Aeroporto de Tóquio —Seja bem-vinda, Selena; deixa eu te ajudar com as malas. – Brook a recebe no Aeroporto. —Oi, como vai Brook!- elas se abraçam.—Nossa, que viagem cansativa, pensei que nunca chegaria. —Estamos em Tóquio minha querida, não seria diferente. Mas você vai gostar muito!- Brook a leva pro carro.—E o seu marido, onde está? Pensei que viria com você.—O Johan tinha alguns clientes para atender, mas logo chegará em casa.—Vocês não trabalham mais com lutas?—Bom, na verdade eu cuido dessa parte técnica. O Johan tem um escritório de investigação, trabalhos paralelos, você deve imaginar como é pra se ter manter por aqui!—Claro, não se pode perder tempo, dinheiro é tudo!—Sim, se não fosse por muito trabalho não conseguiríamos ter um padrão de vida luxuoso. Temos uma belíssima propriedade afastada do burburinho da cidade, dois apartamentos belíssimos num dos bairros mais nobres.—Uau! Mas então, vocês não gostam da cidade? Tóquio parece tão charmosa. —Amamos a cidade tam

Estando ainda Selena dormindo após a noite surpreendente, eis que uma bandeja com frutas, café,suco e alguns pães saborosos está sob uma mesa próxima a varanda. O cheiro forte da bebida matinal a desperta faminta. Ela se espreguiça e só se dá de conta que não estava em seu apartamento alguns segundos depois. Sente falta de seu pai, apesar de áustero e arrogante na maioria do tempo, mas ainda assim era sua referência de família. Ela toca em sua barriga, seus bebês estão quietos para sua surpresa. Lembra-se de Leoni, dos seus olhos profundos e apaixonados; lembra-se também de Sony, da sua inteligência, beleza e frieza para com ela. Está arrependida de ter-se entregue a ele; Leoni era intenso e daria a vida para estar com ela a ponto de sumir do país. E agora já não sabia o que fazer, os bebês eram do Sony; pelo menos era o que ela pensava, porque na verdade Leoni nunca saiu de seu lado a não ser por uns dias. Ele era o pai, ele era o homem pelo qual sempre esteve apaixonada. Sony tivera

Durante o jantar na mansão dos Thompsons, o silêncio esperava à mesa. Entre eles, havia um código de proteção na hora das refeições. Não se levava problemas enquanto comiam. Podiam rir, contar coisas saudáveis do dia a dia, mas se tocassem em algo desagradável era convidado a se retirar. Por isso mantinham harmonia nas duas alcateias. Até na época em que o Alpha era casado com a Lexa esse hábito emperava. Deby aprendeu com Órium e Celena a preservar o amor familiar, mas após a morte do casal sua alcatéia tornou-se palco de beberrões sádicos. Seus tios faziam verdadeiras sessões de orgias nos porões da mansão regada a bebida cara, jogos e ômegas humilhadas. Após a morte do Luxor, tio da Deby, muitos lobos e ômegas fugiram temendo os novos integrantes. Mas não foi o que aconteceu. Os Gray Wolves continuaram pacíficos. A sobremesa é servida. Dan vai para a sala de estar juntamente com sua Luna Dourada e seus filhos. Deby revela tudo o que ocorrerá desde o princípio. Dan não fica nem um p

Selena ouve passos no corredor vindo em sua direção. Ela não vê ninguém, assustada segue para seu quarto. Passava das 23h30; após jantarem e ser observada como uma presa ela pensa que dormirá como um anjo. Selena sente uma presença forte, é a Brook do lado de fora perguntando se podia entrar por um instante; ela diz que sim, ajeitando- se na cama. Brook já está de camisola, desta vez transparente num azul bebê mostrando seus seios e sua intimidade totalmente depilada. Selena procura cobrir-se com o edredom evitando ser observada; ela teme cair em tentação. Brook se aproxima, abre as cortinas deixando a luz da Lua invadir o quarto, elas ouvem o uivar de lobo ao longe se aproximando. Selena fica assustada, Brook senta devagarinho, percebendo que está receosa.—O que há? Não precisa tremer, eu estou aqui.-Brook a coloca deitada em seu colo. —Não me disse que havia lobos neste lugar, eles podem entrar aqui?—Psiiiiu!! Calma menina. É só um animal, possivelmente um cão de caça que aprend

Tóquio —Selena, alguém esteve aqui?-Pergunta Brook desconfiada sobre ter visto a Kayla.—Não que tenha percebido, de qualquer modo não poderia abrir a porta mesmo!-Ela dá com os ombros.—Desculpa, sei que está se sentindo presa, mas alguém especial como você precisa está protegida. -Ela se aproxima o máximo fixando o olhar em sua jugular. —Mas ninguém sabe que estou aqui.—Por acaso está nervosa?—Eu? Claro que não? Mas você me faz sentir que estou sempre em perigo.—Nunca se sabe o que poderá ocorrer na nossa ausência.-Brook dá-lhe um selinho inesperado. Apronte-se, vamos almoçar.Brook sai do quarto com um meio sorriso, mas ao olhar para o chão nota gotas de sangue no piso, próximo a porta. Ela disfarça, fecha a porta e tocando a ponta da unha no sangue seco, prova ; imediatamente nota que não é de um humano natural. Brook se enraivece tentando buscar a origem daquelas gotas dentro de sua casa. Selena mentiu, alguém esteve alí. Mas por onde entrou não se sabe; rapidamente ela nota