Banho O apartamento de Vicenzo a cativou imediatamente, mas precisava de algo mais para lhe dar vida, disse a si mesma, irritada com sua própria fraqueza. As paredes eram pintadas de branco colonial, os tapetes de cor preta, assim como dois quadros pendurados na sala. Cada vez que dava um passo adiante, percebia a sobriedade de cada um dos objetos que acomodavam o espaço. Certa vez, ela pensou que poderia fazer daquele lugar seu lar. Que tolo isso tinha sido. O telefone de Vicenzo tocou naquele momento. Ele se afastou, mas não o suficiente para ela não ouvir o que ele estava dizendo. “Irmã... Não. Isso é controlado. — uma longa pausa. - Ela é minha esposa. Giovanny, me escute bem... não se atreva a se meter nisso... não, ela não sabe. Ela? Ela mesma? Antonella estava carregada de dúvidas e incertezas. Do que a irmã do Vicenzo estava falando? - Eu tenho tudo sob controle! Ele gritou e então encerrou a ligação e colocou o telefone no bolso.
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