Assim que as portas se abrem, entramos e o som da risada contagiante da Ayumi me faz parar no lugar. Irei acabar com aquele momento em que realmente a ouço sorrir. Mas que amigo seria eu, se a deixasse continuar sendo enganada? Isso não é certo, não posso deixar isso acontecer. Quando dou por mim, estou sozinho no corredor.Caminho e vejo Evelyn se sentando ao lado da mulher e Ayumi, que está sorrindo quando me vê, seu sorriso morre. Vou até elas e deixo o envelope em cima do balcão ao meu lado.— Você chegou cedo, estamos apenas comendo antes de irmos para o apartamento.— Você não vai para lugar nenhum! — Digo entre dentes com raiva e ela me olha de cara fechada. Quando vai falar algo, Evelyn chama sua atenção.— Yumi, ainda não conheço a sua mãe.— Verdade… ainda não tive tempo para apresentá-las, me perdoe Evy, é que tudo anda uma bagunça — fala olhando para mim. — Essa é a minha mãe Ruth, mamãe essa é a Evy, minha salvadora, amiga e irmã! — Diz sorrindo e Evelyn se levanta indo p

— Maria Acosta, você está presa por falsidade ideologia, roubo, falsificação de documentos, falsificação ideológica e assassinato. — Ale a algema e a traz até nós.— Não, não, isso é um engano! Eu sou a mãe da Ayumi, eu tenho provas! Eles estão mentindo, eles estão querendo me separar da minha filha! — Ruth diz gritando e se debatendo enquanto Mayke a algema. — Assassinato? — Eu, Evelyn e Yumi perguntamos. Evy ainda está com o celular no ouvido, acredito que esteja falando com Paul. — Sim, ela é procurada na Argentina pela morte do marido Leonardo Acosta. — Ela disse que o marido havia morrido, que ele havia lhe ajudado a me encontrar… — Ayumi diz com os olhos cheios de lágrimas. — Agora que descobrimos tudo, nos conte por que você ia ao orfanato? — Evelyn pergunta. — Por que tinha fotos da Ayumi quando criança? Você conheceu a mãe dela? — Assim que ela diz, Yumi vira a cabeça tão rápido com os olhos arregalados.— Eu acompanhei, sim, o crescimento da Ayumi, eu a vi crescer naquel

Foi um baque, para mim, descobrir que fui enganada, eu realmente achei que teria encontrado a minha mãe e que meu sonho tinha se realizado.Lembranças…Estou aqui trancada nesse quarto. Como pude ser tão idiota ao ponto de não me atentar aos detalhes? Como pude não ir mais a fundo nessa história? Eu realmente me deixei levar. Sou tirada dos meus pensamentos com o som de alguém batendo na minha porta e sei que é ele. — Léo, por favor, me deixe quietinha. — Smile, sou eu, vim para conversar com você, abra a porta. — Ouço a voz de Havah. Me levanto, indo até a porta e a abro. Ela sorri e entra no quarto. Fecho a porta e ela se senta na minha cama dando tapinhas com a mão ao seu lado, para que eu vá me sentar. — Venha, vamos conversar &md

Meu coração parecia estar apertado e cada vez mais acelerado, a cada palavra que saía de sua boca, minha vida era um quebra-cabeça, e agora parecia que as peças estavam se encaixando, eu só não sabia definir quais eram os meus sentimentos ao ouvir tudo aquilo. Ele parecia nervoso e ansioso ao mesmo tempo, as mãos de Kaléo apertam a minha para me passar a coragem e o conforto de sempre, dizendo silenciosamente que estaria ao meu lado, podia sentir meu corpo trêmulo pela avalanche de emoções que estava sentindo. Mas agora, eu pelo menos tenho as respostas que tanto procurava, finalmente ele estava ali e agora eu poderia descobrir quem realmente eu era. — Agora só falta o exame de DNA para não termos mais nenhuma dúvida! Tudo bem para você, Ayumi? — Sheyla pergunta.— Claro, o dia que vocês marcarem, irei. — Digo olhando para el

Alguns dias antes…Bebo mais um gole da minha bebida e não saem da minha cabeça aquela foto e nem o que Evelyn me disse. Anos atrás, quando fui para casa naquele dia com a minha amante, descobri que Sheyla estava grávida e foi o melhor dia de minha vida, pois a notícia da gravidez salvou o nosso casamento. Quer dizer, por alguns anos, até que ela descobrisse que eu a havia traído e então veio o fim.Lembranças…— Desde quando você me trai? — Pergunta com os olhos cheios de lágrimas. — Tive um caso de quase três anos com uma mulher — Digo com a cabeça baixa. — Não posso acreditar nisso! — Ouço a sua voz embargada. — Como pode fazer isso? — Levanto a cabeça olhando para ela. &mda

