15. Desejo de vingança
Neamir— Não me siga — peço para o homem que ainda é difícil de identificar, como aquela criança que esteve comigo muitos anos atrás. Agora, ele cresceu e se tornou um homem forte, alguém que pôde lidar com essa vida sem a minha ajuda. Entretanto, independente da aparência, eu o reconheceria.Na primeira vez, estava movida demais pela sede de sangue, então não percebi que uma parte minha estava sendo arrastada na sua direção.— O que disse a eles?Ele me olha, em seguida, averigua a porta por onde passamos.— Eles não vão nos escutar — asseguro a ele. — Tudo bem, algumas coisas aconteceram e eu posso fazer isso.— Perguntaram coisas básicas, apenas contei o que sabia, ficaram interessados, já que te vi morrer — profere, e por mais que tenha crescido e enfrentado essa vida, sofre pelos estragos que eu, mesmo sem querer, arrastei para perto dele.Por mais que não quisesse, não havia uma maneira de evitar. Da mesma forma que não tenho o poder de impedir o que pode acontecer se eu apenas p
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