Yago franziu a testa, com um leve traço de desagrado nos olhos. Solange nem sequer olhou para ele e abriu a porta do carro para entrar. No caminho de volta, os dois permaneceram em silêncio. Várias vezes, enquanto Yago parava nos semáforos, ele olhava para Solange, com uma expressão de quem queria dizer algo, mas hesitava. Solange, por sua vez, continuava olhando pela janela, sem demonstrar a mínima intenção de falar com ele. Quando o carro finalmente parou em frente ao prédio de Solange, ela abriu a porta para sair, mas Yago não pôde mais se conter e a chamou: — Sol, o que aconteceu esta noite, com meu pai tramando contra o tio Walter, não tem nada a ver com você... Tem? Solange se virou para olhar para ele, com frieza no olhar. — Por que você acha que isso tem algo a ver comigo? Os olhos de Yago escureceram e, depois de um longo silêncio, ele balançou a cabeça. — Nada, é só que pensei nisso porque você também sumiu por um tempo, então queria perguntar. — Se você r
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