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Todos os capítulos do Primeiro Amor do CEO: Capítulo 31 - Capítulo 40
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30. Não me deixe, por favor.
HannaEu acredito nele, então agora tenho que tomar a decisão: se o quero de volta em minha vida ou se termino com tudo antes de recomeçar. Meu coração dói só de imaginar a segunda opção. Quem quero enganar? Sempre foi ele em meu coração!— O que tem em mente agora? — Pergunto, sem jeito.— A verdade? — Ele pergunta, me encarando.— Sim. — Respondo sincera, pronta para qualquer resposta.— Estou morrendo de vontade de te jogar naquela cama e te amar até o amanhecer. Estou morrendo de saudades de você, do seu toque, do seu cheiro, do seu gosto… — Ele fala, caminhando em minha direção, com os olhos cheios de desejo.Meu corpo responde de imediato. Sinto como se uma corrente elétrica passasse por mim, apenas com o seu olhar.— Posso te beijar? Não estou mais conseguindo me segurar… — Kevin me beija antes que eu pudesse responder.Nos beijamos como se não houvesse amanhã. A saudade em nós dois se manifesta em toques desesperados. Quando ficamos sem fôlego, nossas testas se juntam, com res
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31. Você é minha outra metade.
HannaKevin atendeu o telefone com a voz fria, completamente diferente de como ele falava comigo minutos antes.— O que você quer? — Ele pergunta, sem qualquer vestígio de paciência.Do outro lado, uma voz estridente e fina, de Ashley, ecoa, com seu tom manhoso, que me irritou.— Não fale assim comigo, Kevin! Você tem que me respeitar, sou sua noiva! — Ela insiste, como se realmente acreditasse nisso.Kevin soltou uma risada seca, carregada de desprezo.— Noiva? De onde você tirou essa ideia ridícula? Na última vez que te vi, deixei bem claro que não queria nada com você. Meu coração já tem dona, e advinha? Nunca foi você.— Eu te perdoo, Kevin. Sei que estava nervoso, meu pai te encurralou naquela situação horrível, você não estava pensando com clareza… — A voz dela tentava soar compreensiva, mas era apenas irritante.Kevin perdeu o pouco de controle que ainda tinha.— Cala a porra da boca, Ashley! — Ele rosna, o desprezo em cada palavra. — Vou dizer isso pela última vez: eu NÃO gost
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32. Matando a saudade
KevinHanna e eu somos como fogo e gasolina. E, com toda certeza, incendiamos este quarto.Ela me puxa pela nuca, colando nossos lábios em um beijo intenso, carregado de desejo puro e cru. Suas mãos ágeis e desesperadas começam a levantar minha camisa. Nos separamos por alguns segundos, apenas o suficiente para eu tirar a camisa e voltar a beijá-la. Amo beijar essa mulher. Paramos o beijo mais uma vez, e eu falo com a voz rouca de desejo:— Tire sua roupa, princesa.Ela se levanta devagar, tirando cada peça com um toque de sensualidade que me faz perder o ar. Fico ali, apenas observando cada movimento. Quando ela volta a deitar na cama, seus olhos azuis estão brilhando de desejo, me encarando. Olho para o corpo perfeito à minha frente, suas curvas maravilhosas, e ela começa a ficar envergonhada. Tenta esconder as cicatrizes na parte inferior da barriga, provavelmente da cesariana que trouxe nossa filha ao mundo. Mas, para mim, essas marcas só a tornam ainda mais preciosa, só me fazem
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33. Porque eu te amo.
KevinFazer amor com a Hanna é sempre incrível, mas o que aconteceu hoje foi além de tudo que já vivemos. Exaustos, jogados na cama, olho para ela com um sorriso que vai de orelha a orelha e pergunto:— Que tal um banho de banheira?— Seria maravilhoso — ela responde com a voz baixa, quase um sussurro.Levanto, vou até o banheiro e começo a preparar a água quente, coloco os sais. Quando tudo está pronto, volto ao quarto, pego Hanna no colo e sussurro em seu ouvido:— Preciso cuidar da minha princesa.Ela sorri sonolenta, e juntos tomamos um banho rápido. Logo depois, nos enroscamos de volta na cama, tão próximos como sempre sonhei. Estava quase adormecendo quando o som da campainha ecoa pelo quarto. Minha tranquilidade desaparece, e eu olho para a porta, intrigado.— Quem será, amor? — Hanna pergunta, ainda sonolenta.— Não faço ideia. Vou colocar uma roupa e ver quem é, pode voltar a dormir amor.Visto rapidamente uma bermuda e abro a porta, encontrando o gerente do hotel com uma exp
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34. Irmãs
HannaApós a louca e inesquecível noite com Kevin, chego em casa às sete da manhã. Estou exausta, mas meu corpo ainda vibra com a lembrança de cada momento. Abro a porta sem prestar atenção e levo um susto ao ver Hazel sentada na banqueta da cozinha, de pijama e meias, tomando café tranquilamente. Levo a mão ao peito, tentando recuperar o fôlego.— Que susto, assombração! Você não dorme, não? — digo a Hazel, com a mão no coração, tentando disfarçar o nervosismo.Ela sorri, divertida.— Dormi a noite toda, diferente de você, pelo jeito. — Ela ergue uma sobrancelha, desconfiada. — O que aconteceu? Você nunca dorme fora de casa. Luigi finalmente conseguiu te conquistar? Vou precisar sacanear ele depois.Hazel dizia rindo enquanto com certeza pensava em como iria zombar dele.Enquanto sinto meu estômago revirar ao encarar o olhar curioso que a minha irmã me lança agora. De repente, me sinto como uma adolescente que saiu escondida e foi pega no flagra. Respiro fundo e respondo:— No início
