POV da DylanDepois de um segundo olhando para ele em choque, abaixei a cabeça em pura submissão. Graças a Deus, era ele e não o rei de verdade. Todos sabemos o que aconteceu da última vez que eu dei um soco nele.— Desculpa, eu... — Lewis foi rápido em me interromper. Eu estava esperando um tapa ou um soco, mas para minha surpresa, nada disso aconteceu. Em vez disso, ele só deu uma risadinha.— Para socos, você até que tem um bom gancho de direita. — Ele viu minha expressão de choque e suspirou: — Eu sei o que você está passando, um soco na cara não é nada, além disso, é bom saber que você ainda está lutando. Surpresa não chegava nem perto do que eu estava sentindo. Ele não ia me punir pela minha violência, e isso por si só foi um choque completo para o meu sistema frágil.— Vamos seguir em frente? — Ele me fez um gesto para sair pelas portas e eu acatei, com os saltos que eu estava usando batendo no chão conforme eu andava, o que machucava mais meus pés por eu não ter usado sapatos

— Desculpe... É que não me chamam de Dali desde que meu pai estava vivo. — Terminei rapidamente meu refrigerante, coloquei o copo vazio na mesa e depois estiquei os membros. Foi realmente um sono decente que eu tinha acabado de ter.— Desculpe, Dylan, será Dylan a partir de agora... Ah, e me chame de Lewis, eu realmente não suporto ser chamado pelo meu título. — Uau, o Beta Real estava disposto a abrir mão do título. Quer dizer, o rei faz isso também, mas eu era a companheira dele. Lewis era apenas o beta, ele não deveria se importar com o que eu o chamava, desde que eu demonstrasse respeito. Sorri levemente e acenei com a cabeça para ele. Eu estava prestes a romper o breve silêncio que houve, mas fui interrompida pelas palavras de Lewis, que rapidamente fizeram minha respiração falhar e causaram um medo apertar meu peito. — Josh está chegando.Lewis foi extremamente rápido em ajeitar seu uniforme real e colocar os sapatos de volta. Ele acenou com a cabeça para mim e eu apressadamente

POV da DylanA maneira como o rei me exibiu para a multidão estava completamente diferente de um mês atrás, quando ele me apresentou ao mundo pela primeira vez. Naquela ocasião, ele foi um pouco agressivo e me machucou, mas ainda assim me mostrou com um certo orgulho, garantindo que o mundo soubesse que eu era dele. Desta vez, no entanto, ele me mostrou com nojo e desprezo.Os flashes das câmeras piscavam na minha cara enquanto todos tentavam capturar minha aparência. O traje marrom de saco de batata, pendia do meu corpo desnutrido e quase cada centímetro visível da minha pele estava coberto de cicatrizes, cortes e hematomas. Eu estava um caco.— Me aceite e tudo isso vai parar! — O rei sussurrou, com os olhos brilhando de falsidade. Ele ajeitou meus cabelos rebeldes atrás da orelha e sorriu para o nojo no meu rosto, bem antes de eu cuspir sangue nele. Era um ato claro de puro desafio, e eu mantinha minha posição. A expressão no rosto do rei, agora salpicado de sangue, era de total ind

POV da DylanEu era fraca, eu sabia disso e, a cada golpe do chicote minha energia se esvaía drasticamente.Golpe após golpe, o rei permitia que minha tortura continuasse. Depois de 15 chibatadas, finalmente deixei minhas lágrimas caírem, não conseguindo mais contê-las. Eu odiava chorar na frente das pessoas, era uma fraqueza que poderia trazer alegria aos seus inimigos, mas eu estava sofrendo demais. No entanto, eu sabia que podia suportar isso, eu aguentaria qualquer coisa que fosse necessário, porque sabia que nada seria pior do que ser marcada e acasalada a uma besta tão cruel.Depois de aproximadamente 30 golpes, eu perdi a consciência por cerca de 5 minutos, antes que ele continuasse. Após mais de 60, mergulhei na escuridão novamente, desta vez por muito mais tempo. Fui acordada por água sendo jogada sobre mim; quando ela escorreu de mim e caiu no chão, estava tingida de vermelho.Minha costa estava inundada de sangue, minha respiração estava errática, meus pulmões ardendo pela f

— Não podemos, eu não posso, você sabe disso. Qualquer forma de contracepção é proibida, Dylan. O que você faria se ficássemos grávidos? — Franzi a testa. Eu conhecia um cara que poderia ajudar. Ele se formou no ano passado e o trabalho dele é dirigir para os distritos durante o comércio. Ele costuma contrabandear coisas, dentro do razoável.— Eu posso conseguir uma camisinha, talvez até a pílula do dia seguinte! — Eu disse com total certeza em minhas palavras. — Eu posso, e você sabe que eu posso. Ninguém precisa saber, Nick. Não vejo por que não podemos ser os primeiros um do outro. Se você não quiser, eu entenderia. — Eu não poderia forçá-lo. Talvez ele não me achasse fisicamente atraente. Quero dizer, ele era um garoto atraente, eu sabia que ele era bonito para a nossa idade, e recebia alguns olhares de flerte, até de alguns licantropos.— Não é que eu não queira, você sabe que, se formos pegos, seremos chicoteados até morrer, e depois seremos forçados a nos casar. — Minha cabeça s