— Solte minha mão. — Daniela lutou, dizendo em voz baixa. Ramon não soltou, envolvendo sua mão suave em sua palma e se inclinando para beijar sua boca. Normalmente, Daniela resistiria, mas, desta vez, ela estava surpreendentemente calma, não o empurrou e até mesmo fechou os olhos! Ela nunca havia, como naquele momento, ficado tão tranquila para sentir o cheiro de uma pessoa, sentir o que um beijo trazia ao seu coração. O beijo dele era macio, apaixonado, intenso. Era irresistível! Pela primeira vez, Daniela estava tão submissa, e Ramon queria mais, não estava satisfeito apenas com beijos. Seu beijo se aprofundava cada vez mais, tentando aos poucos tomá-la por completo, seus dedos deslizavam por seu colo, abrindo o colarinho de sua roupa, enquanto as alças caíam, e um arrepio percorreu o peito de Daniela, só então ela percebeu o que Ramon estava fazendo. Ela voltou a si do beijo, apressadamente se esquivando: — Não pode... Ramon, com um olhar embriagado, disse: — Você
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