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35. Dia de sorvete
HANNADuas semanas passaram desde que voltei com Kevin, e desde então nos falamos todos os dias, nos vimos algumas vezes, e ele continua sendo maravilhoso. Nossos encontros não giram apenas em torno de sexo, e sim de conhecimento. Estamos nos reencontrando como casal e “nos conhecendo de novo”. Hoje à noite, vou pela primeira vez ao apartamento dele, estou ansiosa, mas preciso parar de pensar, pois meu dia está cheio, cheio de Kat.Decidi que hoje seria o dia de passear com Kethellen, só nós duas. Ela sempre adorou ir à praça, e eu também, porque lá, no meio das risadas das crianças e do barulho das folhas, eu consigo me desligar um pouco do mundo.Hoje está sábado de sol perfeito, para um sorvete. Kethellen, como sempre, estava a mil por hora, correndo e pulando ao meu lado. Ela segurava minha mão, mas era como se estivesse pronta para voar a qualquer momento. Quando chegamos perto da sorveteria, ela já foi logo disparando: — Mamãe, vamos tomar sorvete?Eu ri, é claro que isso esta
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36. Jantar
HannaNós já estávamos prontas, esperando ansiosamente por Kevin, quando a campainha tocou. Fui até a porta, esperando encontrá-lo, mas dei de cara com Jason. Ele estava sorrindo, com aquele ar amigável que sempre trazia paz.— Oi, cunhado! — disse, dando-lhe um beijo no rosto e um abraço. — Entra. A Hazel está na cozinha.Ele entrou, e logo avistou Kethellen, que correu para ele com os braços abertos.— Aonde você vai tão linda desse jeito? E quem é essa princesinha? — ele perguntou, piscando para Kat, que o abraçou com força.— Titio Cachinho! — ela gritou animada, enchendo o ambiente de alegria.Foi então que ouvi uma buzina do lado de fora e, ao olhar, vi Kevin parado com uma expressão emburrada. Deus, ele é muito ciumento! Nos despedimos de Jason e seguimos para o carro de Kevin.Ele estava impecável, vestindo uma roupa despojada, no estilo sport chique que eu adorava. Mal entrei no carro, e ele já perguntou:— Quem o homem que estava com Kat no colo? — Ele tentou disfarçar, mas
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37. Ansiedade
KevinO som do teclado era constante na minha cabeça, um ritmo automático de quem já estava há horas perdido entre números e contratos. Trabalhar na empresa da família sempre me prendeu, mas hoje… hoje minha mente estava em outro lugar. Não conseguia deixar de pensar em Hanna.Lembro do último jantar que tivemos. Foi no restaurante de um amigo meu, escondido no centro da cidade, daqueles que você só conhece porque alguém indicou. A parte mais chata de nossos encontros é ter que se esconder dos paparazzi. Desde que Ashley fez aquela publicação — e meus advogados a obrigaram a retirar de todas as redes sociais — minha vida virou um inferno. Até seguranças, que sempre odiei, precisei contratar. E, sem que Hanna saiba, eu coloquei um para ela também, além de outro que vigia perto da sua residência.Quando ela chegou, não consegui parar de olhar. O tempo passou, mas ela continua sendo a mulher que sempre mexeu comigo. Só que agora, diferente de antes, havia uma maturidade em nós dois. Está
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38. Nó na garganta
HannaAo sentar para jantar, noto a empolgação de Kat, enquanto folheia o cardápio com curiosidade.— Mamãe, tem tanta coisa! Não sei o que pedir! — Kat diz, com os olhinhos brilhando de entusiasmo. Kevin sorri e sugere:— Posso indicar um prato divertido para você? — De repente, Kevin abaixa e cochicha no ouvido dela — pesquisei na internet antes de vir, não conte para a sua mãe, é segredo nosso. — Kat e Kevin se olham com sorrisos travessos.— O que estão cochichando aí? — Pergunto fingindo curiosidade, pois ouvi tudo que ele disse.— Segredo meu e do titio. — Kat diz, sorrindo e fingindo passar o zíper na boca, olhando para Kevin, ela completou: — Pode, o prato que você falou, confio em você! Observo a interação dos dois e fico encantada com o olhar de Kevin, vejo algo sincero, uma felicidade quase palpável. Ele faz o pedido para nós, e Kat logo corre para aproveitar as atrações do restaurante. Aproveito a pausa para segurar a mão dele sobre a mesa.— Obrigada. Tudo isso é perfeit
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39. Sorvete de pistache
HannaApós o jantar, Kevin nos disse que nos levaria para conhecer sua casa. Como ele morava sozinho e não tinha guloseimas, passaríamos em um supermercado antes.Quando chegamos ao supermercado, ele pegou uma cesta e deu um carrinho para Kat, que o olhou confusa. Ele explicou:— Este carrinho é para você comprar o que quiser. Esqueça que sua mãe está aqui e se divirta.Os olhos da minha pequena formiga brilharam de felicidade… acredito que esse seja o sonho de qualquer criança.Kevin se virou para mim e disse:— Você também, meu amor, pode comprar o que quiser. Preciso ter coisas que vocês gostam em casa.— Ah, amor, estou tão satisfeita que não consigo pensar em nada… Talvez pipoca ou salgadinhos.— Ainda não é amante dos doces? — Ele perguntou sorrindo, enquanto observávamos Kat de longe.— Não. Acredita que, no buffet, essa parte é responsabilidade da Hazel? — Eu respondi, e ele sorriu.— Continuo no time dos doces, então vou pegar alguns salgadinhos para você e chocolates para mi
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