O silêncio que pairava sobre o grupo era quase insuportável. A distorção no céu estava mais intensa, ondulando como um espelho líquido, prestes a quebrar. Clara, Daniel, Lucas, Maria e o restante da equipe estavam em formação no ponto de vigília, uma antiga praça com vista para o horizonte. Todos aguardavam, com os olhos fixos nas sombras que pareciam ganhar forma e vida à distância.— Não podemos esperar mais — Lucas murmurou, seus dedos correndo pelos controles de seu dispositivo de monitoramento, na esperança de captar algum sinal que os ajudasse a entender a dimensão do que estavam prestes a enfrentar. — As frequências estão loucas, os padrões da Veil estão instáveis. É agora ou nunca.Clara deu um passo à frente, seus olhos determinados. Algo estava para emergir. E ela sabia que esse momento poderia ser um divisor de águas, não apenas para eles, mas para todas as realidades. Eles haviam se preparado para esse confronto desde que entenderam o que a Veil representava, mas o que est
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