Samira -Samira, eu te fiz um pergunta. Perdeu alguma coisa por aqui? Quando me virei percebi que se tratava de Nahan. Rapidamente tirei as mãos da maçaneta e o observei imóvel. -Eu só queria saber sobre a Katherine. -A senhorita Cooper está muito bem, já pode ir. -Como o senhor sabe? Nesse momento ele me deu uma encarada muito expressiva, e eu entendi que devia sair dali. Caminhei voltando no corredor ouvindo ele falar atrás de mim. -Devia seguir os conselhos de Elmira e deixar de bisbilhotar a vida alheia, tem muitos afazeres lá embaixo, eu não quero te ver por aqui espionando novamente. Rapidamente me virei o encarando. -O senhor quem estava espionando a minha conversa com Elmira é? -Para a sua informação, sua atrevidinha, eu sei de tudo o que acontece nessa casa, e sei de tudo o que os funcionários dizem ou fazem. Fiquei de cara com tamanha grosseria. Tudo bem ele sabia porque ele era o braço direito do senhor Al-Samir, mas por que ele se interessaria em

Zahir Caminhei seguido de Nahan até a biblioteca. Assim que entramos ele trancou a porta. -Agora estamos sozinhos, pode dizer Nahan o que aconteceu, por que você está assim? -Senhor, recebi uma informação importante. Nahan foi cauteloso. -O mafioso que conhecíamos por ter identidade desconhecida, chama-se Harris King. Ele é traficante de armas e pessoas. Até a madrugada de hoje três homens com identidades desconhecidas haviam sido degolados por ele, sob acusação de traição. O mesmo que está por trás do roubo de sua propriedade nos Emirados e do assassinato de Shafique e Khali juntos com James e Khaled. -Você acredita que algum desses homens degolados em questão, pode se tratar de James Cooper? -Não tenho certeza de nada senhor, mas não descarto essa hipótese. E agora outra informação... -Mas ainda tem mais? -Infelizmente senhor, descobri que Omar Al-Kadar e King planejam invadir outras propriedades em Omã para roubar e mat*r. E novamente Omar está por trás financiando tu

Keith Ela me olhou com desconfiança. -Proposta? Do que está falando? -Estou falando de fazermos um acordo de troca. -Acordo de troca? Você quer dizer fazer um negócio então? -Exatamente senhora. Ela deu uma gargalhada que ecoou pelo quarto. -Hahaha não vejo como poderia negociar com você... Ahhh já devo imaginar, você quer me enganar assim como fez com o meu filho, quer dinheiro não é? Pois saiba que eu não negócio com oportunistas. Ignorei completamente a palavra ofensiva e fui direto aí ponto esclarecendo as minhas real e única intenção, que era fugir dali. -Não a minha proposta é simples, a senhora me ajuda a ir embora daqui e em troca eu não me casarei com o seu filho. A velha me olhou incrédula. -Você está me dizendo que.. -Sim! Estou disposta a abrir mão do casamento em troca da senhora me ajudar a voltar para Londres, para a minha casa. Os olhos dela se iluminaram como lamparinas. Pelo jeito ela gostou da ideia. -Mas como que é isso? Você não quer s