Todos os capítulos do Querido CEO, seu bebê quer te conhecer!: Capítulo 11 - Capítulo 20
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11: Você não é apenas mais uma
Tudo está ocorrendo tão rápido e intensamente na vida de Alice, que não consegue assimilar os acontecimentos. Havia terminado com o namorado e, na mesma noite, conhecido um homem intenso, sincero, mas que era uma incógnita em sua vida.Alice deixou Richard entrar em seu quarto e os dois se deitaram na cama, sem dizer nada. Ele não a soltou do abraço, lhe consolando, e foi no calor daquele abraço, que deixou todas as lágrimas jorrarem, como se quisesse lavar a alma.Em momento algum, Richard pergunta o que está acontecendo por querer respeitar o momento dela. Assim, os dois caem no sono abraçados.Ao acordar pela manhã, Alice percebe estar sozinha na cama. Então, se lembra da noite passada e do quanto foi vulnerável na frente de Richard.Como precisa trabalhar, se arruma e depois vai até a cozinha, onde encontra Richard preparando o café.— Bom dia — ele a saúda sorridente quando a vê.— Bom dia — responde. — Precisa de ajuda? — Pergunta, preocupada em deixá-lo cuidar de tudo.— Não pr
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12: Colocando a culpa para fora
O que Richard quis dizer com aquilo?Aquela frase ficou se repetindo em sua cabeça durante todo o dia, enquanto trabalhava.— Parece estar com os pensamentos distantes. — Laila diz ao se aproximar de Alice, que olha para um projeto em seu computador.— Não consigo me concentrar — revela.— Há algo em específico que está tirando a sua atenção?— Amiga, tudo está tirando a minha atenção nos últimos dois dias.— Vamos sair para comermos juntas, o que acha?— Eu não sei…— Não pense muito sobre isso, apenas vamos!As duas foram comer em um restaurante situado próximo à empresa.— Nunca mais vim neste lugar — diz Alice, olhando para o cardápio.— Nem eu, depois que me casei, só almoço em casa.— Ele gosta da sua companhia, isso é romântico — brinca Alice.— Não caia nesta história de romantismo, ele me quer para uma rapidinha pós-almoço — Laila responde, esperando um sorriso da amiga, mas acaba vendo que Alice fica pensativa. — O que foi, peguei pesado nos detalhes? — questiona.— Não é iss
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13: A culpa não é apenas sua
Laila percebe haver uma grande batalha na cabeça de Alice, ao sentir que ela já está tendo sentimentos por Richard.— Lembra quando nós nos vimos pela primeira vez? — questiona, fazendo com que Alice a encare com o olhar confuso.— Por que está me perguntando isso logo agora? — pergunta.— Me responde, você lembra ou não?— Eu me lembro. Estávamos no último ano do ensino médio e você me perguntou onde era a sala do diretor — Alice responde.— Era o meu primeiro dia naquela escola e eu não conhecia ninguém. Você foi a primeira pessoa que conversou comigo.— Ainda não sei onde você está querendo chegar com essa conversa.— Além de ter me levado à sala do diretor, você me mostrou todos os outros lugares importantes que eu precisava conhecer na escola e, na hora do intervalo, você me chamou para comer com você. Quando saímos, você fez questão de me acompanhar até o meu ponto de ônibus — Laila continua. — Entrei no ônibus e vi você acenando para mim, dizendo que não via a hora de me encont
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14: Um arquiteto renomado
Alice chega em casa refletindo a conversa que teve com a amiga.Enquanto toma banho, recebe um e-mail da faculdade anunciando que a prova foi cancelada para a próxima semana por conta de uma palestra de última hora. Por estar tão imersa em seus pensamentos, nem percebe a notificação no celular. Após sair do banho, procura por uma roupa mais quente e discreta, já que a noite está fria, penteia os cabelos e sai do quarto, se encontrando com Richard na sala.— Boa noite — ele a saúda.— Boa noite — responde, observando-o.Richard está com um terno cinza e seus cabelos estão perfeitamente penteados para trás.— Há algo de errado com a minha roupa? — pergunta, notando que Alice não tira os olhos das suas vestes.— Não, não há nada de errado, você está muito bem-vestido — responde sem graça por não conseguir disfarçar o olhar.— Obrigada pelo elogio, me sinto melhor agora. — Ele também observa a roupa que ela está usando. — Por acaso você vai sair?— Sim, tenho um teste daqui a pouco.— Boa
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15: Coisa do destino
Mesmo tentando disfarçar, Alice e Laila sentiram que o clima ficou estranho naquele lugar, pois as duas colegas de classe só pararam de encará-las quando Richard começou a falar no microfone.Ao escutar Richard falar por uma hora e meia, Alice entende o motivo de ele ser tão bem-sucedido e procurado, já que, impecavelmente, deu um show de retórica naquele lugar. Após a palestra, muitos estudantes se aproximaram para tentar conversar ou tirar uma foto com ele.— Você não vai lá parabenizá-lo? — Laila pergunta, notando que Alice não parece querer se levantar da cadeira.— Eu não — responde, como se aquela resposta fosse óbvia.— Devia ter mais consideração, já que ele olhou para você por diversas vezes enquanto conversava.— Está vendo coisas demais.— Você sabe que não fui eu apenas que notei, viu como aquelas duas que estavam ao nosso lado ficaram quando viram a troca de olhares de vocês.— Falando nelas, para onde é que elas foram?— Estão lá, querendo roubar o seu lugar — Laila apon
