A semana voou e, de repente, era sexta-feira. Meus dias se dividiam entre a casa da Cristine e a do Murilo. Pela manhã, eu me perdia na companhia da minha amiga. Quando Murilo chegava do trabalho, seus olhos brilhavam ao me encontrar e, juntos, seguíamos para a minha casa, antes de irmos para a dele, um ritual que se tornou nossa rotina. Cada noite ao lado de Murilo se desdobrava em uma nova descoberta, um véu sutilmente retirado, revelando um universo de afeto e sensações ainda inexploradas. Ainda guardo minha virgindade, não por uma decisão consciente, mas por um respeito mútuo ao ritmo do nosso relacionamento. Murilo, sempre atencioso, insiste em esperar, querendo que eu esteja completamente segura da minha escolha. Confesso que, às vezes, a espera se torna um desafio, pois cada momento em seus braços é uma jornada por territórios de ternura e intensidade emocional, que eu jamais havia navegado. A delicadeza com que suas mãos e lábios traçam minha pele, despertam em mim um turb
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