uma mentira. Confrontar meus pais só traria mais dor. Agora que conheço a verdade, sei que as palavras deles seriam ainda piores. — Acrescenta, e um sorriso fraco surge em seus lábios, carregado de tristeza, como se já soubesse exatamente o
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309 – As palavras apaixonadas
Algumas semanas depois, Vivienne se observa no espelho, os olhos brilhando ao notar como sua barriga de vinte e três semanas parece ainda maior. Está mais pesada, sim, mas também carrega um dos sentimentos mais lindos que já experimentou.Antes de se vestir, ela desliza as mãos com carinho sobre a pele esticada, os dedos traçando círculos suaves, como se pudesse sentir cada um dos seus bebês ali, aconchegados dentro dela.— Vocês estão crescendo tão rápido. — Sussurra, um sorriso doce curvando seus lábios. — Amo tanto vocês. — Murmura, fechando os olhos por um instante, aproveitando aquele momento só deles.Como sempre, ela escolhe um vestido, algo que se tornou habitual nos últimos meses. É neles que se sente mais confortável, permitindo que sua barriga cresça sem restrições.Diante do espelho, ela começa a prender os cabelos em um coque improvisado, mas, no instante seguinte, solta os cachos e sorri sozinha. Não adianta. Dominic sempre faz questão de soltá-los, deslizando os dedos e
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310 – Um toque leve
Dominic fica confuso por um instante, seus olhos alternando entre Vivienne e sua barriga, como se tentasse compreender a urgência na voz dela. Com delicadeza, ele desliza a mão sobre a barriga dela, os dedos percorrendo cada curva com um carinho profundo e atento.E então, como se o tempo simplesmente parasse, ele sente. Um toque leve, uma pequena pressão contra sua palma. Seu coração dispara, sua respiração vacila e, por um instante, tudo ao redor desaparece. O mundo se resume àquele pequeno movimento, tão suave, mas, ao mesmo tempo, tão poderoso. Era real. Seus filhos estavam ali, se manifestando, como se estivessem chamando por ele. Seus olhos se voltam para Vivienne, brilhando de pura emoção, um sorriso surpreso e maravilhado tomando conta de seu rosto.— Eles… — Dominic sussurra, incapaz de terminar a frase, pois a emoção simplesmente o consome.Vivienne solta uma risada baixa e doce, seus olhos marejados, enquanto entrelaça os dedos aos dele, guiando suas mãos com suavidade e as
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