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Todos os capítulos do LAÇOS INESPERADOS: Capítulo 111 - Capítulo 120
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111 - A amante do chefe
Hazel fecha os olhos por um momento, tentando recuperar o fôlego, mas o pensamento do que Hunter prometeu faz sua respiração acelerar novamente. Ela passa os dedos pelos lábios, ainda sentindo o calor dos beijos recentes, um arrepio percorrendo sua espinha.— O que eu fiz? — Murmura, apoiando a cabeça na cadeira.Dividida entre a satisfação e o arrependimento por ter se entregado ao seu desejo, Hazel suspira profundamente. Ela abre o chat com seu chefe, observando a foto dele com um misto de desejo e frustração.— É apenas atração. — Resmunga para si mesma, fechando o chat com um suspiro pesado e tentando se concentrar no trabalho.Mas sua mente não consegue escapar das lembranças dos toques de Hunter, da intensidade em seus olhos. Cada vez que tenta focar, as memórias a puxam de volta, e ela percebe que o desejo é mais profundo do que gostaria de admitir. Hazel balança a cabeça, tentando afastar os pensamentos, mas o calor que ele deixou em sua pele permanece, uma lembrança constante
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112 - O exemplo perfeito
Hunter contorna a ilha central, seus olhos fixos no homem que acompanha cada um de seus movimentos. A tensão no ar é densa, enquanto o único som no ambiente é o eco de seus passos. — Senti saudades de casa, filho. — Declara Michael Delacroix, seu olhar carregado de ternura. — Por favor, não começa com essa palhaçada. — Responde Hunter, a voz vacilando entre a raiva e a mágoa, enquanto ele se apoia no balcão da ilha. — Você não é o meu p... — Sim, eu sou o seu pai. — Interrompe, a firmeza em sua voz e a proximidade fazendo Hunter vacilar, trazendo à tona sentimentos há muito reprimidos.— Você tem sorte por ser pai das minhas irmãs. — Vocifera, afastando-se com um olhar cheio de desprezo. — Eu te odeio com todas as minhas forças. Você não é o meu pai, nunca chegou nem perto disso.— Você é um menino ingrato. — Adverte, sua voz reverberando com raiva enquanto dá um soco no balcão. — Enquanto seu pai se afogava nas bebidas e nas drogas, eu estive presente na sua vida. Fui a figura pat
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113 - O bater de seus corações
Hunter se apoia no parapeito da sacada, os olhos fixos na paisagem, enquanto as lembranças de sua infância o invadem. Ele se lembra dos momentos felizes em família, antes dos acontecimentos que despedaçaram a dinâmica familiar. A nostalgia o consome, fazendo com que cada recordação seja um golpe no coração. Ele esvazia a garrafa de vinho, mas a sensação de vazio e desespero permanece. Com um suspiro pesado e um coração apertado, Hunter desce as escadas em busca de outra bebida. Uma risada sarcástica e amarga escapa de seus lábios ao perceber que está seguindo exatamente os passos de seu pai, mas ele rapidamente afasta aquele pensamento, tentando se distrair.Ao entrar na cozinha, o toque insistente do celular chama sua atenção. Ele se aproxima lentamente, pega o aparelho e atende, sua voz carregada de exaustão.— Você está bem? — Questiona Hunter, tentando esconder a vulnerabilidade em sua voz.— Sim, estou bem. — Responde Hazel, com a voz baixa. — Podemos conversar um pouco? — Pergun
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114 - Um refúgio secreto
Quando os lábios se separam, Hunter a puxa suavemente de volta para seu abraço, deslizando o nariz pelo pescoço dela, inalando profundamente sua fragrância.— Muito melhor. — Murmura Hunter com um sorriso, referindo-se ao perfume dela. — Entre, por favor. — Acrescenta, soltando-a de seu abraço e abrindo espaço para ela passar.— Obrigada. — Responde Hazel, sentindo um calor acolhedor ao cruzar o limiar. Seus olhos brilham de encantamento enquanto ela contempla o ambiente ao seu redor. — Uau, que lindo. — Comenta, maravilhada com cada detalhe da ampla sala, das luzes suaves ao mobiliário elegantemente disposto.Hunter fecha a porta com um movimento fluido e se encosta nela, seus olhos nunca deixando Hazel. Ele observa suas costas enquanto ela explora o local com passos leves, quase hesitantes. Aproximando-se silenciosamente, ele segura sua mão com um gesto carinhoso, entrelaçando os dedos com os dela. Hazel se vira para encará-lo, a surpresa refletida em seus olhos por um instante ante
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115 - A dor da mentira
Hunter envolve-a em seus braços com um carinho delicado, e Hazel deita a cabeça no ombro dele, sentindo os dedos dele deslizarem suavemente por seus cabelos, como se cada toque fosse um pouco de conforto. Ela fecha os olhos, o coração acelerado, enquanto seus pensamentos oscilam entre esconder a verdade ou revelá-la.— Não sei como consegui segurar tudo isso até agora. — Confessa Hazel, com a voz embargada, quase um sussurro. — Queria que as coisas fossem diferentes. No desespero, fiz escolhas erradas, escolhas que se tornaram um fardo pesado. — Murmura, levantando os olhos, encontrando o olhar afetuoso e profundo de Hunter.— Sei que há muita coisa acontecendo na sua vida agora. — Comenta Hunter, a voz um sussurro suave contra a pele dela. — Mas quero que saiba que pode conversar comigo sobre qualquer coisa. — Assegura, a voz transbordando sinceridade e um desejo profundo de que ela se sinta à vontade para se abrir.— Você já mentiu alguma vez? — Questiona, saindo do abraço dele e en
