CecíliaPara ser sincera, eu não estava esperando mais nada. E quando Steffano me deixou em casa, perguntei-me se teria que lidar com outro surto do meu pai, mas ele tinha saído, como de costume, e tudo que eu vi foi minha mãe me esperando na sala, com o rosto choroso e uma expressão preocupada. — Cecília… — ela me chamou, ainda chorosa, estendendo uma mão para mim. — Filha… Suspirei. — O que foi, mãe? O que aconteceu? Eu perguntei, mesmo que, no fundo, eu não quisesse saber. Deus. Como aquele homem podia? Eu estava tão cansada de tudo aquilo, mas eu não estava sozinha, e seria cruel abandonar minha mãe pelos erros que ele cometeu. — E-eu… me perdoe, Cecília, eu queria evitar, queria impedi-lo de continuar exigindo dinheiro de você, mas… Você não consegue. Você nunca diz não para ele. Você… Suspirei profundamente e me sentei ao lado dela, negando com a cabeça. — Mãe… está tudo bem — sussurrei. — Ele saiu outra vez, não foi? Ele está… jogando, não está? Ela grunhiu, d
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