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Todos os capítulos do Meu pequeno e grande segredo: Capítulo 131 - Capítulo 140
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130 MIA ll
 Em meio ao silêncio, Fenício reflete profundamente sobre seus sentimentos e as consequências de sua decisão. Finalmente, ele se decide. —Mia, entendo seus desejos e sinto a sinceridade em suas palavras. Mas você deve entender que minha vida é cheia de perigos e não posso garantir a você uma vida estável. Além disso, tenho meus próprios medos e inseguranças que preciso enfrentar. Não quero magoar você nem colocar seu bem-estar em risco. Não acho que seja uma boa ideia você morar comigo. Mia ouve atentamente as palavras de Fenício, sentindo uma mistura de decepção e compreensão. Embora deseje estar ao lado dele, ela também entende os obstáculos que se interpõem
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131 UM PASSEIO PELO LAGO
Sofia não tem certeza se deve dar um passeio e deixar o filho com a Sra. Elvira, que insiste que quer mostrar algo especial ao neto. Javier está se afeiçoando muito à avó e ri animado quando ela pergunta se ele quer ir com eles, correndo para ela.—Vamos, Sofi, deixe o menino curtir a avó— diz López, puxando-a pela mão depois de conversar com Fenício. —Você vai adorar o lago, tenho certeza de que está cheio de flores de todos os tipos, deve haver até nenúfares. E você deve ter cisnes também.—Cisnes? Sério? Você não acha que o Javi vai gostar deles? Sofia fica animada com a ideia. López entende que Sofia tem medo de deixar seu filho sozinho com a sogra. Ela s
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132 UM PASSEIO PELO LAGO ll
 López permanece em silêncio por alguns instantes, refletindo sobre as informações que acabou de receber. Ele está intrigado e preocupado com o que poderá descobrir sobre a história misteriosa de seu avô.—Como vão as coisas na empresa, Bee? —pergunta López com interesse.—Na estrada, César. Você está à frente do seu tempo, mandando todos os seus funcionários trabalharem em casa. Estou supervisionando tudo e me certificando de que tudo passe pelos meus controles antes de entrar e sair dos seus servidores— responde Bee com confiança na voz. López sorri de satisfação com o elogio de Bee. Há muito tempo, ela mesma havia feito essa sugestã
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132 FENÍCIO
Fenício recebeu uma ligação urgente de um de seus homens em Santa Mônica. O homem lhe informou que Delia e Montenegro haviam chegado à clínica e que era necessário evacuar. Preocupado com a segurança de Mia e de sua mãe, ele rapidamente instruiu seus homens a ficarem vigilantes enquanto ele organizava como tirá-las de lá.   No entanto, ele não sabia que Delia já estava dentro da clínica com os homens de Montenegro. —Olá— Delia e Montenegro cumprimentaram a recepcionista do hospital, —estamos aqui para ver minha mãe, Azucena Valverde, que acabou de passar por uma cirurgia. A recepcionista pesquisou no computador, mas não encontrou nenhum registro com esse
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133 FENÍCIO ll
 Enquanto isso, no telhado do hospital, Eustáquio encontrou o helicóptero e se preparou para decolar. Ele carregou cuidadosamente as duas mulheres desmaiadas e as colocou nos assentos traseiros. Ele sabia que cada minuto contava e que eles tinham de chegar a um lugar seguro o mais rápido possível.—Vocês, saquem suas armas e atirem no primeiro que aparecer— ordenou aos outros três, que assentiram e obedeceram.—Para onde estamos indo? —Não sei, o chefe vai nos dizer, mas, por enquanto, para bem longe daqui. O helicóptero decolou rapidamente, voando no céu noturno, deixando os homens de Montenegro atirando sem efeito. Eustáquio dirigia com destr
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134 SOFIA