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116 - Um clima de romance
Hazel pensa por um momento na pergunta dele e, lentamente, se inclina na direção dele, acariciando seu rosto com ternura antes de beijá-lo intensamente, desejando que aquela noite nunca termine.— Obrigada pelo jantar, estava maravilhoso. — Sussurra Hazel, com um brilho nos olhos, enquanto acaricia a bochecha dele e dá um leve beijo nos lábios. — O que acha de assistirmos a um filme juntos? — Pergunta, observando-o se inclinar para trás com um sorriso divertido e a sobrancelha arqueada.— Filmes de romance novamente? — Indaga Hunter, sua voz suave. — Não, obrigado. — Declara, arrancando uma gargalhada doce dela.— Então, o que você sugere? — Questiona, observando-o se levantar.— Irei arrumar essa bagunça e depois te mostrarei a casa. — Informa, apagando as velas com um sopro suave.Hazel prontamente se levanta e começa a ajudá-lo a recolher as coisas. Em um clima de romance e troca de carícias, eles organizam a bagunça do jantar. Hazel mal consegue conter o sorriso, sentindo-se grata
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117 - O desejo foi mais forte
Hunter percorre o olhar pelo corpo de Hazel, os olhos ardendo com um desejo mal contido. Ele dá uma leve sacudida na cabeça, como se quisesse afastar os pensamentos proibidos, e vira-se de costas para ela, tentando focar na conversa ao telefone. Hazel sorri timidamente, entendendo o recado, e lhe dá privacidade. Ao fechar a porta de vidro, ela observa a tensão evidente na postura dele. Caminha até a cama e se senta na borda, sentindo cada segundo se arrastar. Quando a porta de vidro se abre, seu coração acelera e ela esboça um leve sorriso.— Está tudo bem? — Pergunta Hazel, a voz suave mal conseguindo esconder seu nervosismo.Hunter sorri de volta, seus olhos revelando um desejo profundo enquanto caminha lentamente até ela. Ele se agacha à sua frente, apoiando as mãos nos joelhos dela. Com um olhar fixo, ele desliza as mãos, lentamente, pelas pernas dela, deixando um rastro de calor, até pousá-las nas laterais do quadril, apertando-a com firmeza. Ele deita a cabeça nas coxas dela, a
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118 - A conexão e o desejo
Hazel, ainda atônita, desliza o olhar pelo corpo de Hunter, vestido apenas com uma cueca boxer branca que delineia provocativamente cada detalhe de sua forma física. Ela morde os lábios, apertando os músculos do braço dele, ainda úmidos pela água que escorre de seus cabelos molhados do banho recente.— Bom dia, senhor Hill. — Responde, sentindo sua bunda arder em uma mistura de dor e prazer. — Não foram apenas alguns minutos. — Resmunga, enquanto suas mãos deslizam lentamente pelo braço dele, envolvendo-as em seu pescoço.Hunter desliza uma mão pelas costas dela, apertando firmemente seu quadril, enquanto a outra se enrosca em seus cabelos, puxando-a para mais perto. Ele percorre a ponta do nariz pelo pescoço dela, inalando profundamente sua fragrância pós-banho, capturando seus lábios em um beijo urgente e faminto, explorando cada canto de sua boca com a língua. Hazel morde levemente o lábio inferior dele, seguida por uma sequência de beijos suaves e provocantes.— Me desculpe por te
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119 - Melhor do que imaginei
Ao adentrar o quarto, Hunter vai diretamente para o banheiro com Hazel em seus braços, colocando-a delicadamente sentada na borda da hidromassagem. Ele se inclina e a beija suavemente, seus lábios se encontrando em um beijo prolongado até perderem o fôlego. Ao se afastar, ele liga a hidromassagem para encher, enquanto seu olhar percorre o corpo dela com desejo, um sorriso malicioso se formando em seus lábios.Quando a banheira está cheia, Hunter estende a mão para ajudá-la a entrar na água quente e borbulhante. Ele a segue, a água quente envolvendo-os em uma sensação de puro prazer. Ele puxa Hazel para mais perto, seu corpo colando-se ao dela sob a água, suas mãos começando a explorar sua pele molhada, colocando-a em seu colo.Ele desliza suas mãos pelos ombros de Hazel, descendo lentamente pelos braços até chegar à cintura dela, suas carícias firmes e possessivas. Seus lábios encontram os dela novamente, agora em um beijo mais intenso e cheio de desejo. Suas línguas se entrelaçam, e H
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120 - Incapaz de encarar a realidade
Hunter dá um passo à frente, saindo do quarto e fechando a porta atrás de si.— Por que bloqueou os meus acessos? — Questiona Brooke, visivelmente irritada, sua voz cheia de indignação.Hunter arqueia a sobrancelha, encarando-a com um olhar sério. Um sorriso cínico escapa de seus lábios enquanto ele começa a caminhar em direção à sala, com Brooke o seguindo de perto.— Te fiz uma pergunta, Hunter! — Afirma, segurando-o firmemente pelo braço, a frustração evidente em seu tom.Ele para abruptamente, virando-se para encará-la, seus olhos ardendo com intensidade.— Foi assim que a Audrey caiu da escada. — Afirma, tirando a mão dela de seu braço com uma irritação nítida na voz enquanto desce as escadas. — Não quero conversar com você agora, Brooke. Vá embora! — Ordena, apoiando as mãos no encosto do sofá.— Não vou sair daqui sem uma explicação, Hunter. — Declara, caminhando pela sala, o som de seus saltos ecoando como trovões. — Por que bloqueou os meus acessos? — Repete a pergunta, seus
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