Capítulo 41VICENTE Droga!Eu sabia que não deveria ficar saindo tando de casa. Eu quis agradar Morgana, não queria que ela se sentisse tão presa dentro de casa. Ela parecia tão empolgada em querer comprar as coisas do bebê, percebi que ela tinha ficado chateada, por não poder escolher pessoalmente. Infelizmente, agora não posso reclamar do que deveria fazer ou não, eu sabia que eles estavam tramando algo contra mim, e como eu imaginei, eles queriam que Morgana estivesse junto comigo.Os tiros disparam lá fora, o carro é blindado e estar com os vidros fechados, mas podem não aguentar, sem contar que eles podem atirar no pneu do carro, para nos parar ou causar um acidente. Engatilho a arma, observando Morgana abaixada como eu pedir, nossos olhos se encontram e vejo o tanto que ela estar assustada. Desvio o olhar, sem conseguir vê-la desse jeito.O motorista acelera mais o carro, e os tiros não param. Mais dois carros surgem da rua que acabamos de passar, os tiros que antes estavam a

Capítulo 42VICENTE Se passaram dois dias, desde o atentado. Conversei com meu pai, e ele me lembrou sobre a decisão que eu deveria tomar: Irei apresentar Morgana para o conselho de membros, anunciar que ela espera meu herdeiro e vamos nos casar.Mas, antes, eu preciso conversar com ela.Irei fazer o pedido de casamento, e não queria simplesmente, comprar uma aliança e fazer o pedido. Não, ela merecia mais que isso. Então, pedi a minha irmã, para dá um jeito de fazer uma decoração no jardim dos fundos. Quero algo romântico, ela irá cuidar dessa parte, enquanto eu distraio Morgana, a segurando dentro de casa.Hoje é final de semana. Disse a Morgana que passaríamos o dia juntos, para distrair um pouco a mente e tentar esquecer o que nos aconteceu. Combinamos de assistir filmes na sala de cinema, embora eu não tenha tanta paciência para ficar várias horas de frente para uma tela, aceitei, assim não corro o risco de ela ver a surpresa antes da hora.O dia passou, e ficamos o tempo in

Capítulo 43MORGANA Observei Vicente sair pela porta, percebendo que algo parecia diferente. O clima tenso, era como se denunciasse que algo estava acontecendo. Eu iria dizer para o pai e a irmã de Vicente, para irmos esperar por ele na mesa, quando ouço uma música suave vindo de fora. A melodia era sincronizada, e reconheci ser tocado por violinos. Franzi o cenho, quando Violet se posicionou atrás de mim e deslizou um tecido de seda no meu rosto, colocando em meus olhos.— O que...— coloquei a mão em cima do tecido, sem entender porque ela estava me vendando.— Por favor, confie na sua cunhadinha. — Violet pediu com o tom brincalhão de sempre. Respirei fundo e assenti, enquanto ela me dava instruções para andar e onde pisar.Conforme Violet me ajudava a andar, com os olhos tampados, a música ficava mais alta. Quando ela pediu para eu parar, eu sentia uma movimentação, sabia que tinha mais pessoas em volta. Meu coração estava acelerado, sem saber o que estava acontecendo.Lentamente