Sofia estava brincando alegremente com seu filho pequeno, Javier, no vasto pátio da mansão escondida entre as árvores nos arredores da Capitalia. A risada de Javier, tão inocente e cheia de vida, ecoava no ar, contrastando com a tensão que Sofia sentia por dentro. De vez em quando, seu olhar se desviava para os cantos escuros do pátio, para as sombras que se moviam com o vento. Havia uma sensação constante, um formigamento na parte de trás do pescoço que lhe dizia que estavam sendo observados. Toda vez que virava a cabeça, ela esperava ver uma figura desconhecida perseguindo-os na escuridão, mas sempre se deparava com os rostos familiares dos seguranças. Ela lembrava a si mesma que eles estavam ali para protegê-las, que a presença deles era necessária devido ao perigo que as espreitava. Mas, por mais que tentasse argumentar consigo mesma, não conseguia se livrar daquela sensação de desconforto. —Preciso me acostumar com isso— disse a si mesma, tentando ignorar o medo que se aninhav
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135 SOFIA ll
Sofia não pôde deixar de notar como a sogra cobriu a foto de um homem, ao ver que ela havia olhado para ela. Ela não tinha certeza, mas o homem lhe parecia familiar. Ela não quis ser indiscreta e não perguntou. Com um último olhar para o filho, Sofia foi para o quarto. Seu coração batia forte com uma mistura de ansiedade e determinação quando ela abriu a porta e vasculhou sua bolsa de trabalho. Lá, no centro, estava o computador esperando por ela. Sofia sempre foi meticulosa com seu trabalho. Cada arquivo, cada documento, cada projeto era perfeitamente organizado e detalhado em seu computador. Ela sabia que essa precisão era uma das razões pelas quais César confiava tanto nela em assuntos de trabalho. Ela pegou o computador e foi até onde o marido estava tentando resolver algo. Ela se sentou em frente a ele, já pronta, abriu os arquivos relacionados aos contratos de venda do novo telefone e começou a analisá-los. —Está tudo aqui, amor— disse ela, mostrando-lhe o arquivo, —veja,
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136 O FANTASMA DO PASSADO
Cesar abraçou Sofia, seu corpo relaxado após a árdua sessão de amor. Em um movimento fluido, ele a ergueu nos braços e se dirigiu ao quarto do casal. Entraram no banheiro, um espaço amplo e iluminado, perfeito para relaxar. Mas, apesar da atmosfera tranquila, César notou o silêncio de Sofia. Ela parecia perdida em pensamentos, com o olhar distante e preocupado. Ele conhecia aquela expressão, sabia que algo a estava incomodando. —O que você tem, Sofi? —Ela perguntou, com a voz cheia de preocupação. — Você está preocupada com o Javi? O Fenício está com eles, eu pedi especificamente que ele fosse o segurança do nosso filho. Você não tem nada a temer. Sofia
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137 O FANTASMA DO PASSADO ll
 César parecia perdido, com o olhar cheio de dor e confusão. Lembrando-se agora das coisas que sua mãe havia dito ao avô no cemitério, será que era verdade? Será que seu avô havia sido tão cruel a ponto de fazer algo assim com sua pobre mãe? Sofia apertou a mão dele, tentando transmitir seu apoio. Ela não tinha todas as respostas, mas estava determinada a ajudá-lo a descobrir a verdade.—Eu não sei, César— disse ela finalmente. —Mas juntos podemos descobrir. Você não está sozinho nisso. César assentiu, com o olhar cheio de determinação. Ele sabia que tinha de descobrir a verdade, para seu próprio bem-estar emocional e o de toda a família.—Então, quem você acha que é esse homem da foto?  Por que você o viu em Santa Mônica e disse que a mamãe o tem no álbum dela
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138 CHOQUE DE REALIDADE
Mia piscou várias vezes, tentando assimilar o que estava vendo. Ela não conseguia acreditar que Fenício estava ali, ao seu lado. Virou a cabeça, como se estivesse procurando algo ou alguém, e parou quando ouviu as palavras dele.—Minha mãe está bem? — perguntou Mia com a voz trêmula, sem tirar os olhos dele. —Onde estamos? O que aconteceu?—Ela está bem, na sala ao lado. Um médico a examinou e a viagem não lhe causou nenhum problema. O que eu não sabia era por que você não acordou. Você está bem? Fenício parecia preocupado e olhou para ela, antes de começar a contar que Delia e Montenegro os haviam encontrado na clínica e tentado sequestrá-la, mas que s
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