Hotel Califórnia A Camareira do CEO Amor Falso Amor A noite estava se desenrolando exatamente como eu havia previsto. Agradeci silenciosamente ao universo por conspirar a meu favor. Cada detalhe parecia estar se encaixando perfeitamente, como peças de um quebra-cabeça que eu havia planejado com precisão. Era quase como se as circunstâncias estivessem trabalhando para mim, fazendo com que meu plano se desenrolasse ainda melhor do que eu havia imaginado. Foi George quem me trouxe a notícia que colocou tudo em movimento. Ele, sempre com aquele sorriso astuto, me informou que Elza precisaria se ausentar durante o turno da madrugada. Ela deixaria Beatrice responsável por cobrir o turno naquela noite. A oportunidade era perfeita, uma brecha que eu não podia desperdiçar. Minha mente fervilhava com as possibilidades, e meu coração batia em um ritmo acelerado de excitação. Elza, por sua vez, parecia radiante com o rumo que as coisas tomavam. Ela, claro, não fazia ideia dos planos qu

Hotel Califórnia A Camareira do CEO A Visita de Endreric Quatro meses se passaram desde o dia em que vi Suellen nos braços de Eros. Aquela cena foi o suficiente para me despertar, para me fazer enxergar que estava na hora de seguir em frente. Por mais que meu coração doesse, eu sabia que precisava tomar as rédeas da minha vida, especialmente agora, com minha pequena Aurora prestes a nascer. Com a ajuda de Clara e da mãe dela, consegui alugar uma casa simples e aconchegante na mesma rua onde Clara mora. Era uma casa pequena, mas exatamente o que eu precisava para começar essa nova fase. Dois quartos grandes, uma sala compacta, uma cozinha americana que se abria para o espaço social e um banheiro. Nada de luxo, mas o suficiente para mim e minha filha. A cada dia que passava, eu sentia Aurora se mexendo mais dentro de mim. Com 38 semanas, meu corpo estava cansado, mas meu coração estava cheio de uma mistura de ansiedade e amor. Sabia que, em breve, ela estaria nos meus braços

Hotel Califórnia A Camareira do CEO O Nascimento de AuroraDepois de fechar a porta, uma sensação quente começou a escorrer pelas minhas pernas. A princípio, pensei que tivesse urinado. Mas logo uma dor intensa começou a se espalhar pela minha barriga, uma cólica muito mais forte do que qualquer coisa que eu já havia sentido.— Clara! — consegui chamar, minha voz trêmula e fraca.Clara, que estava perto, correu em minha direção, com o rosto pálido e os olhos arregalados.— Acho que a bolsa estourou — tentei explicar, ainda parada no mesmo lugar, o medo crescendo em meus olhos.Clara começou a correr de um lado para o outro, completamente alvoroçada e sem saber exatamente o que fazer. Ela falava coisas desconexas, sua ansiedade evidente.— Calma, Clara! — tentei controlar a situação, forçando-me a respirar profundamente para não entrar em pânico. — Vamos nos acalmar, ligue pra sua mãe, e pergunte se ela já está chegando. Clara balançou a cabeça, ainda meio perdida, mas rapidamente p

Hotel Califórnia A Camareira do CEO Ignorando o AmorSuellen está indo longe demais com toda essa história de gravidez falsa para conquistar o amor do meu irmão. No começo, admito, achei incrível como ela manipulava as coisas ao seu favor, como se estivesse jogando xadrez, sempre prevendo o próximo movimento. Mas agora... as coisas estavam começando a ficar perigosas demais.Desde aquele dia em que levei Beatrice até a casa de Clara, algo mudou em mim. Ver aquela mulher forte, sempre determinada, agora abalada, triste, chorando... mexeu comigo de uma forma que eu não esperava. Eu, Endreric Clarck, que sempre fui guiado pela razão e pelos meus próprios desejos, comecei a sentir algo que achei que nunca sentiria. Um certo sentimentalismo, uma preocupação genuína, começou a aflorar em mim.Visitei Beatrice mais vezes do que gostaria de admitir, com a desculpa de ver como ela estava se saindo, se precisava de algo. Propus ajuda financeira, e para minha surpresa, ela aceitou. Agradeceu-m

Hotel Califórnia A Camareira do CEO Bem Vinda ao Mundo Aurora Após um parto exaustivo, dormi durante algumas horas, até que o som suave de um choro me despertou. Abri os olhos e vi a enfermeira entrando no quarto, carregando um pequeno pacotinho coberto com uma roupinha rosa e envolto em uma manta rosa claro. Uma touquinha branca completava o conjunto, cobrindo alguns fios loiros de cabelo que realçavam a cor branca da pele e os olhos azuis cor de mar da minha filha.A visão de Aurora, minha bebê, era de uma beleza tão delicada que me fez sentir um amor avassalador. A enfermeira sorriu ao me ver acordada e disse:— Está na hora de alimentar a bebê.Senti um peso nos seios e um formigamento leve nos bicos, acompanhados por um pequeno vazamento. Instintivamente, soube que era o momento certo para alimentar minha filha. Estendi os braços, ansiosa para a primeira mamada e para sentir a conexão que só um momento como esse pode proporcionar.A enfermeira cuidadosamente entregou Aurora em