Assim que Carlos entrou no quarto de Paula se deparou com uma cena aterradora, a garota havia tomado todos os remédios que havia encontrado na casa e escada desacordada.Ele ficou desesperado e pediu ajuda, logo nos vizinhos chamou o resgate, que alegou imediatamente para o hospital. O sentimento de culpa tomou conta dele, naquele momento pensou que, se a perdesse, sua vida não teria mais sentido.Paula foi levada ao pronto-socorro, o mesmo hospital público de onde Carlos havia saído sem sequer receber alta.Ele ficou apreensivo na sala de espera, caminhando de um lado para o outro e aguardando notícias. Alguns longos minutos mais tarde, o médico apareceu.— Por favor, doutor, não diga que é minha filha que está morta, não quero que ela tenha deixado esse mundo levando a última frase que eu disse a ela.— Primeiro preciso que o senhor mantenha a calma, esteve aqui poucos minutos atrás tratando um pico de hipertensão. Sua filha está viva e, infelizmente, ficará bem, realizamos uma lavag
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