Dias Atuais…Meu celular toca, pego o celular vendo o número dela. — Oi, Anelize. — Olá, lindo, já estou chegando a San Diego, mas vou direto para a empresa resolver sobre aquele assunto. — Passo a mão pelo meu rosto e não sei como esse assunto acabou parando na imprensa. — Muito obrigado e você já arrumou um lugar para ficar? — Não, eu nem tive tempo de ver algum hotel… — Diz com uma voz manhosa. — Pode vir ficar aqui, imagino que vai estar muito cansada.— Obrigada gato! Vou desligar que já estamos chegando, nos vemos depois. Beijos Léo… — Fala e sorri. Desligo e suspiro, eu não terei paz!  ••••••• 🌺🦋🌺 &

Estávamos empenhados em revelar toda a verdade, até mesmo Tayson estava nos ajudando a achar provas, porque a minha palavra não adiantaria. Eu sei que não devo nada a ninguém, mas era o meu nome e o nome da minha construtora que estavam em jogo. No entanto, eu sabia que a situação tinha criado uma tensão entre nós, e eu me perguntava se as coisas voltariam a ser como antes. Eu sei que, às vezes, as emoções podem se complicar em um ambiente de trabalho, e que é importante estabelecer limites, ser claro sobre as expectativas desde o início para evitar mal-entendidos e conflitos futuros, mas parecia que Anelize estava disposta a ganhar o seu prêmio. Saio dos meus pensamentos com alguém batendo em minha porta. — Entra! — Digo empurrando a cadeira para trás e olhando para a porta. Ayumi coloca a cabeça para dentro do escrit&oac

Estou indo para casa depois de um longo dia de trabalho, exausto e ansioso demais para me jogar no meu sofá confortável, que foi feito especialmente para mim. Zaryn Feigh é um designer de interiores renomado de Paris e fez um sofá especialmente para mim. Ele disse que o sofá foi inspirado em mim. Falou que o sofá é imponente, com a cor dos meus cabelos que são em um castanho ruivo e meu sofá é vermelho, de couro e muito confortável. Fiquei encantado e feliz quando recebi sua chamada de vídeo e ele dizendo que o sofá estava chegando. Agora quero chegar em casa, tomar um banho e relaxar um pouco. As portas duplas se abrem e entro, assim que saio do corredor colocando as chaves no aparador e vou colocar a minha pasta, ouço gemidos. Me viro vendo Ayumi e Mayke se pegando no meu sofá preferido. Fico chocado e não sei o que fazer, eu… Desde quando é qu

— Por favor, Léo. — Ela diz com aqueles olhos enormes olhando para mim, parecendo o gato de botas. — Ok, ok. — Falo em um suspiro, apenas para deixá-la feliz. — Sério? Ai, Léo… — ela se levanta do seu lugar e se joga em cima de mim, quase derrubando as coisas da mesa. — Obrigada, obrigada e obrigada! — Fala dando beijos em meu rosto e me abraçando. — Preciso ir para a empresa Yumi. — Digo e ela me olha sem entender. — Claro. — Se levanta voltando para o seu lugar. Me levanto indo para o meu quarto, para terminar de me arrumar. Olho para o sofá quando passo pela sala, indo em direção às escadas e aquela imagem mais uma vez vem à minha mente. Minhas mãos começam a tremer incontrolavelmente e minhas pernas querem fraquejar, mas respiro fundo e ainda, sim, quero

 Dias depois…Termino de me arrumar e saio do quarto descendo as escadas rapidamente. Assim que passo pela sala, Ayumi está sentada no sofá lendo um livro e Anelize está de costas na sacada falando no celular. — Estou indo. — Digo parado em frente ao corredor que dá para as portas duplas. Anelize se vira me olhando, passa a língua nos lábios, sorrindo, desligando e entrando. — Uau! Está muito gato e... — Ela vem andando se aproximando. Assim que chega ao meu lado, cheira meu pescoço. Sinto a ponta de seu nariz na minha pele, causando um leve arrepio. — Está muito cheiroso! Olho para ela que sorri e se afasta, observo atrás dela o olhar da Ayumi para a Anelize, acho que se ela pudesse, a esganava. Assim que percebe que estou olhando para ela, sua postura muda. — Ok, di