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16: Apenas um vinho
Richard consegue fazer Alice deixar seu carro no estacionamento e ir com ele. Ele dirige sério, prestando atenção na estrada, enquanto ela o observa discretamente. Richard tem os cabelos pretos lisos, que deslizam sob seus dedos, quando passa a mão sobre ele, também tem mãos enormes que, enquanto estão firmes no volante, exibem veias grossas.“Essas mãos são tão carinhosas” pensa.— Para onde estamos indo? — pergunta ela, ao perceber estar fantasiando coisas.— Num lugar que gosto muito.— Pode ser mais claro, estou curiosa.— Você verá quando chegarmos — ele responde, sem tirar os olhos do caminho.Sem questionar, ela faz silêncio por um tempo, mas depois voltar a falar novamente.— Aliás, parabéns por hoje, você fala muito bem.— Você gostou?— Sim, muito! Um dia quero ser uma arquiteta renomada como você — revela.— Você será — ele sorri.Alguns minutos após, os dois param em frente a uma grande mansão, com um imenso jardim.— Quem mora aqui? — pergunta curiosa, enquanto desce do ca
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17: Você deve ser especial
— Não, eu não estou desejando nada! — responde nervosa, ao pensar que Richard pode estar achando que ela quer alguma coisa a mais.Alice se levanta rapidamente e tropeça no tapete do chão, caindo em cima da garrafa de vinho que se estraçalha no chão.— Alice, você está bem? — ele se aproxima preocupado, ajudando a levantar do chão.— Estou. Sinto muito. — Se envergonha pela bagunça que fez.— Por que está se desculpando?— Derrubei o seu vinho — diz triste. — Me desculpa mesmo por isso.— Não estou preocupada com isso e sim com você, tem certeza de que não se machucou? — A observa e percebe que o seu vestido está todo manchado de vinho.— Tenho sim.— Vem comigo. — Guiando-a pela mão, a leva pelo corredor da edícula, até chegar em um quarto. — Tire a roupa — ordena.— O quê? — pergunta confusa.— Sua roupa está suja, vou arranjar alguma coisa para você vestir enquanto a coloco na máquina de lavar.— Não é necessário, acho que é melhor me levar para casa.— Não seja teimosa, não pode f
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18: É egoísmo meu?
Alice pensa num jeito de explicar para o ex-namorado a relação dela com Richard, mas naquele momento nem ela mesma sabe o que está acontecendo.— É meio estranho o que vou dizer — diz nervosa. — Mas quando cheguei lá, ele já estava — responde.— Como assim?— Meus pais alugaram o apartamento, sem eu saber — explica. — Acho que eles não imaginavam que eu sairia da sua casa.— Então você está morando lá, mesmo que o apartamento esteja ocupado? — questiona.— Sim, mas ele é uma pessoa legal, me deixou ficar.— Alice! — a adverte. — Você está morando com um estranho?— Ele não é um estranho — corrige. — Eu não tive outra escolha e é por pouco tempo, daqui a uns meses ele vai embora.— Como não teve outra escolha? Poderia ficar na nossa casa, isso evitaria muitas coisas, até mesmo a confusão que causou com a minha mãe.— Endrick, para! — pede. — Você sabe que isso não daria certo.— Vivemos por tantos anos juntos, acha mesmo que eu faria questão de deixá-la lá?— A questão não é essa, voc
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19: Assuma seus sentimentos
O que Endrick acaba de dizer parece profundo, o que a faz questionar sobre o quanto aquilo parece importante para ele.— Não é egoísmo da sua parte, se quiser, podemos ir após a minha formatura.— Eu não sei se tenho muito tempo, Alice, mas não se preocupe com isso, jamais pediria para parar a sua vida por mim, só estou te confidenciando os meus pensamentos.— Você verá que tem mais tempo do que imagina, pode ter certeza disso — diz confiante. — Quando planeja ir?— Daqui a um mês.— Nossa, está praticamente em cima da data.— Talvez seja em cima da hora para você, mas eu já planejava isso por um bom tempo.— Quando estiver lá, deve me enviar bastante fotos e me mandar noticias todos os dias, me dizendo como se sente.— Eu não quero perturbar você.— Acha mesmo que isso será uma perturbação? Endrick, eu me preocupo com você mais do que imagina.— Isso não vai te causar nenhum problema? — questiona-a.— Por que causaria?O telefone de Alice começa a tocar e, por não reconhecer o número
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20: Uma mente conturbada
Que droga de sensação de impotência é aquela que está sentindo?Ao entrar em seu carro, Alice fica parada, olhando para o volante, sem saber o que fazer. Se pergunta: Como a vida pode mudar tão drasticamente em apenas alguns dias?Ela sabia que Endrick sofria, mas não compreendia como poderia ajudá-lo, já que havia dito que não o amava antes mesmo de descobrir que ele estava doente. Queria estar ao lado dele e o apoiar, mas não sabia como fazer sem o deixar chateado.— Como posso assumir algo que nem eu mesma sei o que é? — bate no volante, na intenção de colocar as emoções para fora. — Que droga de vida!Ao notar que descontar a raiva no carro não a levaria a lugar algum, ela dá partida e dirige para seu apartamento. Pensar que quando chegasse iria encarar Richard a deixava ansiosa, pois não sabia como deveria agir.Ao chegar em casa, abre a porta discretamente, concluindo que no momento deveria fugir dele. Ela tira os sapatos e os carrega nas mãos, enquanto passa pelo corredor, só p
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