Sofia estava brincando alegremente com seu filho pequeno, Javier, no vasto pátio da mansão escondida entre as árvores nos arredores da Capitalia. A risada de Javier, tão inocente e cheia de vida, ecoava no ar, contrastando com a tensão que Sofia sentia por dentro. De vez em quando, seu olhar se desviava para os cantos escuros do pátio, para as sombras que se moviam com o vento. Havia uma sensação constante, um formigamento na parte de trás do pescoço que lhe dizia que estavam sendo observados. Toda vez que virava a cabeça, ela esperava ver uma figura desconhecida perseguindo-os na escuridão, mas sempre se deparava com os rostos familiares dos seguranças. Ela lembrava a si mesma que eles estavam ali para protegê-las, que a presença deles era necessária devido ao perigo que as espreitava. Mas, por mais que tentasse argumentar consigo mesma, não conseguia se livrar daquela sensação de desconforto. —Preciso me acostumar com isso— disse a si mesma, tentando ignorar o medo que se aninhav
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