A caverna ficou em silêncio, exceto pelo som da respiração ofegante de Clara e dos cientistas ao seu redor. O cristal ainda pulsava em suas mãos, emitindo uma luz suave, mas não havia mais caos. O Véu havia se retraído, a sombra de Entropia desaparecera, e por um breve momento, a equipe sentiu o peso do sucesso. Mas Clara sabia que não podiam relaxar.— Status das leituras? — ela perguntou, ainda de olhos fechados, tentando recuperar o fôlego.Um dos cientistas, com mãos trêmulas, verificou os monitores.— O Véu está instável, mas contido — ele respondeu. — Pelo menos por enquanto.Clara assentiu, mas sua mente já estava à frente, calculando os próximos passos. Eles haviam ganhado tempo, mas o Véu não estava destruído, apenas enfraquecido. E havia mais: a presença de Entropia, um ser conectado ao caos, indicava que o Véu não era o verdadeiro inimigo. Ele era apenas um sintoma de algo maior.— Daniel, está ouvindo? — Clara falou no comunicador, sua voz grave.— Estou aqui — ele respond
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